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Especialista alerta que as manchas de óleo estão virando uma tragédia ambiental e que não deveria ser assim |
“Estamos sendo feitos de tolos”, diz com revolta diante dos erros nessa situação a cientista Yara Schaeffer Novelli, doutora e professora senior na Universidade de São Paulo (USP) sobre mais esse desastre ambiental no Brasil. Agradecemos um link de informação que nos enviou nesta pauta Gregório Bacic, produtor cultural e homem de TV em São Paulo. A seguir, aqui no blog da ecologia e da cidadania Folha Verde News um resumo de toda essa situação crítica, em matérias como de Raíssa Ebrafim (Marco Zero) e de Gisele Maia (DCM, site Diário do Centro do Mundo), além destas e outras matérias questionam o lado da saúde pública, também consultamos o tal de bom senso, algo que anda em falta no país. Confira a seguir, OK?
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Já passou da hora de se buscar solução para este e outros problemas ambientais do país |
A revolta consciente de Yara Schaeffer Novelli,
doutora da USP e especialista em desastres no meio ambiente, dá o tom nesse que é o maior acidente ambiental do Nordeste. Ela foi a primeira perita judicial da primeira ação
civil pública movida no Brasil por danos ambientais, em 1983, num rompimento de
oleoduto da Petrobras na Baixada Santista. Naquela época, o Brasil tinha recém-publicado e
regulamentado a Lei 6938, de 1981, da Política Nacional do Meio Ambiente. Desde então, leis, normas, protocolos, planos
nacionais e experiências foram sendo acumulados.Marcos legais não faltam, mas eles não estão sendo
cumpridos. Esta é a questão, que precisamos enfocar por todos os ângulos. O descaso e o silêncio ou até o desgoverno do governo federal neste setor são preocupantes. Por exemplo, diante disso, a Marco Zero Conteúdo conversou por quase 1h com a cientista Drª Yara Novelli, considerada umas das maiores conhecedoras do
assunto no país e sócia-fundadora do Instituto Bioma Brasil: “Nós (o Brasil) começamos com o pé errado. Mas, com
todo esse tempo – as primeiras manchas de óleo apareceram em 30 de agosto –,
para mim foi intencional não se envolver pessoas e grupos que poderiam
definitivamente ter colaborado. Teríamos tudo para ter agido de forma
organizada, legal e dentro das normas desde o primeiro momento em que se
avistou óleo chegando às praias. Os satélites funcionam. E não precisa de muito, está tudo aí no Google”,
avalia esta autora de mais de 100 artigos científicos, que ajudou a organizar mais de 40 livros e pesquisas.
(Confira depois na seção de comentários deste blog, mais detalhes, mais informações, mais dados, no vídeo hoje aqui a gente abrirá em seguida espaço para a visão do Greenpeace sobre estes fatos)
A Lei 9.966, de 2000, estabelece o que deve ser feito em termos de prevenção, controle e fiscalização de poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional. São os princípios básicos a serem seguidos por todos os tipos de embarcações, portos, plataformas e instalações, nacionais ou estrangeiros, que estejam em águas brasileiras. Este é o ponto central desta situação crítica e limite.
(Confira depois na seção de comentários deste blog, mais detalhes, mais informações, mais dados, no vídeo hoje aqui a gente abrirá em seguida espaço para a visão do Greenpeace sobre estes fatos)
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Prejuízos ao turismo, à saúde, à biodiversidade, à ecologia do meio ambiente |
A Lei 9.966, de 2000, estabelece o que deve ser feito em termos de prevenção, controle e fiscalização de poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional. São os princípios básicos a serem seguidos por todos os tipos de embarcações, portos, plataformas e instalações, nacionais ou estrangeiros, que estejam em águas brasileiras. Este é o ponto central desta situação crítica e limite.
A maior especialista do país em danos ambientais está zangada e não é para menos, Yara Schaeffer Novelli, professora doutora da Universidade de São Paulo (USP), vem acompanhando estarrecida as notícias sobre o derramamento de óleo no litoral do nordeste, por motivos diferentes dos da maioria de nós. Segundo suas recentes declarações à jornalista Gisele Maia (DCM), nenhum dos diversos recursos disponíveis no Brasil, técnicos, legais e humanos, foram acionados da maneira que se exigiria em um desastre de tal proporções. Drª Novelli assegura que o Brasil conta com os melhores cientistas para lidar com a situação, técnicos preparados em órgãos governamentais estratégicos, satélites de alta precisão e uma série de leis, há tempos formuladas, que explicitam o be-a-bá do que deve ser feito em um momento assim. A lei e esta estrutura mostram tim tim por tim tim as ações a serem tomadas quanto à prevenção, controle e fiscalização de poluição causada por derramamento de óleo e outras substâncias em águas brasileiras. Além de todas essas instruções contidas na Lei 9.966, Novelli explica que o Brasil dispõe, ainda, das chamadas Cartas SAO (Cartas de Sensibilidade Ambiental a Derramamentos de Óleo), que orientam o mapeamento: "Estas cartas identificam a sensibilidade ambiental que deve ser protegida, os recursos biológicos sensíveis ao óleo. Está tudo lá, cheio de figurinhas, mapa, bichos, atividades socioeconômicas que podem vir a ser prejudicadas”, orienta a Drª Yara Schaeffer Novelli,
“Começo a desconfiar que existe algo mais ou uma ordem superior para que alguns técnicos não se manifestem. Essa mudez total, esse silêncio, só podem ser orquestrados. O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) se calou, mas eles têm oceanógrafos físicos e pessoal especializado em estudo de imagens de satélite de primeira qualidade. Como alguém vê as manchas chegarem às praias e não aciona as imagens dos satélites? Elas dizem onde as manchas estavam ontem, onde estavam antes de ontem. Se alguém foi impedido de divulgar, isso é muito sério”, questionou a cientista da USP.
Fontes: DCM - Green Me - Marco Zero - Viomundo
folhaverdenews.blogspot.com
“Começo a desconfiar que existe algo mais ou uma ordem superior para que alguns técnicos não se manifestem. Essa mudez total, esse silêncio, só podem ser orquestrados. O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) se calou, mas eles têm oceanógrafos físicos e pessoal especializado em estudo de imagens de satélite de primeira qualidade. Como alguém vê as manchas chegarem às praias e não aciona as imagens dos satélites? Elas dizem onde as manchas estavam ontem, onde estavam antes de ontem. Se alguém foi impedido de divulgar, isso é muito sério”, questionou a cientista da USP.
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Até times de futebol protestam contra as manchas... |
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O povo tem boa vontade mas a solução é técnica, existe e precisa ser acionada, dizem pesquisadores |
Fontes: DCM - Green Me - Marco Zero - Viomundo
folhaverdenews.blogspot.com
Mais tarde, aqui nesta seção, mais detalhes, mais dados e informações, também opiniões e mensagens, venha conferir depois.
ResponderExcluirVocê pode postar direto aqui a sua opinião ou notícia sobre estas manchas de óleo, nos mande sua charge ou foto ou vídeo, pode desde já então nos enviar pro e-mail do nosso editor padinhafranca603@gmail.com (mais tarde estaremos postando por aqui).
ResponderExcluir"Creio que a grande mídia deveria discutir mais profundamente esta questão das manchas de óleo, esta crítica desta cientista da USP precisa ser ouvida": comentário de Neusa Ferreira da Silva Salles, do Rio de Janeiro, que se prepara para estudar Oceanografia.
ResponderExcluir"A Lei 9.966, de 2000 estabelece as ações a serem tomadas quanto à prevenção, controle e fiscalização de poluição causada por derramamento de óleo e outras substâncias em águas brasileiras. Ela abrange princípios básicos para todos os tipos de embarcações, portos, plataformas e instalações, nacionais ou estrangeiros, em águas brasileiras. Descreve também as providências a serem tomadas a partir dos primeiros registros de aparições de óleo, incluindo o método para a classificação, prevenção e transporte das substâncias. A legislação explicita, também, de quem é a responsabilidade no mapeamento das áreas ecologicamente sensíveis, visando protegê-las": comentário extraído da mate´ria do site DCM, Diário do Centro do Mundo.
ResponderExcluir"Além da Lei 9.966, as Cartas SAO identificam a sensibilidade ambiental que deve ser protegida, os recursos biológicos sensíveis ao óleo. Está tudo lá, cheio de figurinhas, mapa, bichos, atividades socioeconômicas que podem vir a ser prejudicadas”: comentário de Yara Schaeffer Novelli, doutora e professora senior na Universidade de São Paulo (USP) sobre mais esse desastre ambiental no Brasil, no site Viomundo.
ResponderExcluir"Não foram tomadas nem mesmo medidas muito simples e baratas, como colocar palha de coqueiro nas praias para absorver o óleo. Quanto aos recursos humanos e tecnológicos, a crítica ao governo federal e ao Ministério do Meio Ambiente é não só pela ignorância e morosidade na atuação, mas também no caso questionando as causas do silêncio de técnicos que são preparados para agir adequadamente em uma situação assim.
ResponderExcluirá possível que não fizeram nada disso? Eu, uma idosa de 76 anos, fico sabendo disso e o seu ministro do Meio Ambiente não sabe? Por que ele não perguntou aos técnicos do ministério, Ibama, ICMBio, que são competentes? E isso eu afirmo e assino embaixo” […] “Estou realmente abismada e aborrecida. Estamos passando para os brasileiros, que ouvem essas notícias há mais de um mês, que a gente paga aos pesquisadores que não sabem dizer nada. Não posso ver uma coisa dessas e não reagir. Temos obrigação legal e cidadã de tentar contribuir e colaborar. Fomos financiados a vida inteira pra fazer uma devolutiva para sociedade”: comentário também da cientista Drª Yara Schaeffer Novelli, da USP, no site Marco Zero.
"A própria Lei 9.966 mostra desde o que deve ser feito quando se registram as primeiras aparições de óleo, como classificar, controlar, prevenir e transportar as substâncias, incluindo marcos legais de infrações e punições, além de elencar quem são os responsáveis pelo cumprimento. A legislação está em vigor porém, não está sendo cumprida": comentário extraído do site Green Me.
ResponderExcluir"Hoje jogam Bahia X Ceará pelo Campeonato Brasileiro na Fonte Nova em Salvador, o jogo será mostrado pela TV para todo o país e o time baiano vai usar camisas com manchas de óleo bem visíveis para protestar contra a poluição das praias do nordeste, o povo colabora, voluntários tem ajudar, mas chegou num ponto que é preciso uma solução real, o problema está é aumentando": comentário de João Pedro Gomes, torcedor do Ceará, que está em Salvador para acompanhar o jogo: "Muita gente nem está indo à praia por causa das manchas, até pode contaminar peixes e prejudicar a saúde das pessoas",
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