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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

UMA JOVEM CIENTISTA BRASILEIRA VENCEU O PRÊMIO DE MEIO AMBIENTE DA ONU COM UMA SOLUÇÃO SOLAR PARA PURIFICAR ÁGUA NAS REGIÕES COM CARÊNCIA HÍDRICA

Anna Luisa Beserra recebeu o prêmio da Organização das Nações Unidas por desenvolver tecnologia para filtrar água algo essencial no Nordeste e em todo semiárido do Brasil 



O Aqualuz tem um alcance socioambiental


Outros cientistas de outros países com menos de 30 anos foram também reconhecidos por desenvolverem idéias inovadoras para resolverem problemas globais e esta brasileira de 21 anos (Anna Luisa Beserra) já formada em Biotecnologia pela Universidade Federal da Bahia (ela nasceu em Salvador), venceu o concurso global pela região da América Latina e Caribe: a jornalista Jennifer Ann Thomas está destacando esta premiação no site da Veja, uma conquista também noticiada pela BBC e divulgada pela própria ONU em todo o mundo. Aos 15 anos (ainda em 2013) Anna já teve um apoio do CNPq para suas pesquisas  e depois a partir de 2015, conseguiu avançar seu invento socioambiental graças ao Instituto Tim, AWC.



Anna buscou simplificar porque povão precisa de soluções avançadas mas simples


"O mais difícil foi simplificar o processo solar de livrar a água de vírus e bactérias para fazê-la potável, usando a própria radiação ultravioleta, o povo precisa de tecnologia simples para usar no dia a dia" (Anna Luisa Beserra)

O projeto Aqualuz recebeu apoio de pesquisadores das universidades federais da Bahia e do Ceará


Anna Beserra foi uma das vencedoras do Prêmio Jovens Campeões da Terra, promovido pela ONU. Ela é a primeira brasileira a ganhar esta competição. Ao todo, sete jovens de diferentes regiões — África, América do Norte, América Latina e Caribe, Ásia e Pacífico, Europa e Ásia Ocidental — foram selecionados e receberão prêmios e apoio em dinheiro no dia 26 de setembro, durante a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas e a Cúpula de Ação Climática. Anna Luisa Beserra começou a desenvolver seu projeto Aqualuz ainda no ensino médio, inspirada em tornar potável a água da chuva e de cisternas ou poços em regiões com escassez hídrica, vai receber agora um apoio de cerca de 100 mil reais para investir em seu invento, que já atende 250 pessoas no semiárido brasileiro e agora ainda em 2019 poderá socorrer perto de 700 famílias. 


A jovem cientista comprova a força da tecnologia sustentável para solucionar problemas


Desde o colegial e depois na faculdade de Biotecnologia, Anna durante as aulas sempre pesquisava sobre a seca no semiárido, a jovem cientista se motivou a criar algo que pudesse solucionar o problema: “Esta foi a minha grande oportunidade. Sempre quis ser cientista e vi na pesquisa uma oportunidade para criar uma tecnologia viável e de baixo custo”.  O Aqualuz é um filtro que purifica a água da chuva coletada por cisternas instaladas em áreas rurais, onde a água tratada não é acessível. Mais de um milhão de pessoas sofrem por falta de acesso a água no Brasil. Com a invenção de Anna Luisa, a água da cisterna é purificada por meio de raios solares e um indicador muda de cor quando o líquido está seguro para o consumo. De fácil manutenção, o sistema pode durar até 20 anos.

No interior da Bahia e do Ceará muita gente...
 ...já está utilizando o Aqualuz no dia a dia

(Confira na seção de comentários deste blog de ecologia e de cidadania mais algumas informações sobre este projeto Aqualuz, sobre a premiação da ONU, sobre a escassez hídrica e doenças transmitidas por água suja, segundo a OMS. Depois no vídeo oficial das Nações Unidas mais detalhes)




O movimento ecológico, científico e de cidadania agradece a solução solar da jovem cientista

FontesVeja - BBC - ONU - folhaverdenews.blogspot.com

8 comentários:

  1. "O prêmio de Meio Ambiente, com um apoio a este projeto Aqualuz será entregue durante a Assembléia Geral da ONU, dia 26, com a presença de vários países na cúpula climática, uma solução solar, simples, eficaz para tornar a água potável e evitar doenças em regiões mais secas": comentou Inger Andersen, diretora executiva alemã de Ambiente da Organização das Nações Unidas.

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  2. "O projeto Aqualuz aproveita a radiação ultravioleta do Sol para purificar a água, deixando ela livre de vírus e de bactérias, ficando potável": comentário extraído do vídeo da ONU sobre o prêmio de Meio Ambiente.

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  3. "Apenas em 2016, quando se fez o levantamento, 1,4 milhões de pessoas morreram por doenças diarréicas, causadas por uso de água não potável", comentário sobre o prêmio da jovem cientista brasileira e baiana feita em notícia da OMA, Organização Mundial da Saúde.

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  4. Depois mais tarde, mais informações e comentários, venha conferir a nova edição desta seção do blog. Você pode também por direto aqui sua opinião, se preferir, mande o conteúdo pro e-mail do editor deste blog que assim depois a gente edita aqui, mande para padinhafranca603@gmail.com

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  5. "Maravilhosa esta garota cientistas, é a nossa Greta Thunberg, no caso da ciência, aliás pelo que entendi, as duas vão se encontrar em Nova York, uma para receber o prêmio e a outra para falar na Assembléia Geral da ONU sobre meio ambiente, é o destino": comentário de Maria Luíza dos Santos Alves, de São Paulo, redatora em agências de publicidade.

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  6. "No primeiro semestre da faculdade, Anna Luisa fundou uma startup com o apoio do Academic Working Capital, do Instituto TIM. A partir dali, o desafio foi entender a forma de encontrar um modelo de negócios sustentável e manter o objetivo de atingir o maior número de pessoas beneficiadas possível. Atualmente, a tecnologia que ela desenvolveu já é um produto presente em cinco estados da região nordeste e com 53 unidades implantadas em propriedades rurais": comentário que extraímos da reportagem do site da revista Veja.

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  7. "O planeta com estresse hídrico está sofrendo o peso da extração incessante, da poluição e da mudança climática. É necessário encontrarmos novas formas de proteger, reciclar e reutilizar esse precioso recurso. Tornar a água potável acessível e segura a todos e todas é vital para atingirmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”: comentário da diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Inger Andersen.

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  8. O reconhecimento após o anúncio do prêmio da ONU motivou a cientista a querer ir além. “É um estímulo para melhorar o modelo de negócios e conseguir novas parcerias. Quero ter pontos de partida para expandir a tecnologia para a África, Índia e outros países da América Latina. Quanto mais unidades implantadas, maior o número de pessoas beneficiadas. Quero desenvolver a tecnologia para mudar vidas”: comentário de Anna Luisa Beserra, a jovem cientista entrevistada pela BBC News.

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