HOJE JÁ ESTAMOS ADIANTANDO AQUI UMA DISCUSSÃO DOS CIENTISTAS SEMANA QUE VEM NA ASSEMBLEIA DA ONU SOBRE MEIO AMBIENTE A BEM DO CLIMA E DA SAÚDE DA POPULAÇÃO

O aquecimento global já transforma os oceanos em ameaça para humanidade (retorno à violência de tantas agressões)

Nas águas, no ar, na superfície de todo o planeta a situação já está bem mais grave do que parece

Em mais de 3.500 cidades de 161 países protestos a favor da ecologia nestes dias agora

Devastados pelo aquecimento e a poluição provocados pelo homem e pela atual estrutura de consumo na vida da gente, os oceanos estão prestes a desatar toda a sua força contra também a população, adverte a ONU em um rascunho já agora do que será discutido na semana que vem: recebemos por e-mail aqui no blog da ecologia e da cidadania um roteiro de alguns dos debates sobre a urgência de mudar e avançar a realidade ambiental através dum desenvolvimento sustentável. Confira e divulgue você também essa luta pela vida. 

Ela atravessou o oceano num barco solar para trazer a mensagem da nova geração dos ecologistas

Jovens de NY apoiando a luta de Greta Thunberg e de todos os que amam a ecologia e a vida

“Todos os habitantes do planeta dependem direta ou indiretamente dos oceanos e da criosfera” (calotas polares, banquisas, geleiras e terras congeladas), adverte na introdução este projeto que será estudado a partir de sexta-feira, em Mônaco, por cientistas e diplomatas dos 195 Estados-membros do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), para a conclusão ser levada à Nova York durante a cúpula ambiental da ONU.

Esperamos que as palavras se transformem em atos e em fatos para restaurar a ecologia perdida

Rio Doce poluído X oceano Atlântico: esta imagem fala muito do que é a realidade ambiental hoje em dia

A síntese do informe de 900 páginas apresenta um panorama sombrio sobre o estado das superfícies marinhas, que cobrem mais de 80% do planeta. Sua principal constatação: se a humanidade quiser evitar o pior, deve reformar rápida e profundamente seus modelos de produção e de consumo. Segundo o Acordo de Paris de 2015, o mundo se comprometeu a limitar o aumento das temperaturas no planeta abaixo de 2ºC e a 1,5 ºC, se possível, com relação à era pré-industrial. Mas mesmo se os países respeitarem os compromissos de redução de emissões, o aquecimento seria de +3ºC. Atualmente, a Terra já aqueceu 1ºC e os impactos já são sentidos, com a multiplicação de fenômenos extremos, como tempestades, inundações, calor extremo e secas.

Desmatamentos e queimadas ilegais e desnecessários são uma das faces da realidade agora

Os oceanos e as zonas congeladas são as áreas mais vulneráveis. Desde meados do século XIX, os mares absorveram mais de 90% do calor suplementar gerado pelos gases de efeito estufa, produzidos pelo atual sistema de vida do homem. Sem eles, o aquecimento poderia ter chegado a +10ºC, segundo uma estimativa de Katharine Hayhoe, climatologista e diretora do Centro Climático da Universidade Texas Tech. Resultado: “Alguns dos impactos das mudanças climáticas nos nossos oceanos são agora irreversíveis e outros são cada vez mais inevitáveis”, segundo Melissa Wang, cientista do Greenpeace International: “No ritmo atual de emissões, liberamos um milhão de toneladas de CO2 nos oceanos todas as horas”.

Não precisamos ir longe para encontrar o sinais da atual civilização do consumo e da violência

(Aguarde e volte aqui que depois você vai poder conferir na seção de comentários deste blog da ecologia e da cidadania mais informações sobre a Assembleia da ONU em NY em relação à questão ambiental, já postado o vídeo: a chegada de Greta Thunberg, ícone da nova geração de ambientalistas, que atravessou num barco solar o Atlântico para vir até à América levantar a luta pelo clima, pelo meio ambiente, pela nossa vida) 

Oceanos e todo ambiente equilibrado é a questão mais urgente da atualidade

No total, os oceanos absorveram cerca de um quarto dos gases de efeito estufa produzidos pelo homem, provocando uma acidificação da água do mar nefasta para a cadeia alimentar. O informe insiste, ainda, nos impactos em cadeia que vão acabar por afetar todas as populações do planeta.

“Dos arrecifes de coral aos mangues, passando pelas populações de peixes, as mudanças climáticas e as pressões humanas destroem rapidamente o capital necessário para a vida e os meios de subsistência de centenas de milhões de pessoas no mundo”, segundo John Tanze, da WWF.

Os cientistas do IPCC vão analisar, ainda, o futuro das regiões congeladas que, junto com as zonas nevadas, contêm mais de 70% da água doce do mundo.

A água é essencial à vida e assim cada nascente, cada córrego, seja onde for precisa ser prioridade

Fontes: AFP - IstoÉ - Terra - BBC
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