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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

ESTA SITUAÇÃO MOSTRA CLARAMENTE QUE NÃO EXISTE GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA NO BRASIL (A POLÍTICA E OUTROS INTERESSES PREDOMINAM)

Congresso destina apenas 0,001% das emendas para a Amazônia! Confira protestos em forma de charges



Uma tragédia ambiental destas...

...tem a ver diretamente com outra...

Nem é um problema só de agora, mas algo crônico no país, nos últimos 5 anos, congressistas de estados sob influência da floresta reservaram apenas 23,9 milhões de reais para projetos ambientais. A gente aqui no blog da ecologia e da cidadania, recebemos por email esta materia com este conteúdo feita por Renato Onofre (jornalista, site Terra): só para exemplificar este fato, as queimadas e desmatamentos na Amazônia entraram no debate do Congresso, contudo, a preocupação com as florestas não é visível na liberação de verbas para a região. Fica só nos discursos. Nos últimos 5 anos, deputados e senadores da Amazônia Legal somente destinaram 0,001% dos recursos de emendas parlamentares a projetos ligados à gestão ambiental dessa área. Fazendo a proporção, esta quantia é dez vezes menor do que aquela que os colegas do Sudeste repassaram para investimento em projetos do mesmo tipo nos seus estados. É, ainda, 15 vezes menor até do que o pouquíssimo dinheiro enviado pela bancada do Nordeste nesta rubrica para seus redutos eleitorais. Na área do Executivo a mesma proporção pode ser estabelecida. Precisa mais argumentos pro movimento ecológico, científico e de cidadania ir à luta para mudar e avançar a realidade do meio ambiente no Brasil?



Arma ecológica e cidadã para mudar a realidade



Algumas manchetes de hoje também mostram um enfoque que tem a ver com a falta de cultura ecológica da classe política e de gestão ambiental dos governos.





Apesar do discurso pela preservação das florestas, há, nos bastidores, uma percepção de que preservar árvores não se traduz em voto, tanto que a rubrica ambiental só recebeu mais verba do que as missões diplomáticas brasileiras no exterior. Do total de 13,1 bilhões de reais em emendas para a Amazônia Legal, 23,9 milhões foram para os projetos que tratam direto da preservação de unidades de conservação, prevenção ou controle de incêndios florestais e gestão de biodiversidade que tiveram como destino os nove estados amazônicos, por sinal mais afetados agora. Na prática, os congressistas preferiram destinar recursos à saúde - uma parte obrigatória - e à obras de infraestrutura, mais visíveis e que atendem a demandas de eleitores ou geram votos. 






A emenda parlamentar é um dos poucos instrumentos legais que permitem a um deputado ou senador influir diretamente na distribuição de recursos públicos, tanto para estados e municípios como para instituições. A única exigência é que a metade do dinheiro seja destinada à saúde. O restante pode ser repassado de acordo com conveniências políticas e é comum que emendas sejam usadas como moeda de troca em votações também de interesse do Planalto. E além de transferências para saúde e obras de infraestrutura, as áreas de educação e mais ainda de fomento ao setor agrícola e pecuário lideram a destinação de verbas. O valor repassado pelo Congresso para projetos de preservação da Amazônia é quase quatro vezes menor do que os R$ 83 milhões (US$ 20 milhões) oferecidos pelos líderes do G-7 - grupo das maiores economias do mundo. O presidente do Brasil então recusou a ajuda, considerada por ele "esmola". Este fato chocou estadistas e a opinião público de nosso país e de todo o planeta. 





(Confira depois na seção de comentários deste blog mais informações neste sentido, bem como, dê uma olhada no vídeo de hoje que vamos postar aqui em nossa webpágina)



Na tentativa de construir uma agenda positiva para enfrentar a questão das queimadas, líderes de alguns partidos até anunciaram alguns projetos que endurecem as penas por desmatamento e estabelecem bônus para quem preservar áreas nativas em suas propriedades. Houve deputados que também criaram comissões para acompanhar a crise. Nada menos do que 55 deputados dividiram a tribuna, na semana passada, para discursar sobre a Amazônia. De todos eles, 38 foram críticos ao governo e à política ambiental do País. Outros 17 defenderam o governo. No dia seguinte, 29 deputados e senadores abordaram o tema quase sempre colocando argumentos políticos ou eleitorais com um realce maior do que o interesse ecológico e ambiental. Esta situação precisa ser criticada e debatida pela grande mídia brasileira que também não enfoca temas como ecologia ou a perda da biodiversidade ou a necessidade de gestão sustentável urgente no Brasil tanto a bem do reequilíbrio do meio ambiente como para evitar surtos de doenças ou para melhorar um pouco a qualidade de vida da população. 


Recursos naturais do Brasil tendem a ser no futuro fator de decisão em quaisquer votações no Brasil


Fontes: Terra - Reuters - Agência Brasil - Estadão Conteúdo
               folhaverdenews.blogspot.com 


5 comentários:

  1. Depois mais tarde, aqui nesta seção, mais informações e opiniões sobre este debate de cidadania, aguarde e venha conferir.

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  2. Assim como já fez Mauro Santos Peres, de Santos (SP), que atua com exportação, você também pode comentar esta situação, pode postar direto aqui seu comentário ou se preferir ou precisar, envie seu conteúdo por e-mail do editor deste blog que aí a gente aqui depois editar nesta seção sua mensagem, que você manda para padinhafranca503@gmail.com

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  3. "Concordo com a crítica aos políticos em geral e estou mandando para vocês uma charge de um designer aqui da Baixada Santista": comentário de Mauro Santos Peres, depois vamos postar mais esta charge em nossa página, assim como inserir aqui nesta seção outras mensagens. Mande a sua.

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  4. Houve um problema técnica com alguns e-mails e assim prejudicamos a edição dos comentários nesta postagem. Mas haverá outras oportunidades.

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  5. "Acredito que é necessário ou até essencial mudar toda a estrutura brasileira para que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário cumpram as sua funções ou que as eleições sejam realmente democráticas": comentário de Carlos Ribeiro, de São Paulo, economista e consultor de empresas.

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