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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

AS TERRAS INDÍGENAS SÃO AS ÁREAS QUE REGISTRAM O MENOR ÍNDICE DE QUEIMADAS E DESMATAMENTOS NA AMAZÔNIA EM 2019: JÁ AS PROPRIEDADES PRIVADAS AO CONTRÁRIO SÃO AONDE OS FOCOS FORAM MAIORES NESTE ANO

Nota técnica do IPAM está sendo divulgada na íntegra no site nacional de assuntos socioambientais EcoDebate e ela está abastecendo as pesquisas tanto da Nasa e de cientistas em geral como do Greenpeace que hoje está pesquisando também na Amazônia e no Cerrado porque o problema aumenta também em todo o interior do país 

Mais uma razão para se demarcar terras indígenas...

...é proteger nossas florestas de focos de queimadas e desmatamentos


A informação que postamos aqui no blog da ecologia e da cidadania Folha Verde News na edição de hoje é uma análise feita pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), que também usou dados de satélites, também da Nasa, agência espacial americana (que está fazendo um estudo sobre o monóxido de carbono gerado pelo atual boom de queimadas e de desmatamentos, que ainda não terminou): um número expressivo do levantamento é que a grilagem em florestas públicas atingiu 20% dos casos algo que demonstra também por este ângulo a validade da demarcação de terras indígenas (só 6% dos focos de queimadas e desmatamentos ocorreram nelas) ou a violência do agronegócio (responsável por 33% do problema). 

 Áreas indígenas é onde há menos queimadas e desmatamentos segundo dados do IPAM

A Nasa faz estudo do monóxido de carbono gerado pelo boom das queimadas e desmatamentos agora


Segundo esclarece a nota técnica do IPAM as propriedades privadas responderam por 33% dos focos de calor registrados na Amazônia até agora. Em segundo lugar, vieram as áreas sem destinação fundiária específica, que somam 30% dos focos de calor – 20% apenas em florestas públicas não destinadas, um forte indicativo de grilagem de terras. Os dados fazem parte de uma nova análise sobre a atual temporada de fogo na Amazônia, separada agora por categoria fundiária, feita por este instituto técnico com base também em informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) entre  1º de janeiro a 29 de agosto de 2019.

Enquanto nas terras indígenas há 6% dos focos...

...o índice de queimadas e desmates chega a 33% em propriedades particulares...


Terras indígenas e as unidades de conservação são as áreas com menor incidência deste problema neste ano, registrando 6% e 7% dos focos, respectivamente. Essa análise de áreas protegidas exclui as áreas de proteção ambiental, ou APAs: apesar de serem categorizadas como unidades de conservação, elas apresentam um comportamento similar ao de propriedades privadas, e sozinhas responderam por outros 6% dos focos no período. Os assentamentos de reforma agrária responderam por 18% dos casos; contudo, análises preliminares indicaram grande concentração de casos em alguns poucos projetos.

Depois do agronegócio as áreas de destinação fundiária são as que mais queimam em 2019

O estudo reforça outro estudo técnico feito em agosto também pelo IPAM, estabelecendo a relação entre derrubada da floresta e queimadas: “O principal gatilho desta temporada de fogo na Amazônia não é a seca, mas o pico de desmatamento”, explica a diretora de Ciência do instituto, Ane Alencar, que vem pesquisando o tema há mais de duas década: “Este ano não é especialmente mais seco do que anteriores mas é o de maiores focos". Ao comparar 2019 com a média de focos de calor registrada entre 2011 e 2018, todas as categorias fundiárias apresentaram crescimento nos casos, com destaque para as APAs (aumento de 141% em relação à média dos oito anos anteriores) e as florestas públicas não destinadas (126% de aumento). Nesse ponto, nos reportamos aqui a uma outra informação, do Greenpeace, que concluiu no seu levantamento que as queimadas no geral tiveram um aumento de 145% em 2019. 


“Existem 67 milhões de hectares de florestas públicas sem destinação na Amazônia que são patrimônio dos brasileiros, mas que por falta de governança estão hoje à mercê de grileiros e especuladores irregulares de terra. O desmatamento e o fogo que acontece nessas regiões é totalmente ilegal, e devem ser alvo de investigação e ações de comando e controle”, comentou o pesquisador sênior do IPAM, Paulo Moutinho, ao divulgar esta nota pública de 2019.

Nota pública do IPAM se baseia em dados de satélites para fundamentar seu levantamento

(Confira na seção de comentários deste blog mais alguns dados ou informações e mensagens relacionadas com este tema, no vídeo que vamos postar hoje por aqui índio explica a relação do povo da floresta com a natureza)


Focos de queimadas e desmatamentos avançam da Amazônia para o interior do Brasil


Fontes: ecodebate.com.br - IPAM - Nasa - Greenpeace
               folhaverdenews.blogspot.com


3 comentários:

  1. Para os que querem mais dados ou conhecer na íntegra a nota técnica do IPAM in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 05/09/2019

    Propriedades privadas na Amazônia registraram maior número de focos de fogo em 2019, segundo análise do IPAM, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 5/09/2019, https://www.ecodebate.com.br/2019/09/05/propriedades-privadas-na-amazonia-registraram-maior-numero-de-focos-de-fogo-em-2019-segundo-analise-do-ipam/.

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  2. Logo mais, mais tarde estaremos atualizando uma edição de comentários, aguarde e venha conferir depois, OK?

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  3. Você pode postar direto aqui sua informação ou opinião, se preferir ou precisar, mande seu conteúdo pro e-mail do editor deste blog padinhafranca603@gmail.com que depois postaremos também por aqui nesta seção.

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