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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MARINA CRESCE E CRESCERÁ MAIS PÓS-DEBATE DA GLOBO

Ela busca com seus assessores a melhor tática para agora
Candidata verde cresce em quase todas as regiões do país e quer debater o Brasil

A candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, afirmou, em visita a Belém, que a última pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta terça-feira (28), apontava que sua candidatura já está revertendo os números da campanha, deixando cada vez mais claro que o segundo turno terá duas mulheres na disputa. "O Brasil vai decidir no segundo turno se quer a Silva ou uma Rousseff", afirmou Marina Silva. A ida ao Pará na reta final da campanha, segundo a candidata, foi para selar o seu compromisso com os amazônidas e com toda a região. Marina disse prezar pelo desenvolvimento sustentável e uso com inteligência dos recursos naturais, para que a população local possa viver cada vez melhor. "Não podia concluir a campanha sem botar os pés no Pará. A Amazônia produziu uma filha para ser presidente de República, que vai fazer o encontro entre o Brasil do Sul e do Norte, Nordeste e Centro-Oeste", afirmou.

Novas pesquisas e novo debate de alcance nacional

Marina não deu detalhes da estratégia que utilizará neste final de campanha, mas disse ter certeza de que ainda há tempo para ampliar as intenções de voto a seu favor. No entanto, preferiu não responder se a sua subida nas pesquisas é resultado da migração de votos da queda de um ou outro candidato concorrente.
"Não vou brigar com as pesquisas, o crescimento da minha candidatura é em função da minha coerência. Eu decidi debater o Brasil, não ir para o vale tudo eleitoral, não fazer o ataque gratuito, pegadinhas nem ofensas pessoais. E estou discutindo o Brasil com seriedade. É por isso que estou crescendo e esse processo vai aumentar e no dia 3 de outubro o Brasil vai se surpreender com duas mulheres disputando a presidência da República com tempo igual na TV para que os brasileiros decidam", disse a candidata verde.
Pesquisa do Instituto Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quarta-feira (29) aponta liderança da candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff, com 50%. O tucano José Serra aparece na segunda colocação, com 27%, seguido da senadora verde Marina Silva, que tem 13% das intenções de voto. De acordo com a CNI, que não disponibilizou os votos válidos mas os oficializou após o levantamento, descontando os brancos, nulos e indecisos, Dilma teve neste levantamento parcial 55%. José Serra  30% e Marina Silva 14%
Na medida de probabilidade de voto feita pela CNI/Ibope, 48% dos entrevistados afirmaram que "com certeza votariam" em Dilma Rousseff. Somados aos que poderiam votar na petista, o limite de probabilidade de voto chega a 67%. O índice, no caso do tucano José Serra, é de 24% que afirmam que votariam com certeza no ex-governador de São Paulo e de 59% se incluídos aqueles que poderiam eventualmente votar nele. No caso de Marina Silva, o limite de probabilidade de voto chega a 58%, embora apenas 13% afirmaram que "com certeza" votariam na senadora verde nesta pesquisa, que não reflete a onda verde que toma conta do Brasil: jovens, evangélicos, religiosos em geral, ecologistas, pessoas com formação universitária, artistas e lideranças da cidadania, cada vez mais aumentam sua adesão à Marina Silva.
Entre os níveis de rejeição, o eleitorado repudia em maior grau o tucano José Serra, com 34%. Marina Silva e Dilma Rousseff têm praticamente o mesmo nível de rejeição: 28% e 27%, respectivamente
Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) indicou, também nesta quarta-feira (29), que a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, apresentou uma crescimento positivo frente ao eleitorado em todas as cinco regiões do país, exceto no Sudeste, onde a presidenciável se manteve dentro da margem erro, de 2,2 pontos percentuais.
Na avaliação do presidente da CNT, Clésio Andrade, o avanço de Marina na pesquisa se refere aos fatos e ações negativas de seus principais adversários, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). “O crescimento de Marina veio de uma soma de fatores: denúncias envolvendo Dilma e ataques do candidato tucano. O eleitor não gosta disso”, disse.
Apesar da melhora na pesquisa, Andrade ressalva que o aumento não é suficiente para alterar o atual cenário eleitoral, por enquanto. Os últimos dias, fatos, horas e aparições na mídia (como no debate em rede nacional pela Globo na quinta-feira) decidirão esta parada.
O crescimento mais expressivo da candidata verde se deu nas regiões Norte e Centro-Oeste (analisadas juntas), onde Marina obteve 17,7% ante os 10,8% da avaliação anterior, realizada entre os dias 10 e 12 de setembro.
Os outros dois principais concorrentes na disputa eleitoral apresentaram queda. Nas duas regiões, a intenção de voto para a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT) caiu de 47,6% para 40,9%. O candidato do PSDB somou 23,8% ante 33,3% da pesquisa anterior.
No Nordeste, a ecologista cresceu 6 pontos percentuais, indo de 4,5% para 10,5%. A candidata petista caiu de 69,2% para 62%, e o ex-governador de São Paulo teve uma leve queda, ainda dentro da margem de erro, de 17,2% para 17%.
No Sudeste, o cenário se manteve estável. Dilma lidera com 44,8% ante 44,1%. Serra teve 26,9% contra 27,2% da pesquisa anterior, e Marina registrou 11,2% ante 10,9%.
Por fim, no Sul, a petista lidera com 34,9% das intenções de votos ante 34,3% da pesquisa anterior. Na sequência estão Serra, com 39,4% (antes registrava 36,1%), e Marina, com 9,3% ante 8,9%.

Marina adota aumenta críticas a adversários

Marina prioriza propostas para avançar o país

A candidata do PV, Marina Silva, fez nos últimos dias uma alteração substancial no tom da campanha. Reduziu os elogios aos acertos dos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como vinha fazendo, e engrossou as críticas aos candidatos à sua frente nas pesquisas eleitorais - Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). A senadora fecha a campanha enfatizando, mais do que nunca, que os dois são iguais e que a política nacional não melhora nada com a vitória de qualquer um deles.
O comando da campanha insiste que não houve mudança e que Marina sempre se apresentou como via alternativa e renovadora. Ela continua dizendo que seu projeto de governo vai além do PSDB e do PT, mas agora faz isso de forma menos pacificadora, mais agressiva ou mais incisiva, como ela mesma definiu. Este tom sem dúvida vai marcar o debate de amanhã e poderá refletir nas últimas pesquisas antes da votação a 3 de outubro.
Quem acompanha os debates públicos entre os candidatos pôde perceber que em nenhum deles a candidata verde foi tão preparada para o confronto quanto nos encontros na TV Record e na CNBB. Ela tinha à mão uma pasta recheada de informações sobre problemas no governo de Serra e na administração de Dilma na Casa Civil. Sua tática ficou mais visível porque os concorrentes baixaram o tom, evitando confrontos. Serra evitou até falar nos escândalos da violação de dados na Receita e de tráfico de influência na Casa Civil. Foi Marina quem pôs os temas na roda. E no dia seguinte voltou à carga, atacando Serra, afirmando que ele desrespeita a imprensa e se torna agressivo com jornalistas quando fazem perguntas das quais não gosta. Se a tática mudou, a estratégia continua a de conquistar eleitores à base de propostas objetivas para avançar a realidade do Brasil. Amanhã, um round decisivo nesta luta de Marina Silva para dar uma virada na eleição.
Fontes: Terra
             Uol
             Yahoo
             http://folhaverdenews.blogspot.com/

2 comentários:

  1. Todos em campanha nas ruas e casas por todas as regiões do país devemos também divulgar o debate pela TV desta quinta-feira, a proposta verde é discutir como melhorar o Brasil.

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  2. Só posso dizer que minha admiração pela capacidade de liderança e respostas bem formuladas pela Marina Silva só cresceu dos primeiros debates aos atuais. Parabens Marina e vamos ao segundo turno!!!

    lazarini

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