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sábado, 12 de outubro de 2019

O DESMATAMENTO É O FATOR QUE TAMBÉM EXPLICA O MAIOR AUMENTO DE DOENÇAS NA AMAZÔNIA E EM VÁRIAS REGIÕES DO BRASIL E DO CONTINENTE

A destruição da biodiversidade e da ecologia confirma estudo do Ipea está entre principais causas do surto de doenças que aumentam: exemplo desse fato é que sem áreas naturais muitos insetos se proliferam com muito maior facilidade e aí migram para as regiões urbanas


Dados mostram que desmatamentos cresceram em 2019 e na mesma proporção algumas doenças



Vamos a seguir aqui no blog do movimento ecológico, científico, da cidadania e da não violência resumir para você as informações de duas matérias neste tema, do site Terra agora e de um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que demonstra que a derrubada na floresta Amazônica aumenta incidência de malária e leishmaniose na população. No vídeo, hoje aqui no Folha Verde News, já temos mais dados sobre este ângulo pouco analisado deste problema, drama nacional, já virando mais um tragédia brasileira. As mudanças de uso da terra, geradas principalmente pelo desmatamento, monocultura, pecuária em grande escala e mineração, estão entre as principais causas de surtos de doenças infecciosas em humanos e pelo surgimento de novas doenças no país e em todo o continente americano. Essa é uma das conclusões apontadas no Relatório de Biodiversidade da ONU, que analisou mais de 15 mil pesquisas científicas e informações governamentais durante três anos, concluindo que os bens e serviços fornecidos pela natureza são os fundamentos definitivos da vida e da saúde das pessoas.



Mais um ângulo da gravidade desta situação no país



A qualidade do ambiente em que vivemos desempenha papel essencial na nossa saúde. Em ambiente natural, com florestas intactas, mamíferos, répteis, aves e insetos se autorregulam. O desmatamento, somado à expansão desordenada das áreas urbanas, faz com que os animais migrem para as cidades. No caso dos mosquitos, que são vetores de muitas doenças, a crise climática e o aumento da temperatura também trouxeram condições favoráveis à  disseminação de doenças: "Nas cidades, eles passam a se alimentar também do sangue das pessoas, favorecendo a transmissão de enfermidades", explicou por sua vez a gerente de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Leide Takahashi com vivência também da realidade da Amazônia. Nessa linha, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Convenção da Diversidade Biológica (CDB) reconheceram que a biodiversidade e a saúde humana estão fortemente interligadas e, desde 2016, já recomendaram uma série de ações que em geral não foram executadas pelos governos. Segundo a OMS, ao menos 50% da população mundial corre o risco de contaminação por doenças transmitidas por mosquitos, chamadas de arboviroses.


São várias pesquisas e entidades alertando...

 ...a perda da ecologia nas áreas naturais seca as águas...

...e mais: causa variadas doenças na população


A relação entre desmatamento e doenças já vem sendo alertada há algum tempo por cientistas e ambientalistas. Faltava um veredito assinado por uma instituição que lança mão exclusivamente de estatísticas para chegar a suas conclusões. Foi o que fez o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em um estudo inédito relacionando o desflorestamento da Amazônia e enfermidades como malária e leishmaniose. Reconhecida como um repositório de serviços ecológicos e ambientais, a floresta amazônica, quando conservada em tamanho e biodiversidade, é, na conclusão dos pesquisadores Nilo Saccaro, Lucas Mation e Patrícia Sakowski, a forma de conter o aumento da incidência destas doenças. Por sinal, ainda agora no site Uol a notícia trágica: o desmatamento cresceu 96% em 2019 no Brasil. 


Aumentam os desmatamentos e nesse ritmo...

...crescem doenças e problemas na saúde pública


(Confira depois mais tarde na seção de comentários deste blog da gente outras informações mais sobre esta gravíssima relação entre desmatamento e doenças ou entre a ecologia e a saúde da população)




Não são somente cientistas, médicos e ecologistas que estão alertando...

...mas também pesquisadores da área econômica


Fontes: terra.com.br - ipea.gov.br - uol.com.br
              folhaverdenews.blogspot.com

7 comentários:

  1. Mais tarde venha conferir aqui nesta seção do blog da gente mais informações e comentários sobre a relação entre doenças e desmatamento ou entre saúde e ecologia, OK?

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  2. Você pode por aqui direto a sua opinião, mensagem ou notícia mas se preferir mande o conteúdo pro e-mail do editor deste blog que depois (na nova edição dos comentários) a gente posta aqui para você: envie então para padinhafranca603@gmail.com

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  3. "Os pesquisadores Nilo Saccaro, Lucas Mation e Patrícia Sakowski, do IPEA, estudaram a forma de conter o aumento da incidência destas doenças. O trio assinou a pesquisa “Impacto do desmatamento sobre a incidência de doenças na Amazônia”. É um levantamento inédito. Ao contrário das sondagens anteriores, restritas a pequenas áreas geográficas, o estudo cobriu 773 municípios da Amazônia Legal – que engloba nove estados brasileiros, que juntos somam uma superfície de 5,2 milhões de km2 e correspondem a 61% do território nacional. A motivação foi óbvia: o reduzido conhecimento acerca dos efeitos do desmatamento sobre a saúde humana. Muito se fala sobre desmatamento e aquecimento global e mudança climática, mas pouco, ou quase nada, sobre os impactos locais provocados pela ação do homem e suas motosserras": comentário extraído de notícia do site do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

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  4. Logo mais, mais comentários e dados, venha conferir e participe desta luta para recuperar a ecologia de nossa natureza, a bem também da saúde da população.

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  5. "Desmatamento faz mal à saúde.Derrubada na floresta amazônica aumenta incidência de malária e leishmaniose": comentário de José Luís dos Santos, de Manaus (AM) que nos informa ter ouvido esta notícia na Rádio Nacional da Amazônia nestes dias: "Por aqui muitos estão atentos sobre isso".

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  6. "No Brasil, o próprio Ministério da Saúde estima que o número de arboviroses tenha dobrado nas últimas três décadas. Algumas delas, como malária, dengue, febre amarela e zika, já causaram surtos em áreas urbanas. A conservação do patrimônio natural é importante para o controle de outras doenças, especialmente as mentais. O contato com a natureza é capaz de diminuir a ansiedade e o estresse, contribuindo com o bem-estar da população. A natureza nos fornece água, ar puro, alimentos e outros recursos essenciais para o nosso dia a dia. Precisamos encontrar um ponto de equilíbrio para que as pessoas aproveitem esses recursos de forma responsável, sem prejudicar a fauna e a flora e sem colocar as próximas gerações em risco": comentário de Leide Silva, doutora em Ciências Florestais, que também é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.

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  7. "A relação entre desmatamento e doenças já vem sendo alardeada há algum tempo por cientistas e ambientalistas. Faltava um veredito assinado por uma instituição que lança mão exclusivamente de pesquisa e estatísticas para chegar a suas conclusões. Foi o que fez o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em um estudo inédito relacionando o desflorestamento da Amazônia e enfermidades como malária e leishmaniose. Reconhecida como um repositório de serviços ecológicos e ambientais, a floresta amazônica, quando conservada em tamanho e biodiversidade, é a forma de conter o aumento da incidência destas doenças": comentário feito por pesquisadores Nilo Saccaro, Lucas Mation e Patrícia Sakowski
    que extraímos do estudo que eles fizeram, “Impacto do desmatamento sobre a incidência de doenças na Amazônia”.

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