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sábado, 18 de agosto de 2018

POR QUE O MOVIMENTO ECOLÓGICO TAMBÉM O CIENTÍFICO E O DA CIDADANIA ESTÃO COM MARINA SILVA?

Ela está recuperando a bandeira socioambiental nas eleições 2018 com as propostas de desenvolvimento sustentável e uma estratégia feliz de união entre a Rede e o PV com a juventude da cidadania


Marina Silva Rede-PV e todo um movimento


Candidata da Rede e do Partido Verde inclui em programa de governo propostas que ficaram esquecidas na campanha de 2014 e voltando a 2010 ela retoma o rumo da criação coletiva do nosso futuro sustentável, sendo a única entre todos os candidatos que tem este conteúdo, essencial hoje em dia: “Faltam 50 dias para a virada do Brasil, vamos juntos com Marina nesta eleição, apoiando a ecologia para também a economia do país ter uma situação melhor, a bem de toda a população”, comenta por aqui o ecologista Antônio de Pádua Silva Padinha, que foi amigo de Chico Mendes e edita este blog do movimento da ecologia, da ciência e da cidadania Folha Verde News: “Vamos todos e todas juntos a essa luta maior, com energia e paz”.  "Marina retoma suas origens, espero que os Verdes sigam também a sua liderança, retomando as lutas que marcaram o tempo dos pioneiros como Fernando Gabeira quando tinham mais independência e radicalidade", argumenta por sua vez Vinícius Pereira, estudante de Biologia na Unesp e que vota em São Paulo: "Por enquanto, esse é o meu voto". Teremos chances de mudar e avançar o país? Com o apoio dos jovens e deste movimento social, o rumo é bom e o caminho pode ser mais rápido nas transformações de estrutura urgentes em todos os setores do Brasil. Na sequência, resumimos aqui a matéria de Marianna Holanda e de Pedro Venceslau, do site Terra, debatendo porque esta alternativa eleitoral está crescendo no Brasil agora.  Confira o resumo e também o vídeo aqui na nossa webpágina, OK?


Educação, essencial pro desenvolvimento vir a ser sustentável


"Candidata à Presidência da República pela terceira vez, a ex-ministra Marina Silva se reaproximou nas eleições 2018 de antigos aliados do movimento ambientalista e esta parece ser a sua força", escreveu Marianna Holanda, jornalista, ela e Pedro Venceslau reuniram muitas informações interessantes nessa pauta em uma reportagem que chamou mais atenção na webmídia devido a esta enfoque pouco comum ou mais interessante do que as mensagens da velha política que levou o nosso país quase ao caos do clima, do ambiente, da economia e da violência. 



É a candidatura mais próxima das lutas dos jovens


Segundo lideranças do setor, Marina voltou a colocar em primeiro plano bandeiras ambientais: "Na campanha de 2014 não houve uma aproximação ampla do movimento com Marina Silva devido ao contexto conturbado daquela eleição. Nesse ano, a identidade dela com o movimento está muito maior", opina Mário Mantovani, diretor da SOS Mata Atlântica.


Hora de mudar e avançar o país e a vida


A aproximação ganhou impulso após o candidato do PDT, Ciro Gomes, escolher como vice em sua chapa a senadora Kátia Abreu, que foi presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), enquanto o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin chamou para o cargo a senadora Ana Amélia (PP), que é ligada também ao agronegócio. Mantovani afirmou que entre as bandeiras ambientais que ganharam destaque nas falas de Marina neste ano está o combate à chamada "Lei do Veneno" - como é tristemente conhecido o Projeto de Lei 6299/02, que trata de um pacote de flexibilização na fiscalização e controle de agrotóxicos no Brasil. (O projeto, em tramitação na Câmara Federal, garante autonomia ao Ministério da Agricultura para registrar novos agrotóxicos, tirando da Anvisa e do Ibama ou do MMA o poder de veto sobre o tema. Cientistas têm criticado demais isso, como também os pesquisadores ligados à própria Sociedade Brasileira do Progresso da Ciência (SBPC), que também não aceitam cortes de verbas da educação, das universidades públicas e da pesquisa no Brasil. "Fui à USP nesses dias e fiquei chocado com a situação deste centro universitário de ponta se deteriorando, não só nos seus prédios", criticou por seu lado em uma matéria aqui no blog Folha Verde News a estudante de Engenharia na UFMT, Sueli Souza, jovem goiana que visitou São Paulo nas férias. 


Há um movimento internáutico nessa luta


A candidata da Rede com o apoio do PV também se comprometeu com as metas do Acordo de Paris estabelecido por centenas de governantes em iniciativa da ONU há 3 anos. Só Donald Trump voltou atrás. O documento determina que os 195 países signatários se esforcem para conter o aquecimento global. A indicação do ex-deputado Eduardo Jorge (PV) como vice reforçou ainda mais os laços com os Verdes e restabeleceu a aliança de Marina Silva com seu antigo partido e seus exparceiros, com quem estava rompida desde 2011. A coordenadora de campanha da Rede, Andrea Gouvea esclareceu que "a aproximação é sobretudo programática". Sim, esta aliança tem um sentido pragmático e político, mas o conteúdo que mais fascina os jovens é esse outro: "Acolhemos várias propostas dos ambientalistas no programa de governo. Inclusive pautas bastante avançadas, como o desmatamento zero do Greenpeace, que não era consenso nem entre nós, e a descarbonização da economia", afirmou ainda Andrea Gouvea, numa referência à adoção de políticas públicas para a implantação mais ampla de energias limpas e renováveis, como a Solar e a Eólica, veículos elétricos, novas tecnologias sustentáveis no transporte de massa, que são a melhor e a maior onda hoje na Alemanha, no Reino Unido na Alemanha. Esta economia ecológica será capaz de colocar o Brasil em destaque mundial. E por falar em destaque, a ecologista e principal top model do mundo Gisele Bundchen também aderiu nas redes sociais à campanha de Marina Silva. Um sinal a mais de sucesso. Ativista do ENCA (encontro nacional das comunidades rurais alternativas, que neste ano será online), Geraldo Silva, de São Thomé das Letras (MG) também nos enviou um texto de apoio à candidatura Rede-PV. Sinal que a campanha está com conteúdo mesmo. Geraldo é ligado à Não Violência. Um outro fato que mostra esta relação explicitamente, a time line de Bazileu Margarido, um dos líderes da campanha de Marina Silva está sendo inundado de mensagens e até de postagens do movimento ecológico, científico e de cidadania.




(Confira na seção de comentários aqui deste blog outras informações e opiniões que enfocam a relação entre Marina Silva e o movimento dos ecologistas, dos pesquisadores e da cidadania)

Marina Silva cabe bem nessa foto


Fontes: terra.com.br
              folhaverdenews.blogspot.com.br



8 comentários:

  1. "Outra candidata que tem a simpatia de ambientalistas é a de Guilherme Boulos (PSOL), mas neste caso o apoio se deve mais por sua vice, a indígena e ambientalista Sonia Guajajara. O problema é que, além de ela não estar na cabeça de chapa, a dupla teria poucas chances eleitorais, ao passo que Marina Silva lidera as pesquisas de intenção de voto, ao lado do deputado Jair Bolsonaro (PSL) nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)": comentário na matéria do site de notícias Terra.

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  2. "Coloco Marina e Sonia Guajajara como as campanhas que trazem o ambientalismo para o debate eleitoral. As temáticas socioambientais ainda não apareceram fortemente como deveriam. As que trazem um compromisso maior com isso são as propostas destas duas ecologistas": comentário de Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental.

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  3. "Aqui em Franca (SP) e creio que em outras cidades do país também a aliança entre a Rede e o PV criou um fato diferente, aqui por exemplo, temos duas candidaturas a federal e duas a estadual por estes partidos, creio que estes candidatos ou candidatas da Rede e do PV deveriam fazer um consenso e se unirem numa campanha só, senão ficará mais difícil ainda do que já está": comentário de Marcos Santos, da Unesp, que nos manda informações sobre a candidata a deputado estadual pela Rede, estudante lá. Depois, em outra edição, abriremos espaço para todos os candidatos ou candidatas do nosso movimento, mas ainda não temos a informação completa e precisamos analisar as campanhas. Obrigado, paz aí na luta.

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  4. "Bom que voltou o debate ambiental nesta eleição. Mas estou muito dividido mesmo entre a ecologista Marina Silva e o meu amigo pessoal Geraldo Alckmin": comentário de Fábio Feldmann ao jornal O Estado de São Paulo que, por essas e outras, está afastado da campanha de 2018.

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  5. "Não tem sentido Feldmann falar em Alckminn, que está meio fora, o exGovernador de São Paulo apóia o projeto de lei dos pesticidas (elogiou e até chamou o PL do Veneno de 'lei do remédio'), tem posição dúbia sobre o licenciamento ambiental e muito mais, em 20 anos ou mais de Governo do PSDB o que foi feito para despoluir e avançar esta região? Ele não tem nada a ver com nosso movimento, ao contrario, Geraldo Alckminn é um dos piores candidatos para a área ambiental e também para a educação e cultura": comentário de Cleacir Alves, de Campinas (SP), engenheiro pela USP.

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  6. "Uma parte do movimento ambiental, mais identificada com a centro-esquerda, acabou se afastando de Marina em 2014 não por suas pautas ambientais - que mantém coerência ao longo dos anos -, mas por seu posicionamento sobre outros temas. Uma ecologista citou o fato de Marina ser evangélica e contra o aborto não é o problema, mas lembrou do apoio a Aécio Neves no segundo turno das últimas eleições, ela precisa explicar isso agora". comentário de pessoas ao movimento em São Paulo aos repórteres Marianna Holanda e Pedro Venceslau, do site Terra.

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  7. "É bom a gente dizer que, à exceção de alguns dirigentes nacionais ou estaduais do PV que estavam atrelados ao PSDB, a maioria dos Verdes sempre esteve com Marina Silva e agora o encanto voltou nesta eleição, creio que ela irá ao 2º Turno e possa se eleger Presidente, o que seria positivo demais para o país": comentário de Iolanda Brecha, de Catanduva (SP) que é estudante da USP (Eca) na capital paulista.

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  8. "Não curto política como 80% dos brasileiros depois de tudo o que vem acontecendo mas vejo Marina Silva diferente e creio que é assim que a maioria do povo da cidadania pensa": comentário de José Abrahão Mendes, do Rio de Janeiro, produtor teatral.

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