Os neonicotinóides são hoje os inseticidas mais usados no mundo e estão diretamente ligados à mortandade de abelhas, um problema já detectado mas que ao invés de ser resolvido, está é ficando cada vez mais complexo, conforme podemos concluir nos informando com o texto de Alcides Faria no site Ecoa, divulgando um estudo publicado na revista Nature e que virou manchete na BBC. Este estudo de cientistas britânicos sugere que um novo tipo de pesticida
visto como alternativa àqueles que foram proibidos em muitos países, já está trazendo agora riscos semelhantes, reduzindo a reprodução de abelhas na natureza, também, além do perigo que representam para a extinção de todos os polinizadores, o que pode vir a causar um caos de todas as formas de vegetação, plantas e plantios, agilizando assim também a desertificação, o processo de escassez das chuvas, das águas, acelerando a destruição da vida na Terra. "Parece algo catastrófico, mas realmente está na hora de pesquisadores descobrirem uma forma sustentável de se combater pragas sem destruir as abelhas e a própria natureza", comentou aqui no blog do movimento ecológico, científico e de cidadania Folha Verde News o nosso editor, o ecologista Antônio de Pádua Silva Padinha. O desafio está lançado para empresas ou entidades ou governos que financiam pesquisas, é hora de criar nosso futuro, regenerar a ecologia, recuperando a economia, com um novo equilíbrio na realidade da vida.
O estudo, citado pelo biólogo Alcides Faria e divulgado pela revista Nature, analisou como uma das novas classes, conhecida como sulfoxaflor,
causa impactos em abelhas selvagens saudáveis. As abelhas expostas tiveram
menos descendentes quando soltas na natureza em comparação com as abelhas não
expostas. “Nossos resultados mostram que o sulfoxaflor pode ter um impacto
negativo na reprodução de colônias de abelhas", afirmou o
pesquisador Harry Siviter, da Royal Holloway, Universidade de Londres. E há muitos outros estudos científicos que associaram o uso dos neonicotinóides ao declínio das abelhas. Outros fatores também causam declínios de
abelhas e de outros insetos que polinizam e que são essenciais à própria vida, entre estas causas estão também a perda de habitat e doenças que se explicam pela violência na forma de viver atual ou até também pelos desequilíbrios ambientais que já estão ensaiando um caos do clima, do ambiente, da última ecologia da nossa natureza.
(Confira na seção de comentários deste blog outras informações, mensagens, dados e opiniões e vamos à luta pelas abelhas e pela biodiversidade)
Há pesquisas sobre bioinseticidas também na Universidade de Cambridge (Lomborg e Bjorn), o INE adverte em todo o planeta sobre o risco dos inseticidas químicos que, sim, acabam com as pragas, mas também com tudo em volta. O Laboratório de Bioinseticidas del Cinvestav-Itapuato alerta pros efeitos neurotóxicos e cancerígenos nas pessoas e no animais, além de todas as sequelas e perigos no ambiente, entre eles, a destruição das abelhas e de outros insetos polinizadores que até hoje, apesar dos pesares, vem garantindo uma biodiversidade básica e o próprio equilíbrio de vida. Está na hora duma revolução dos inseticidas que sejam sustentáveis e biológicos, porque também segundo o site especializado El Universal mais de 40% das 20 mil espécies de abelhas e outros polinizadores estão ameaçadas de desaparecer (e toda a vida acabará junto). Com a palavra, os pesquisadores.
Embrapa também pesquisa sobre polinizadores |
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Hoje aqui no blog a luta pelas abelhas (e pela própria vida) |
Há pesquisas sobre bioinseticidas também na Universidade de Cambridge (Lomborg e Bjorn), o INE adverte em todo o planeta sobre o risco dos inseticidas químicos que, sim, acabam com as pragas, mas também com tudo em volta. O Laboratório de Bioinseticidas del Cinvestav-Itapuato alerta pros efeitos neurotóxicos e cancerígenos nas pessoas e no animais, além de todas as sequelas e perigos no ambiente, entre eles, a destruição das abelhas e de outros insetos polinizadores que até hoje, apesar dos pesares, vem garantindo uma biodiversidade básica e o próprio equilíbrio de vida. Está na hora duma revolução dos inseticidas que sejam sustentáveis e biológicos, porque também segundo o site especializado El Universal mais de 40% das 20 mil espécies de abelhas e outros polinizadores estão ameaçadas de desaparecer (e toda a vida acabará junto). Com a palavra, os pesquisadores.
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ResponderExcluir"Mortandade de abelhas ameaça também agroextrativismo no oeste do Pará, declínio de polinizadores causa diminuição direta na produção de frutos e sementes": comentário de pesquisadores na região de Belterra, no Pará, entrevistados por Bob Barbosa, repórter do site Brasil de Fato. Este é o 1º e-mail que chegou aqui e aguarde nossa edição de todos os comentários, OK? Vamos à luta, com informação e paz.
ResponderExcluir"Tem este lance do desaparecimento das abelhas devido ao agrotóxico, principalmente, mas também um outro lado": comentário de Irene Lopes, de São Paulo, trerapeura natural, que nos envia a informação, através de matéria que ela colheu no site Brasil de Fato. Confira a seguir esta colaboração e a gente aqui agradece Irene Lopes, abraço e paz aí.
ResponderExcluir"Ao lado do Rio Tapajós fica a Reserva Extrativista Tapajós Arapins (Resex), que fica protegida e distante das lavouras de soja. Lá não existe indícios de mortandade de abelhas, mas sim, a ampliação da meliponicultura, conforme o manejador de abelhas da Resex, Alexandre Godinho: "Se tiver abelha vai ter a polinização, vai ter a árvore, vai ter a flor, vai ter o fruto e vai ter o homem que vai se beneficiar tanto do mel, vai se beneficiar do fruto”.
ResponderExcluir"Longe do agronegócio e dos agrotóxicos, a meliponicultura é aliada da floresta em pé e também das práticas agroecológias, pois a polinização realizada pelas abelhas sem ferrão também favorece a produtividade da agricultura familiar": comentário também de Irene Lopes, terapeuta naturista, de São Paulo: "De repente, outra solução é através da agricultura ecológica recuperar o habitat de todos os polinizadores".
ResponderExcluir"A gente que estuda a área de polinização e interação planta-animal, calcula que mais de 80% das espécies de uso comercial, por exemplo, de uso alimentar, dependem de polinização por animais, e principalmente por abelhas. Se a gente imagina que a reprodução das espécies de plantas depende desses animais, só irá acontecer a regeneração de uma floresta se houver essa polinização. Um exemplo é a castanheira, que é polinizada por uma espécie de abelha solitária, que realiza a polinização quase que exclusivamente só ela": comentário de Mayá Schwade, bióloga que faz um trabalho na região do Pará.
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