Aqui não virou deserto (ainda, por enquanto) mas você
já está sentindo os efeitos da seca do tempo sem chuva e do ar seco com
poluição e poeira em suspensão e então confira algumas dicas de proteção de sua
saúde. Deveria haver alguma gestão para prevenir ou atenuar estes efeitos nem
que fosse nas áreas mais críticas usando a tecnologia para então fazer
chover algo que não é tão caro nem impossível e poderia diminuir já os
maiores riscos desta situação do clima e do ambiente
Uma primeira
pergunta: por que a secura do ar afeta a saúde? Esta questão está sendo
detalhada de forma muito útil pelo site meteorológico Climatempo. A
umidade do ar à tarde fica entre 20% e 40% na maior parte do inverno em muitas
áreas do interior do Nordeste, do Centro-Oeste, lá no Tocantins, de todo o
Sudeste, também por aqui entre o sudoeste mineiro e o nordeste paulista, onde
não chove há mais de 80 dias. O ar está seco, de cara, surgem problemas como
sinusite. rinite, bem como gripes que podem virar doenças mais graves como se
trata da pneumonia. Foi feita uma vacinação preventiva de parte da população
mas teria que haver outras medidas atuando sobre as causas destas condições
climáticas que afetam a saúde das pessoas, no meio rural e nas áreas urbanas,
onde ainda há outros fatores que complicam mais este quadro, como queimadas e
poluição do ar de fonte industrial ou que é originada dos escapamentos dos
veículos em circulação pelas cidades.
Arte resume campanha do instituto Climatempo |
Uma segunda
pergunta: o
que tem a ver a secura do ar com a sua saúde? O problema é que, quando o nível
de umidade no ar fica muito baixo, sentimos desconforto, a produção das mucosas
das vias aéreas superiores (VAS) fica comprometida e isto é o
início para o agravamento de vários problemas respiratórios, porta para doenças
e vírus. As VAS são as fossas nasais, a faringe e a laringe que têm um papel
essencial tanto na umidificação como no aquecimento do ar que está sendo
respirado. Nosso corpo até que controla até ativamente a umidade
e a temperatura (mas até um certo limite), gastando mais energia para isso se
necessário, dilatando os vasos sanguíneos, por exemplo. As mucosas
destas áreas do corpo produzem mucos que atuam como uma barreira natural contra
os corpos estranhos (e que não vemos) que ficam misturados
ao ar que respiramos. Mucosas são células em contínua produção e que vão
morrendo assim que cumprem sua função de barreira natural. Os pelinhos das
narinas, por exemplo, também ajudam a filtrar (barrar) a entrada. O problema é
que quando a produção do muco das mucosas das VAS como
agora nesta situação climática e ambiental fica prejudicada, a nossa proteção natural contra agentes nocivos externos, químicos ou
biológicos também diminui. E assim ficamos todos mais
expostas a dificuldades deste tempo seco, agravado pela poluição do ar.
(Confira na seção
de comentários aqui no blog da gente mais informações por que o ar
seco é ruim para a saúde bem como outros conteúdos ligados a esta questão da
hora)
A forma mais
simples, rápida e barata de diminuir o risco de seu corpo ser invadido por
vírus, doenças respiratórias e outros problemas desta época que estão no ar
é manter a produção das suas defesas naturais, das mucosas das VAS em
dia. A hidratação ajuda a manter a produção
do muco nas mucosa, isto significa que você poderá
.manter então a proteção natural das fossas nasais, da
faringe e de laringe, evitando dificuldades que venham a ser maiores. Beber
água, molhar as narinas com frequência, e para quem tem algum
problema respiratório crônico, fazer inalação regularmente são ações simples e poderosas para evitar que a proteção
natural do nosso corpo fique fragilizada e vire uma porta aberta para entrada
dos agentes nocivos que estão no ar. Uma hidratação do corpo é a
grande aliada para diminuir os problemas causados pela secura do ar. Confira na seção de comentários aqui do nosso blog providências
ambientais como fazer chover, o que é uma tecnologia que deveria estar sendo
usada pelo Poder Público nas áreas mais secas e críticas para saúde da
população e o equilíbrio da natureza em todo o país, por aqui também. Este é o
tema da hora.
Aviões especiais criam nuvens e provocam chuva |
Fontes: Climatempo –
Terra –Exame - G1
folhaverdenews.blogspot.com
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Temos quatro ou cinco blocos de informação, aguarde a edição desta seção de comentários logo mais. Mande sua opinião pro e-mail do blog da gente, envie para navepad@netsite.com.br
ResponderExcluir"Em 2008, a técnica de fazer chover pela tecnologia ganhou notoriedade após ser usada na China, por ocasião dos Jogos Olímpicos de Pequim.
ResponderExcluirBem antes disso, ainda em 1950, o Estado do Ceará começava seus primeiros experimentos bombardeando nuvens para tentar contornar a seca no Semiárido": comentário de Carlos Prestes Santos, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), um programa pioneiro no Brasil.
"O ideal é não desmatar, cuidar das nascentes e das águas para incentivar o ciclo natural das chuvas e atenuar a seca, mas em casos mais críticos, como de surto de doenças respiratórias ou falta de água pro abastecimento público, até se justifica usar a alta tecnologia para fazer chover, só que espero que não haja corrupção nem superfaturamento":comentário de Mariana Fernandes, do Crato, Ceará, estudante de Biologia, que está passando férias com parentes em São Paulo.
ResponderExcluir"Além do Ceará, a Bahia também coleciona uma história particular de indução artificial de chuva, bem sucedida. Em meio à seca histórica que castigou a região em 2012, foi criado um projeto conjunto, para amenizar os estragos, a empresa ModClima (a mesma contratada pela Sabesp para fazer chover na recente crise hídrica em São Paulo) resolveu o problema a curto prazo": comentário em matéria no site Exame da Abril, sobre esta alternativa.
ResponderExcluir"Existe relatos que danças da chuva de alguma tribos de índios ou rituais de Pajés, como da etnia Xavante, conseguem provocar chuva, mas esse recursos high tech são mais amplos e podem mesmo ser a saída em casos extremos": comentário também de Mariana Fernandes, estudante de Biologia pela PUC do Ceará, que está em São Paulo.
ResponderExcluir"O ar que respiramos está longe se ser limpo, mas fica mais sujo e "perigoso" quando temos uma sequência de dias sem chuva e com pouco vento, ou quando temos que passar muitas horas em locais fechados, com grande concentração de pessoas e então, estamos quase sempre expostos a estes agentes nocivos": comentário da matéria do instituto Climatempo.
ResponderExcluir"As condições meteorológicas de ar seco e pouco vento são fatores que aumentam o risco de entrada de corpos estranhos no nosso organismos e é isto que ocorre em grande parte do outono e do inverno, que são as estações de pouca ou nenhuma chuva na maioria das áreas do Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um nível mínimo de 60% de umidade relativa no ar para o conforto e saúde do ser humano. Passar uma semana eventualmente com níveis de umidade no ar muito abaixo deste valor não causa grandes danos à saúde. O problema é manter esta situação de ar seco por um longo período, por semanas seguidas. Infelizmente é isto que ocorre especialmente no inverno em muitas áreas do Brasil. Níveis de umidade relativa do ar entre 20% e 40% ocorrem quase todos os dias do inverno na maioria das áreas do interior do Nordeste, no Tocantins, no sul do Pará, em todo o Centro-Oeste e em grande parte do interior da região Sudeste": idem, ibidem, Climatempo.
ResponderExcluir"É um toró high tech: a técnica usa aviões com agentes específicos que ajudam a formar gotas pesadas, fazendo chover": comentário da repórter Venessa Barbosa, que fez materia sobre isso na revista e site Exame, da Abril.
ResponderExcluir"A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já fez recentemente chover no Sistema Cantareira. Não foi a primeira vez que o Estado apelou para a chuva artificial – e muito menos a primeira investida brasileira. A técnica já foi usada até para tentar aplacar a seca no semiárido Nordestino há mais de 50 anos. E ainda é alvo de controvérsias, a chuva artificial": comentário de Vanessa Barbosa, Exame.
ResponderExcluir"A técnica se trata dum bombardeamento de nuvens ou semeadura, ou ainda, duma nucleação artificial, consistindo no lançamento de substâncias aglutinadoras que ajudam a formar gotas de chuva.
ResponderExcluirA substância mais comum é o cloreto de sódio, o popular sal. É possível usar ainda o iodeto de prata, gelo seco (gás carbônico congelado) e, no caso da experiência paulista, água potável. Essas substâncias são lançadas de avião na base ou no topo das nuvens consideradas capazes de originar precipitação. Ao entrar em contato com o vapor de água, essas partículas grandes atraem partículas menores e levam a formação de gotas de águas mais pesadas que começam a se precipitar, até que, se faz a chuva. Em 2008, a técnica ganhou notoriedade após ser usada na China, por ocasião dos Jogos Olímpicos de Pequim": comentário extraído de matéria técnica da empresa especializada nesta ação emergencial ModClima.
"Não havendo outra solução a curto prazo é válido fazer chover artificialmente, mas como isso envolve dinheiro e órgãos públicos a gente sempre fica com um pé atrás.Acaba sendo mais econômico e menos polêmico cuidar melhor dos recursos naturais para se evitar situações caóticos do clima e do ambiente": comentário de Alberto Soares, que é engenheiro ambiental pela USP e atua na região de Santos (SP).
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