Os povos indígenas são os guardiões ideais para proteger os recursos
naturais de um país e da vida futura do nosso planeta, relata em resumo
Kankana-ey Igorot e a entidade RRI através das Nações Unidas
Kankana-ey Igorot e a RRI colocam os povos indígenas como... |
....os verdadeiros guardiões das florestas |
A gente aqui do nosso blog que vai à luta pelo movimento ecológico, científico, de cidadania e da não violência Folha Verde News recebemos uma mensagem de Aloísio Morais, de Belém do Pará, engenheiro florestal, matéria de Amélia Gonzales resumindo no G1 da Globo um
relatório especial das Nações Unidas sobre os Povos Indígenas, feito
por Victoria Tauli-Corpuz que objetiva acabar de vez com a falsa imagem
que outros interesses e alguns brancos
construíram e fizeram valer (e até viralizar) de que os índios são
negativos para a natureza, destruidores da floresta, aliados de
madeireiros, garimpeiros e ruralistas: "Este documento entra em choque
com setores fortes nesse país hoje voltado com prioridade cega pro
agronegócio". comenta o jovem ecologista Aloísio Morais. E então vamos
aqui em nossa werbpágina mostrar em resumo este relatório de grande
importância e atualidade, liderado por
Kankana-ey Igorot que é vista internacionalmente como ativista indígena desde quando saiu em defesa da etnia Kankana-ey Igorot (na Índia), um documento feito em conjunto com uma equipe da entidade RRI, Rifhts and Resources Initiative, com
atuação em vários países e sede nos Estados Unidos. O relatório além de
ser um conteúdo capaz de mudar um tabu sobre os índios aqui dentro do
Brasil, tem também um outro objetivo, modificar um conceito atual em
Toda a Terra, condenando em suma a ideia que, para proteger florestas e
preservar a biodiversidade da natureza, é necessário se isolar alguns
territórios, que então são transformados em unidades de conservação.
Para proteger nossos recursos naturais, os índios são os guardiões mais
indicados nessa tarefa ou missão ecológica.
Povo indígena da Colômbia só se veste de branco e pede paz |
As crianças indígenas vivem infância diferente |
A mãe natureza está mais perto duma indígena |
"O modelo tradicional de unidades de conservação, favorecido pelos governos há
mais de um século, ignora as crescentes evidências de que as florestas só
prosperam quando os povos indígenas permanecem em suas terras e têm direitos
legalmente reconhecidos para gerenciá-las e protegê-las", destacou o The Guardian, jornal britânico, resumindo entrevista com a autora do relatório da ONU. Para criar as tais "áreas
protegidas", denuncia
Kankana-ey Igorot, os homens brancos submeteram os índios
a impactos devastadores e toda uma história de violência contra os povos
nativos e a própria ecologia. Cerca de 250 mil pessoas despejadas à
força
de suas casas e terras, e isso somente entre 1990 e 2014. As casas
foram incendiadas, acesso a
terras e locais importantes na cultura das aldeias negados, assassinatos
cometidos, conflitos sociais,
acesso à Justiça obstruído e soberania alimentar corroída por proibições
à caça
de subsistência e à 'difamação' e 'criminalização' da agricultura
'derrubada e
queimada'. Na Índia, por exemplo, de acordo com um relatório de 2017 da British
Broadcasting Corporation, as autoridades do Parque Nacional de Kaziranga,
foram responsáveis por 106 assassinatos, inclusive de idosos e
crianças, nos 20 anos anteriores, desde 1997. Áreas protegidas causaram
(e continuam a causar) padrões crônicos de abuso e violações de direitos
humanos em larga escala. E,
embora os povos indígenas e as comunidades locais habitualmente possuam mais de
50% das terras do mundo, eles só têm direitos legais seguros para 10%, denuncia com todas as letras este relatório de 2018.
"Nos
últimos 14 anos tem sido assim, e nada foi
feito para mudar este cenário. Na verdade, os povos indígenas deveriam
ser
vistos como gestores efetivos de biodiversidade e conservação e
guardiões primários da maioria das florestas tropicais remanescentes do
mundo e dos hotspots de biodiversidade", comunica o o relatório de
Kankana-ey Igorot, da RRI e das Nações Unidas
Cada uma das várias etnias vivencia dum jeito a cultura da natureza |
(Confira na seção de comentários
aqui no blog da ecologia mais conteúdos deste importante relatório
capaz de mudar e de avançar a imagem e a realidade dos povos indígenas, a
bem da recuperação também da ecologia das florestas)
Fontes: ONU - The Guardian - G1 da Globo
folhaverdenews.blogspot.com
Só aqui no Brasil sobrevivem índios de mais de 300 etnias diferentes, em 27 países chegam a uma população que pode mudar a situação das florestas e proteger a última ecologia da natureza.
ResponderExcluirA seguir mais conteúdos que resumem o relatório da ONU sobre os povos indígenas, feito por Kankana-ey Igorot em conjunto com uma equipe da entidade RRI, Rifhts and Resources Initiative.
ResponderExcluirAqui, alguns dados mais específicos sobre a perda de cobertura de árvores, por exemplo, é inferior à metade nas terras indígenas, quando comparados a outros lugares. Sobretudo quando têm o direito à terra reconhecido, aí mesmo é que os indígenas são capazes de dar uma aula prática sobre como evitar os impactos que aceleram o aquecimento do planeta.
ResponderExcluirInfelizmente, os indígenas não são reconhecidos como guardiões das florestas. O financiamento oficial para terras protegidas , segundo o relatório, é estimado em 6 a 6,5 bilhões de dólares, mas esse valor não chega aos indígenas, apenas uma pequena porcentagem. O estado não é o parceiro ideal dos recursos naturais nem empresas nem outros interesses.
ResponderExcluirEm 2004, a Forest Trends publicou um relatório documentando as contribuições dos indígenas e das comunidades locais para a conservação da biodiversidade. Tal estudo mostrou que os estimados 370 milhões de hectares de áreas florestais pertencentes à comunidade ou designadas para a comunidade frequentemente coincidiam com áreas de alta biodiversidade. A análise estimou que as comunidades investiram de US $ 2 bilhões a 4 bilhões por ano em gestão de recursos e conservação, equivalente a um quarto do montante gasto para conservação em todas as áreas protegidas em todo o mundo.
ResponderExcluirA questão crucial é descrita por um líder de Kasepuhan, tribo da Índia, ouvido para o relatório: "A conservação tem significados diferentes para pessoas com ou sem educação. Para a população local, estamos fazendo conservação, estamos assumindo a responsabilidade pelo que está vivo e o que morreu. Mas para pessoas com a chamada educação, pessoas ditas civilizadas, conservação significa que não fazemos nada: quando a floresta é verde, as pessoas só podem olhar para ela".
ResponderExcluirVamos lembrar a pioneira do ativismo ambiental, Rachel Carson (escreveu "Primavera Silenciosa") em 1952, considerado por muitos a bíblia do ambientalismo. Carson denunciou o uso abusivo de substâncias tóxicas no meio ambiente, um dos muitos impactos que somente o homem branco, ocidental, causa às terras que ocupa. Os índios conseguem se alimentar sem precisar aspergir veneno nas plantações. Portanto, não é preciso manter intactas as florestas, mas saber usar seus bens para tirar delas aquilo de que a humanidade precisa, sem causar impactos destruidores. Mas, para isso, é preciso também não ceder ao desenvolvimentismo, coisa que se impregnou em nossa humanidade nos últimos tempos. É impactante a frase com a qual Victoria Tauli-Corpuz encerra a apresentação do estudo coordenado por ela: "Os líderes mundiais têm uma solução poderosa na mesa para salvar as florestas e proteger o planeta: reconhecer e apoiar os povos indígenas do mundo. Temos sido uma solução comprovada para a mudança climática por gerações. Reconheça os nossos direitos e podemos continuar a fazê-lo para as gerações vindouras."
ResponderExcluirMande sua informação ou mensagem dentro desta pauta para o e-mail do nosso blog que postamos aqui nesta edição, mande para navepad@netsite.com.be e/ou então mande seu material pro e-mail do nosso editor de conteúdos deste blog da ecologia e da cidadania padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"No caso aqui do Brasil, os índios como guardiões de nossas florestas parece algo óbvio mas é uma ideia genial pensando em termos de preservar a última ecologia de nossa natureza, com suas culturas mais originais e nativas": comentário de Aloisio Morais, engenheiro ambiental, hoje em Belém do Pará.
ResponderExcluirSOU ÍNDIO POR DENTRO... A FLORESTA É MINHA CASA DE ESCOLHA... VIVA O VERDE, PADINHA NA VEIA DESSE POVO!
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