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domingo, 25 de março de 2018

AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA (IEA) ALERTA QUE AS EMISSÕES DE CARBONO ESTÃO CRESCENDO DE NOVO POR AQUI E EM VÁRIOS PAÍSES


A demanda global de energia aumentou 2,1% no ano passado informou a IEA e este aumento impede um crescimento econômico sustentável a dano também da ecologia


 Nem precisa de legenda


"Carbono: o aumento global nas emissões de CO2 mascarou grandes melhorias em alguns países", comentou o pesquisador Theo Heimann à agência France Press, noticiando que as emissões de carbono da energia aumentaram entre 2017 e 2018 pela primeira vez em três anos. O levantamento foi realizado pela Agência Internacional de Energia (IEA) nesta semana e prova de que os esforços mundiais para combater as mudanças climáticas (que levam a um caos do clima, do meio ambiente, da vida) estão sendo insuficientes.


CO2  a dano do ambiente, da saúde e da própria vida


A Agência Internacional de Energia divulgou este relatório em Paris, na França, onde tem a sua sede mundial. Cerca de 70% das necessidades energéticas adicionais foram atendidas pelos combustíveis fósseis petróleo, gás e carvão, elevando as emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia em 1,4%, após três anos em que a situação vinha se mantendo mais estável. Apenas 30% da demanda foram cobertos com formas limpas e renováveis de energia, estes números refletem a realidade socioambiental do planeta hoje.




"O aumento significativo das emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia desde 2017 até agora nos diz que os esforços atuais para combater as mudanças climáticas estão longe de serem suficientes”, avaliou o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, em comunicado de alerta: "Por exemplo, houve uma desaceleração dramática na taxa de melhoria na eficiência energética global, à medida que os formuladores das atuais políticas públicas vem colocando menos foco nesse detalhe vital para o desenvolvimento vir a ser sustentável, equilibrando o avanço da economia com a proteção da ecologia".  

CO2 chega até às florestas da Amazônia


(Confira mais alguns detalhes nessa avaliação da AIE na seção de comentários do blog da gente, também opiniões e mensagens)
 



Cientistas preveem perda catastrófica de fauna e flora florestais devido ao aumento das  emissões de CO2 tanto em nosso país como em geral em todo o planeta


O carro elétrico é uma das formas para reduzir o CO2 


Fontes: AFP - exame.abril.com.br
             folhaverdenews;blogspot.com

7 comentários:

  1. "Cientistas preveem perda catastrófica de fauna e flora florestais devido a emissões de CO2: de acordo com o estudo, um aumento de 3,2ºC mataria 60% das espécies vegetais e 50% das espécies animais na Amazônia": comentário extraído de relatório agora do WWF.

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  2. "O aumento global nas emissões de CO2 mascarou grandes melhorias em alguns países, incluindo os Estados Unidos, um grande poluidor. Mas ao contrário do Brasil, onde só aumenta o CO2, nos States houve uma queda nas emissões, ajudada por uma maior implantação de energias renováveis": comentário que está no relatório do IEA, informando que as emissões também diminuíram na Grã-Bretanha, no México e no Japão.Aqui, não.



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  3. "Se não fizermos algo para diminuir as emissões de carbono, poderemos perder até metade de todas as espécies de plantas e animais das florestas do mundo. Um novo relatório da World Wildlife Federation mostra que um aumento de temperatura de mais de 1,5 graus Celsius dizimaria a flora e a fauna de ecossistemas vitais na Ásia, África, América do Norte, América do Sul e Austrália. Desde que os cientistas projetam que estamos provavelmente caminhando para um aumento de 3,2ºC, as implicações podem ser desastrosas" (WWF).

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  4. "De acordo com nossos estudos, um aumento de 3,2ºC mataria 60% das espécies vegetais e 50% das espécies animais na Amazônia. Se os países entrarem em ação e limitarem o aumento da temperatura a 2C, perderemos menos espécies, mas a devastação ainda destruirá 35% das espécies. Depois, há a sombria previsão de um aumento de 4,5%, que é o que muitos especialistas acreditam que atingiremos se as emissões permanecerem inalteradas. Nesse cenário, poderíamos esperar perder mais de 70% de répteis e plantas e 60% de mamíferos e aves": comentário final no relatório do WWF.

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  5. "A imagem é tão terrível na África e na Austrália, mas com um impacto adicional em algumas espécies, baseado na tensão com as necessidades humanas. Segundo o estudo, a competição por recursos na África, Bangladesh, Madagascar e no Caribe poderia devastar animais selvagens e a fauana nativa, ainda mais. Para a Amazônia e as Guianas, o relatório do WWF é assustador como o inferno. A perda de metade ou mais da impressionante diversidade de plantas da região seria um golpe biológico de gravidade quase inimaginável, disse William Laurence, diretor do Centro de Ciência Ambiental e Sustentável Tropical. No entanto, esses modelos de computador, com todas as suas suposições e complexidades, são realmente ‘charges científicas’, o que nos dá apenas um esboço do futuro. Mas mesmo se eles estão apenas com a metade certa, esses cartuns são realmente assustadores": comentário divulgado pela James Cook University e também pela University of East Anglia na revista Climate Change sobre o relatório WWF, nossa pauta de hoje.

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  6. "Existem interesses que impedem e atrasam a entrada do carro elétrico no Brasil, isso precisa ser levado em conta e resolvido, para resolver a questão das emissões de CO2": comentário de Eurípides Ferreira, em resumo, engenheiro pela FEI e que mora em Ribeirão Preto (SP) fez dois posts nesse tema na time line do editor do Folha Verde News no Facebook.

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  7. "O desenvolvimento sustentável não se trata só de uma boa teoria mas é a alternativa mais urgente para controlar o aumento do CO2": comentário de Rosanne de Medeiros, de São Paulo, economista e professora universitária.

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