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terça-feira, 5 de outubro de 2010

ONDA VERDE OU MARÉ NEGRA?

Destaque na mídia internacional, no Brasil
Marina gera uma maré negra de interesses

Por exemplo, no Estadão, usam a cautela e o espírito democrático de Marina Silva, coletivizando a sua decisão quanto ao 2º Turno, bem como, a necessidade de todas as instâncias do seu partido, o PV, se manifestarem sobre o assunto, como se fosse uma sinal de ruptura ou divisão partidária. É o que muita gente quer agora, enfraquecer o Partido Verde e a sua candidata com o veneno da velha política...Ao passo que agências de notícias como a Reuters informam corretamente o processo de discussões próprias desta momento político. Há ainda profissionais bem pagos da industria de pesquisas de opinião encomendadas que já estão a desmerecer a Onda Verde de Marina e da cidadania brasileira, como o direitor da Sensus, por que não Census (de censura)?...
Muitos que antes crucificavam o espírito religioso e ético de Marina, agora, correm atrás do “voto cristão”, como o classificou Dilma Roussef.
Por outro lado, José Serra, como precisamente observa o blog Leituras Favre, muda de opinião conforme o vento do interesse. Uma onda negra cerca Marina e os Verdes...Ainda bem que existe a imprensa internacional, que registra o que acontece com maior imparcialidade... Ao final deste clipping de manchetes e notícias, leia a matéria da BBC, mostrando que Marina Silva e os verdes brasileiros foram o grande evento das eleições no Brasil. Diz que os 20% dos votos são um tesouro. O que vamos fazer com ele agora? Esta é a nossa questão. Participe dos fóruns na RedePV e/ou no Movimento Marina Silva, com a sua opinião, a plenária verde já começou. (Padinha, repórter e ecologista, FVNews)

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“Na verdade, tenho uma cara só, o que na vida pública é muito importante para que a população possa se fazer autenticamente representada...Eu queria me congratular com Marina Silva pela votação expressiva”. José Serra, na primeira declaração após o resultado do 1° turno

“Não use a sua régua para medir os outros. Se eu fosse usar a minha régua, eu diria que você e a Dilma têm muito mais coisas parecidas que qualquer outro candidato aqui. Você ficou no PT até há pouco, você estava no governo do mensalão, não saiu, você ficou lá como ela.”José Serra dirigindo-se a Marina Silva, no último debate da Globo
Fonte: blog Leituras Favre

Escolha para 2º turno expõe divisão do PV

Grupo de Marina ficou longe das lideranças do partido, que agora precisa se unir para escolher qual presidenciável apoiar
http://www.estadao.com.br/

Diretor do Sensus: "Efeito Marina" foi menor do que parece”...
Fonte: Yahoo

Marina levará 15 dias para anunciar apoio
Fonte: Reuters

No dia seguinte da eleição presidencial em que foi considerada responsável por levar a decisão para o segundo turno, Marina Silva mostrou cautela antes de anunciar apoio a Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB). ‘Vou conversar com os diferentes segmentos da sociedade. Vou participar da convenção e vou firmar o meu posicionamento’, disse a ecologista.

Marina Silva, 'fiel da balança', rouba cena na imprensa estrangeira
A foto de Marina Verde é manchete no mundo
Fonte: BBC
Para 'Le Monde', capital político de Marina 'vale ouro'
A candidata derrotada do Partido Verde (PV) à Presidência, Marina Silva, roubou a cena dos dois principais postuladores ao cargo nas reportagens sobre as eleições brasileiras publicadas nesta terça-feira na imprensa internacional.
Com quase 20 milhões de votos (19,2% do total) obtidos, a candidata é tratada nas reportagens e editoriais por expressões como "grande vencedora" da disputa, "fiel da balança" no segundo turno, detentora da "chave das eleições" brasileiras e de um capital político que "vale ouro".
Outros artigos interpretaram a votação maciça em Marina Silva como sinal de que a sociedade brasileira se recusou a "passar um cheque em branco" para a candidata do PT, Dilma Rousseff, apesar do alto nível de popularidade de seu mentor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como resumiu o diário espanhol El Mundo, "tanto Dilma como (o candidato do PSDB, José) Serra eram personagens secundários" no dia seguinte às eleições, embora ambos tenham obtido, juntos, 80% dos votos.
"A única triunfadora foi Marina Silva, a ex-ministra rebelde e defensora do movimento ecologista, que protagonizou uma incrível subida na reta final da campanha", escreveu o jornal.
No artigo, denominado "Marina Silva, chave da herança de Lula", o repórter do diário espanhol diz que "o cofre que guarda a herança de Luiz Inácio da Silva permanecerá fechado por outras quatro semanas".
"Só Marina tem as chaves do cofre. Ela será o árbitro da segunda rodada."

'Injeção de vida'

Seguindo raciocínio semelhante, o também espanhol El País diz, em editorial, que "os ecologistas se converteram na formidável surpresa das eleições" brasileiras.
"O único claro é que tanto Dilma Rousseff quanto José Serra terão que negociar o programa ambientalista e  política de desenvolvimento sustentável da Amazônia defendida por Marina Silva", diz o jornal.
Na Grã-Bretanha, a votação da candidata do PV despertou entusiasmo. O The Guardian afirmou que Marina Silva se tornou "figura central" na disputa.
O austero diário financeiro Financial Times disse que a ex-ministra do Meio Ambiente foi "a única candidata que injetou vida" na disputa entre a "dama-de-ferro" (Dilma) e o "coveiro" (Serra).
"É uma reversão total do que parecia uma conclusão feita: que o país está crescendo economicamente, que os mercados estão escalando as alturas, e que a incessante campanha de Lula ao lado de Rousseff inevitavelmente lhe daria a vitória em uma bandeja."
Já o Independent publicou um editorial qualificando o desempenho de Marina Silva de "extremamente promissor".
"O futuro econômico do Brasil não pode ser comprado à custa do meio ambiente", defendeu o jornal. "Mais que nunca o mundo precisa de um Brasil verde".

'Vitalidade democrática'

Na França, o Le Monde avaliou que, embora tenha sido eliminada da disputa presidencial, Marina Silva sai como "a grande vencedora das eleições".
O jornal relata a ascensão de Marina em meio a uma campanha marcada pela falta de debate político - fator por trás do alto grau de abstenção, nulos e brancos em comparação com eleições anteriores, na visão do diário francês.
Tanto o Monde quanto o El País viram na realização do segundo turno um sinal da "vitalidade" da democracia brasileira, onde os eleitores se "recusaram a passar um cheque em branco" a qualquer um dos dois principais candidatos da disputa.
A versão europeia do Wall Street Journal avaliou que, apesar da vantagem clara de Dilma, a segunda rodada pode ser "uma eleição completamente nova" levando em conta a influência de Marina Silva, as eleições de governadores da oposição nos Estados e o tempo igual de televisão no horário político para as duas campanhas.
Registrando, como o resto da imprensa, o "tsunami verde" representado pela votação de Marina Silva, o francês Le Figaro foi o único a notar a "situação complicada" em que a candidata verde agora se encontra.
"A maioria dos dirigentes do Partido Verde apoiaria José Serra, em nome das alianças regionais costuradas entre os dois partidos. Mas um tal gesto de Marina Silva seria julgado como uma traição à esquerda."

Um comentário:

  1. Esta sombra negra de interessados de última hora no destino do PV no 2º Turno não apagará a onda verde que está mudando a história das eleições de 2010 no Brasil.

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