O prefeito de Itu (SP), Herculano Passos Júnior (PV), está à frente de um grupo de prefeitos paulistas do partido em um movimento para convencer Marina Silva a declarar apoio a José Serra no segundo turno ou, numa segunda hipótese, deixar o eleitor de São Paulo livres para a escolha, o que está mais próximo de acontecer, pelo menos segundo pudemps apurar nos bastidores do PV em São Paulo. A senadora Marina Silva (PV) negou na noite desta terça-feira, estar acertando contatos com lideranças do PSDB e também ter aceitado, em conversa telefônica com o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, abrir conversas sobre suas condições de apoio à candidata petista Dilma Rousseff no segundo turno das eleições presidenciais.
Segundo matéria veiculada pela Folha.com nesta terça, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que Marina havia aceitado se reunir com a campanha de Dilma para discutir o apoio. No entanto, segundo o jornal, não foi marcada uma data para a reunião, que dependeria da senadora do PV.
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Aqui com seus familiares no Acre, Marina quer ouvir a família verde |
Isto significa que Marina Silva, considerada após o 1º Turno eleitoral a principal líder política do Brasil, mesmo não indo ao 2º Turno (conforme dezenas de jornais europeus), ela está querendo eticamente propor e respeitar uma decisão coletiva sobre este assunto da maior gravidade: deverá ouvir tanto os dirigentes e militantes do Partido Verde em uma convenção, como também, ativistas do Movimento Marina Silva, iniciativa suprapartidária, envolvendo jovens, religiosos, ecologistas, líderes de cidadania, artistas, músicos, intelectuais e trabalhadores, um micrtocosmo do país.
Ainda de acordo com a nota distribuída à imprensa, uma Convenção Nacional do PV será convocada para definir os rumos a serem tomados na eleição presidencial.
Pouco depois de Marina Silva ter divulgado seu desmentido, o presidente do PT, José Edurado Dutra, negou via Twitter ter dito que Marina havia aceitado conversar sobre o apoio a Dilma.
Neste dissse não disse, o prefeito Herculano também desconversou e afirmou não estar "forçando a barra" a favor de apoio a Serra e sim, motivar o PV a assumir uma decisão, para que os filiados possam se posicionar, cada um segundo a sua consciência.
"No momento, temos que construir uma decisão coletiva", argumenta Maurício Brusadin, apoiando a posição de Marina Silva, uma postura ética, segundo disse.
Fontes: Terra
Yahoo
Agência Estado
Reuters
http://folhaverdenews.blogspot.com/
É o que o Brasil esperava mesmo de Marina e do PV, uma postura ética e coletiva, sem estrelismo nem personalismo, nesta decisão de muita importância para todos.
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