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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

XAVANTES CONTRA HIDRELÉTRICA NO RIO DAS MORTES BUSCAM APOIO DO MPF OU DO GOVERNO E DA POPULAÇÃO

Notícia de agora sobre o movimento contra o projeto do grupo Bom Futuro (gigante do agronegócio da soja) de fazer uma PHC a bem somente dos seus negócios e a dano da última ecologia do Mato Grosso



 A vida do Rio das Mortes no mapa da destruição 


"O Rio das Mortes está ameaçado por este empreendimento de uma PCH que a autoridades autorizaram sem a necessária consulta ao povo Xavante, não levando em conta a necessidade de proteção de toda a ecologia por aqui neste tempo difícil para a natureza", falou Gaspar Waratzere, líder da aldeia de Namunkurá que explicou que ocorreu nessa semana nova movimentção em 9 terras indígenas como um alerta da destruição do equilíbrio da vida no Cerrado. 


Líderes de 9 terras indígenas e o MPF voltaram a debater a situação de grande risco socioambiental e alertaram sobre isso

Bem à sua maneira Xavantes protestaram


Gaspar Waratzere é lider da aldeia de Namunkurá e tenta ajudar o movimento ecológico contra a PCH da soja


Em 2023 havia acontecido um outro encontro com este objetivo lá no Fórum Owawe Dzawi te Tsaworo, buscando garantir a proteção do Rio das Mortes que alimenta com peixes indígenas do povo Xavante e Bororo, a PHC poderá danificar toda a natureza na região da aldeia Namunkurá e da Terra Indígena São Marcos (MT). Agora um ano depois, novo esforço dos líderes indígenas para evitar a construção por ali da PCH e proteger o equilíbrio natural na macrorregião, onde também sobrevivem espécies animais, ainda mais que a hidrelétrica só interessa grande produtor de soja e ameaça destruir a ecologia da natureza nesta época em que desmatamento, mudanças climáticas e ambientais tornam muito ameaçada a própria vida  por ali. 


Ameaçado todo o equilíbrio da vida em torno do Rio das Mortes

Matas ciliares já começam a ser derruibadas e as barragens vão inundar região que é uma reserva da última ecologia do MT 


O novo esforço em defesa da ecologia do Cerrado contou também com representantes do Ministério Público Federal (MPF), entidades indígenas e ecológicas, instituições parceiras, como unioversidades do Mato Grosso e pesquisadores da ciência do meio ambiente. Os líderes indígenas (também da Ilha do Bananal) reafirmaram o seu posicionamento contra o projeto de barragens no Rio das Mortes que não beneficiarão o povo do Mato Grosso, somente a um grupo de plantadores de soja. Denunciaram a contaminação e o desmatamento que já vem sendo feito no entrono de 9 terras indígenas, que por lá diminuem a quantidade de água, prejudicam sua qualidade, a dano dos peixes, base alimentar não só dos Xavantes em toda a região. No evento de alerta e de luta contra a PCH do grupo Bom Futuro houve manifestações e depoimentos emocionados e emocionantes sobre os impactos deste empreedimento particular e sobre a importância do fluxo natural do rio e dos córregos para a vida dos indígenas e toda a ecologia da natureza do Cerrado. Enfim, segue mais forte a luta em defesa da vida do povo e natureza do Rio das Mortes. 


Jovens Xavantes também se movimentaram

Marina Silva e Governo Federal precisam proteger a última ecologia da natureza do Rio das Mortes no Mato Grosso


Fontes: Brasil de Fato - Cimi - folhaverdenews.blogspot.com


4 comentários:

  1. "O MPF, quer ouvir o povo Xavante, porque eles são guardiões do Cerrado, sem ouvir indígenas e população ribeirinha não poderá acontecer esta PHC de gigantes da soja, autoridades precisam suspender este projeto que vai destruir a ecologia de reservas da nossa natureza no Mato Grosso": comentário de Gaspar Waratzere, líder da aldeia de Namunkurá, indo à luta em nome da ecologia e da vida do Rio das Mortes.

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  2. Você também pode postar aqui com liberdade a sua opinião ou pesquisa sobre esta ameaça à vida da macrorregião do Rio das Mortes, principasl afluente do Araguaia, MT.

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  3. "Projeto de uma PHC de interesse particular, privado, não vai resolver déficit energético do Mato Grosso e ainda destruir a última ecologia de uma vasta região do Cerrado, que inclui 9 terras indígenas e acabar com a vida do Rio das Mortes, fonte de equilíbrio ambiental e de alimentos para indígenas e ribeirinhos. Este projeto precisa ser revisto": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, ecologista e editor deste blog.

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  4. "Marina Silva através do MMA e todo o Governo Federal precisam intervir nesse absurdo e garantir a vida do Rio das Mortes, contra interesses só de um grupo privado de soja e a favor da ecologia do Cerrado": comentário de Aldair Santos, de Cuiabá, Mato Grosso, que por e-mail nos envia mensagem sobre filmagens que está fazendo no local, depois, mais detalhes.

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