O FUTURO JÁ CHEGOU (POR ENQUANTO SÓ NOS EVENTOS EXTREMOS)

Em carta, cientistas brasileiros pedem união e esforços para lidar com extremos climáticos e ambientais, recuperando a ecologia

 Eventos extremos vão de enchentes como agora no sul...

...a secas como já se ensaia ao norte de Minas Gerais

Documento foi divulgado agora quando se completa um mês que as chuvas giganrtes atingiram o Rio Grande do Sul. Eles alertam que ciência da ecologia já têm estudos avançados sobre os impactos de desastres naturais, pede mais atenção à saúde das pessoas atingidas e gestao pública para evitar ou pelo menos atenuar eventos extremos como enchentes ou secas

 

 Evitar novas tragédias passa pela recuperação da ecologia que se perde

Cientistas brasileiros divulgaram uma carta pedindo esforços para lidar com as mudanças climáticas e pressionar as autoridades públicas a garantir assistência de saúde à população afetada pelo novo cenário global. Assinam esta oportuna carta representantes da Academia Nacional de Medicina, da Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. O documento afirma que os extremos climáticos serão cada vez mais comuns e "afetarão mais e mais as águas das bacias do RS, nossos mananciais, nossas matas e outros biomas. No Brasil e no mundo". "O futuro dos eventos climáticos extremos já chegou. Estejamos atentos ao que a ciência tem a dizer para preservar vidas e evitar futuras catástrofes", afirma este documento que é um alerta sobre a urgência de se recuperar a ecologia brasileira. Cientistas não só da área ambiental e climática de manifestaram a favor deste documento de alerta, como Anita Canavarro Benite (UFRJ), Márcia Barbosa (UFRGS) ou Margareth Dalcomo (FioCruz). 

 Parte da mídia, como a Globo news, tenta aprofundar a discussão

Os cientistas escrevem que é preocupante o avanço agora de pessoas com leptospirose no RS, aquelas que  tiveram contato com a água suja das enchentes. Segundo eles, também é necessária uma atenção extra aos impactos dos eventos na saúde mental das pessoas, tendo em vista que muitos ainda se recuperam dos traumas vividos durante a pandemia da Covid-19. "Lidar com o estresse pós-traumático e a depressão são desafios crescentes. A solidariedade e empatia não serão suficientes e procedimentos eficazes testados à luz da ciência devem ser implementados para atender a população em tempo hábil", argumenta a carta do cientistas. Defendem que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve pensar em inovações tecnológicas de atendimento e de saúde digital para a população afetada pelo novo cenário climático. "Esse momento de crise é também a oportunidade de adequar o próprio conceito de saúde, que deve englobar o cuidado com o ambiente e considerar as alterações do clima".

 Cientistas da Universidade de Pequim já desenvolveram uma alternativa para se evitar enchentes urbanas, algo que evitou tragédias na China e na Tailândia

A carta alerta que cientistas brasileiros já têm estudos avançados dos impactos de desastres naturais e oferecem modelos preditivos para compartilhar estratégias de prevenção. "As ações para atender as vítimas estão a caminho e o mundo acadêmico tem muito a contribuir para que a ciência ilumine as ações de saúde e auxilie no cálculo da retaguarda necessária", completa, num documento em que os cientistas apoiam as advertências dos ambientalistas, eles que por sua vez orientam que somente se recuperando a ecologia das terras, rios e natureza que se perde com desmatamentos, CO2, poluição e falta de gestão no setor, sé assim se evitará outras tragédias em outras regiões do país e do planeta. Por sinal, no norte de Minas Gerais a seca é muita intensa e ao contrário do Rio Grande do Sul a carência de chuvas já dramatiza a situação do povo, dos rios, da natureza, da vida. 

 

 "Recuperar a ecologia que se perde cada vez mais enquanto aumentam os extremos climáticos e ambientais em todo o planeta", comenta nosso editor 

Fontes: G1 – folhaverdenews.blogspot.com