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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

G20 NO BRASIL ESTÁ DANDO MAIS ESPAÇO AO MEIO AMBIENTE E TAMBÉM À TODA LUTA PELO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ATÉ PELA PAZ

A ação do grupo de trabalho sobre sustentabilidade ambiental e climática reflete a prioridade por aqui no país hoje em nome do futuro do planeta

 

Desde ontem no G20 do Rio a discussão sobre o amanhã


Na chamada Cidade Maravilhosa (porém hoje com problemas crescentes de violência também ambiental) ontem e hoje vem sendo a sede de um dos principais encontros da diplomacia global contando também com a participação dos chanceleres das maiores economias do mundo para uma reunião ministerial e mundial do G20 agora em 2024 sob a presidência do Brasil. O encontro que está acontecendo na Marina da Glória, ocorre em um momento de grande instabilidade geopolítica, com crises de todas as dimensões e desdobrando nas mais diversas regiões do mundo, inslusive guerras que destroem a toda a ecologia da vida. Entre os temas mais urgentes a serem discutidos estão a situação no Oriente Médio e a ofensiva da Rússia na Ucrânia, que continuam a gerar preocupações globais em relação  à condição de vida, refugiados e ao crescente caos humanitário que influi também nos desdobramentos geopolíticos e econômicos tanto nos conflitos em andamento como na realidade atual do ser humano. A presença de representantes de países como Estados Unidos, China, além de Índia e Rússia, ressalta a importância do evento para uma possível evolução do cenário internacional. Há esta esperança no conteúdo deste evento que resumimos para você aqui no blog. 


 Mesmo com alguns limites temáticos evento importante


Destacamos neste resumo  também o chamado G20 Social, o grupo liderado por Marina Silva objetiva ampliar a participação de toda a população nas informações e até nas discussões oficiais, facilitando as contribuições de organizações da sociedade civil. E foi assim com  esse sentido que antes até de começar o G20 Rio o governo federal lançou este trabalho (GT) de Sustentabilidade Ambiental e Climática e apresentou suas prioridades para os próximos meses. Um dos focos neste evento internacional tem sido articular as ações das 19 maiores economias do planeta, além da União Europeia e da União Africana, para enfrentar a crise climática e proteger o meio ambiente, algo cada vez mais urgente hoje em dia. O GT integra alguns dos esforços da presidência rotativa do G20, ocupada agora pelo Brasil em 2024, para facilitar a participação da sociedade civil no processo oficial e governamental. Esse grupo é copresidido pelos Ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e das Relações Exteriores (Itamaraty).  “Queremos contar com todo o conhecimento técnico, científico, as ideias inovadoras e as melhores práticas e experiência de toda a sociedade brasileira em os seus mais diferentes setores econômicos, acadêmicos, Povos Tradicionais e Originários”, afirmou a ministra Marina Silva, ela foi um dos destaques do G20. 


Brasil levanta também a bandeira de união mundial


O embaixador André Corrêa do Lago, secretário do clima, energia e meio ambiente do Itamaraty, por sua vez comentou que a iniciativa fortalecerá a atuação do Brasil não apenas na condução do G20 neste ano, mas também na presidência do BRICS e na futura realização da COP30 de Belém em 2025: “Temos que assegurar que haja uma coerência na atuação brasileira e nada melhor que a sociedade para medir a coerência do estado no tratamento dessas questões em que o país será um ator essencial nos próximos dois anos”. Este GT de Sustentabilidade Ambiental e Climática tem quatro eixos temáticos de ação: 1) adaptação preventiva e emergencial frente a eventos climáticos extremos 2) valoração e preservação de serviços ecossistêmicos 3) oceanos e 4) resíduos e economia circular.


Políticas e culturas diferentes, diversas e até também contrárias se unem nessa busca de um desennvolvimento sustentável para todos


Precisamos também levar em conta a cobrança feita pelo Observatório do Clima (OC) pela não-inclusão nos temas da transição energética e do fim dos combustíveis fósseis na agenda de discussão do grupo. A justificativa do governo é de que o assunto pode ser melhor debatido nas COPs climáticas e não no G20. Mas há contriovérsia nisso entre os cientistas e críticos. “O que o G20 pode fazer é discutir as novas ideias que possam vir a ser levadas à Convenção (Quadro da ONU sobre Mudanças do Clima). O Brasil pretende ocupar esse espaço e contribuir para que, eventualmente, alguns desses elementos novos no debate, talvez possam vir a levantar o interesse de todos os países, possam ser incorporados às conferências da ONU", argumentou o embaixador Corrêa do Lago.


Este evento mundial semeia também o G30 em Belém do Pará


Na seção de comentários aqui do blog a gente vai sew referir em seguida a mais temas importantes do G20 que se encerra hoje e poderá influir no amanhã que precisamos criar.  


 Cientistas e técnicos se voltam para a luta ecológica


A presidência brasileira no G20 agora e também na COP30 depois está trazendo otimismo ao presidente da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol. Em entrevista dada à jornalista Daniela Chiaretti o economista turco procurou destacar que o comando do Brasil nesses dois fóruns dará uma “perspectiva de inclusão” às conversas internacionais sobre clima: “A liderança brasileira nos próximos dois anos será a voz dos países e das pessoas mais afetadas pelos efeitos da mudança climática e da transição para uma energia limpa que pontua nossa chance de criação de um futuro que venha a ser sustentável e feliz para todo mundo". 


Um esforço nacional e mundial pelo futuro da vida

Fontes: Climainfo - Correio Braziliense - Agência Brasil - Valor - folhaverdenews.blogspot.com 

 

10 comentários:

  1. Mais tarde mais dados e informações nesta seção, venha conferir depois você também.

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  2. Reforma na governança global e crises internacionais. Os Ministros das Relações Exteriores das principais economias mundiais se reúniram no Rio de Janeiro, nos dias 21 e 22 de fevereiro. Em um contexto de crises e tensões globais, o encontro buscou abordar questões urgentes, desde os conflitos no Oriente Médio até a necessidade de reformas nas instituições de governança global, como ONU, OMC e bancos multilaterais. (Ricardo Stuckert ).




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  3. O Rio de Janeiro sediou um dos principais encontros da diplomacia global, com a participação dos chanceleres das maiores economias do mundo para a primeira reunião ministerial do G20 em 2024, sob a presidência do Brasil. O encontro, marcado para a tarde do dia 21 e a manhã do dia 22 de fevereiro na Marina da Glória, ocorreu em um momento de grande instabilidade geopolítica, com crises se desdobrando em diversas regiões do mundo.

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  4. Entre os temas mais urgentes discutidos foram a situação no Oriente Médio e a ofensiva russa na Ucrânia, que continuam a gerar preocupações globais em relação à crise humanitária instalada e aos desdobramentos geopolíticos e econômicos dos conflitos. A presença de representantes de países como Estados Unidos, China e Rússia, ressaltou a importância do evento para o cenário internacional.



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  5. Em visita oficial ao Egito o presidente Lula fez um pronunciamento em conjunto com o presidente egípcio, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi. Além de pedir o cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, o presidente brasileiro reforçou a importância de aumentar a participação da África na concertação internacional, Lula disse que “a ONU não tem força suficiente para evitar as guerras” e que o G20 poderá auxiliar a melhorar a governança global, propondo reformas nas instituições.

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  6. “No G20, contamos com o apoio do Egito para fazer da presidência brasileira um sucesso, em especial nas duas iniciativas que vamos lançar, a aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a Mobilização Global contra a Mudança do Clima”, destacou o Presidente brasileiro.


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  7. Enquanto o Brasil busca ampliar a influência de países do Sul Global no G20, há o desafio de coordenar os esforços em prol de uma governança global mais eficaz e inclusiva. A agenda do governo brasileiro para a presidência temporária do grupo destacou três eixos prioritários: combate às desigualdades, fome e pobreza; desenvolvimento sustentável e transição energética e a reforma das instituições de governança global.

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  8. A reunião ministerial de chanceleres no Rio de Janeiro serviu como um fórum para debater estratégias e ações concretas em relação a esses temas. Um dos aspectos-chave das discussões foi a necessidade de reformar as instituições de governança global, incluindo a ONU, o Banco Mundial, a Organização Mundial do Comércio e o Fundo Monetário Internacional. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, tem sido um defensor dessa reforma, especialmente em relação ao Conselho de Segurança da ONU, que ele argumenta ser insuficiente para lidar com os conflitos atuais.

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  9. Além das discussões políticas e diplomáticas, o Brasil assumiu um papel importante no cenário internacional ao liderar a força-tarefa combinada que combate a atividade de piratas no Mar Vermelho. Esse envolvimento destaca o compromisso do país em promover a segurança marítima e a estabilidade na região.

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  10. Agende. Uma semana após o encontro dos chanceleres no Rio de Janeiro, São Paulo sediará o encontro de ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20 nos dias 28 e 29 de fevereiro, da Trilha de Finanças. O encontro será precedido da reunião de vice-ministros e vice-presidentes dos Bancos Centrais. O meio ambiente agradece.

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