A pausa pode ser estendida por mais 2 ou 3 dias e já é um feliz avanço humanitário mas há também uma guerra no clima de todo o Oriente Médio que será tema na COP 28 também e vamos informar na seção de comentários aqui no blog da ecologia
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O poder da paz é mais do que a pausa na guerra |
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Há também uma guerra climática na região secando enfim um deserto de homens pela violência e falta de água na natureza (dados depois nos comentários) |
Reproduzimos aqui informações da BBC News que está cobrindo presencialmente o conflito e também a visão dos pacifistas do nosso movimento pela paz seja no Oriente Médio, na Europa, na África bem como a luta contra a violência em todo lugar, por aqui também. O acordo entre Israel e o Hamas foi mediado pelo Catar e prevê um cessar fogo temporário de 4 dias e noites que teve início na manhã desta sexta-feira, 24 de novembro. Ao todo, serão libertados 50 dos 240 civis que foram sequestrados em 7
de outubro durante o primeiro ataque do Hamas a Israel,
episódio que terminou com a morte de 1,4 mil pessoas.O acordo também envolve a libertação de 150 palestinos detidos em
prisões israelenses e um aumento significativo da ajuda humanitária permitida
em Gaza.
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Trocar as armas pelo diálogo exige evolução |
Pelo menos 60 caminhões de ajuda entraram em Gaza na pausa no
conflito. Israel disse que oito dos caminhões estão trazendo combustível, parte
dos 130 mil litros a serem entregues em cada dia da trégua. Depois que o governo de coalizão de Israel assinou o acordo, ainda na quarta-feira, no gabinete do belecista primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disseram em
comunicado que "pelo menos 50 reféns — mulheres e crianças — serão
libertados em quatro dias, durante os quais será realizada uma pausa nos
combates". Também ofereceu ao Hamas um incentivo para libertar mais sequestrados,
dizendo: "A libertação de cada 10 reféns adicionais resultará em um dia
adicional de pausa". Essa cláusula é importante para as famílias dos reféns, que claramente não queriam um acordo parcial. Os 50 reféns, que deverão ser libertados em quatro grupos, são cidadãos
israelenses ou com dupla nacionalidade e não estrangeiros. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar disse a
repórteres em Doha na tarde de quinta-feira que o primeiro grupo de reféns
a ser libertado na sexta-feira seria composto por 13 crianças e mulheres,
algumas delas idosas. "Reféns da mesma família serão reunidos no mesmo
lote", observou Majid al-Ansari.
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Tanto os reféns do Hamas como os prisioneiros palestinos sofrem demais |
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Também em São Paulo chegou o clamor planetário pela paz |
Um funcionário do alto escalão do governo americano afirmou que pelo menos três cidadãos americanos — incluindo Avigail Idan,
de três anos, uma israelense com dupla nacionalidade cujos pais foram mortos no
kibutz Kfar Aza — estão entre os 50 reféns liberados. Já um funcionário do alto escalão do governo israelense disse na tarde
de terça-feira que o Hamas também ao libertar unilateralmente os 26
cidadãos tailandeses que se acreditava estarem entre os reféns, isso ajudará o processo. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) foi designado para
receber os reféns em Gaza, da mesma forma quando o Hamas libertou quatro
mulheres — duas israelenses e duas com dupla cidadania de Israel e dos Estados Unidos — no
mês passado. Na noite de quarta-feira, Netanyahu citou o acordo dizendo que o CICV
também "poderia visitar o restante dos reféns e dar-lhes os medicamentos
necessários”". No entanto, Ansari, do Catar, não revelou se era esse o
caso. As forças israelenses que operam dentro de Gaza também resgataram uma
soldada e recuperaram os corpos de outras duas mulheres reféns — uma soldada e
uma civil. O governo israelense disse que iria "continuar a guerra para
devolver todos os reféns para casa, completar a eliminação do Hamas e garantir
que não haverá nova ameaça ao Estado de Israel vinda de Gaza".
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Não será fácil a vida voltar ao Oriente Médio |
O que acontecerá em Gaza durante a
pausa? - Uma declaração mais longa do Hamas, emitida ontem deu mais detalhes sobre o que se esperava que a ação militar israelense
cessasse durante o que chamou de "hudna", ou trégua temporária. O grupo palestino afirmou que todas as atividades de drones e aeronaves
israelenses deveriam parar por quatro dias no sul de Gaza. Mas no norte — que tem sido o principal alvo das operações israelenses
para desmantelar o Hamas — o mesmo só acontecerá entre as 10h e as 16h, hora
local (5h-11h de Brasília), todos os dias desta pausa da guerra. Muitos esperam que as tropas e tanques israelenses permaneçam nas suas
posições dentro de Gaza durante a pausa de quatro dias, mas o comunicado do
Hamas afirma que as forças de Israel não atacarão nem prenderão ninguém nesse meio tempo. Ansari disse que haveria "um cessar-fogo abrangente" no norte
e no sul, enquanto o negociador-chefe do Catar, o chanceler Mohammed
al-Khulaifi, disse à agência de notícias Reuters que não haveria "qualquer
ataque, nenhum movimento militar, nenhuma expansão, nada". O acordo permitirá às pessoas em Gaza uma passagem segura das áreas do
norte, como o campo de refugiados de Jabalia, para o sul. Para os palestinos em Gaza, 1,7 milhão dos quais fugiram das suas casas,
segundo a ONU, uma trégua nos combates sangrentos pode não ser o bastante.
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Nesta e em todas as guerras o ser humano se animaliza |
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Celso Amorim acredita que o diálogo está aberto agora |
O acordo permitirá que 200 caminhões que transportam ajuda humanitária,
quatro caminhões-tanque de combustível e quatro caminhões que transportam gás
de cozinha entrem em Gaza através da passagem de Rafah, no Egito, em cada um
dos quatro dias. Mas se entende que o aumento do combustível — desesperadamente
necessário para geradores hospitalares, dessalinização de água e instalações de
esgotos — só durará enquanto durar a pausa. O sufoco voltará. Ansari disse que a ajuda adicional começaria a chegar a Gaza o mais
rápido possível após o início da pausa na manhã de sexta-feira e que houve um
período de calma que a tornou segura para os agentes humanitários.
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Nos locais do conclito e em toda a Terra se busca além da pausa a paz |
Israel cortou a eletricidade e a maior parte da água e interrompeu o
fornecimento de alimentos, combustível e outros bens a Gaza em retaliação ao
ataque do Hamas. Desde então, o governo israelense permitiu a entrada de 1.399 caminhões
de abastecimento humanitário através do Egito entre 21 de outubro e 21 de
novembro, em comparação com uma média mensal de 10 mil antes da guerra, segundo
a ONU. Também bloqueou todas as entregas de combustível até a semana passada,
dizendo que o suprimento poderia ser roubado pelo Hamas e usado para fins
militares. E embora o acordo permita às pessoas em Gaza uma passagem segura de
norte a sul, não permitirá que centenas de milhares de pessoas deslocadas do
norte voltem às suas casas. Será difícil superar a desconfiança e o ódio porém algumas horas de paz ainda que provisória poderão criar a atmosfera para o difícil acordo se prolongar até quem sabe quando seja possível o diálogo.
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Jerusalém nasceu há séculos para a paz de Deus entre os homens |
Fontes: BBC - Reuters - folhaverdenews.blogspot.com
ALÉM DO CONFLITO HAMAS X ISRAEL TEM A GUERRA CLIMÁTICA E A ÁGUA ESTÁ QUASE ACABANDO NA NATUREZA DO ORIENTE MÉDIO - Cientistas vão levar este problema para a COP 28 que começa amanhã no Catar, uso excessivo e falta de gestão ambiental estão entre as causas. E a trégua humanitária em Gaza está para acabar também nesta 3ª feira, enfim, em todo o planeta há hoje um alerta e um clamor para que a pausa se transforme em paz para os judeus, palestinos, árabes e todo ser humano que rejeita a violência crescente na Terra a dano da própria vida de todo mundo. Depois novos comentários e outros dados aqui nesta seção.
ResponderExcluirVocê pode postar direto aqui9 nesta seção o seu comentário ou informação, se preferir envie seu conteúdo (texto, fotos, vídeos, artes, pesquisa, notícia) para o e-mail do nosso editor que divulgará aqui: padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"Um deserto de homens de verdade e de falta de água por inação ambiental": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, neste blog e no Facebook indo à luta para a paz e para uma gestão ambiental capaz de tornar a realidade atual (em todo lugar) sustentável, sem violência de nenhuma espécie.
ResponderExcluir"Tanto o Hamas quanto Israel manifestaram a sua vontade de prorrogar o acordo atual e permitir a libertação de mais reféns de Gaza. Hamas anuncia acordo para mais dois dias de trégua com Israel": comentário baseado em informação da BBC e Reuters.
ResponderExcluir"Em um comunicado, o Hamas disse na segunda-feira ter concordado com o Qatar e o Egito em prolongar a atual trégua com Israel por mais dois dias. Isso estenderia o período de quatro para seis dias. Israel ainda não confirmou formalmente o acordo. Mas tanto o Hamas quanto Israel manifestaram a sua vontade de prorrogar o acordo atual e permitir a libertação de mais reféns de Gaza": comentário no site Terra.
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ResponderExcluir"Uma autoridade palestina que o Hamas estava preparado para libertar até 40 reféns adicionais, o que significaria uma prorrogação de quatro dias nos termos do acordo original feito com Israel. Foi também relatado que Israel estava inclinado para uma abordagem mais gradual e diária. E o governo israelense deixou claro que se prepara para retomar a guerra em Gaza, no final do processo, infelizmente, vão voltar os bombardeios e tudo mais": comentário também na BBC News.
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/o-que-se-sabe-sobre-extensao-da-tregua-entre-israel-e-hamas,9d1e7ee4fbdbcb407274ee75e3dad29au5hs35cz.html?utm_source=clipboard
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