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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

TRÉGUA COM LIBERTAÇÃO DE REFÉNS E PRISIONEIROS ACABANDO MAS É UM PRIMEIRO SINAL DO FIM DA GUERRA A BEM DA PAZ E DA VIDA

A pausa pode ser estendida por mais 2 ou 3 dias e já é um feliz avanço humanitário mas há também uma guerra no clima de todo o Oriente Médio que será tema na COP 28 também e vamos informar na seção de comentários aqui no blog da ecologia


 O poder da paz é mais do que a pausa na guerra

Há também uma guerra climática na região secando enfim um deserto de homens pela violência e falta de água na natureza (dados depois nos comentários)


Reproduzimos aqui informações da BBC News que está cobrindo presencialmente o conflito e também a visão dos pacifistas do nosso movimento pela paz seja no Oriente Médio, na Europa, na África bem como a luta contra a violência em todo lugar, por aqui também. O acordo entre Israel e o Hamas foi mediado pelo Catar e prevê um cessar fogo temporário de 4 dias e noites que teve início na manhã desta sexta-feira, 24 de novembro. Ao todo, serão libertados 50 dos 240 civis que foram sequestrados em 7 de outubro durante o primeiro ataque do Hamas a Israel, episódio que terminou com a morte de 1,4 mil pessoas.O acordo também envolve a libertação de 150 palestinos detidos em prisões israelenses e um aumento significativo da ajuda humanitária permitida em Gaza.


 Trocar as armas pelo diálogo exige evolução


Pelo menos 60 caminhões de ajuda entraram em Gaza na pausa no conflito. Israel disse que oito dos caminhões estão trazendo combustível, parte dos 130 mil litros a serem entregues em cada dia da trégua. Depois que o governo de coalizão de Israel assinou o acordo, ainda na quarta-feira, no gabinete do belecista primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disseram em comunicado que "pelo menos 50 reféns — mulheres e crianças — serão libertados em quatro dias, durante os quais será realizada uma pausa nos combates". Também ofereceu ao Hamas um incentivo para libertar mais sequestrados, dizendo: "A libertação de cada 10 reféns adicionais resultará em um dia adicional de pausa". Essa cláusula é importante para as famílias dos reféns, que claramente não queriam um acordo parcial. Os 50 reféns, que deverão ser libertados em quatro grupos, são cidadãos israelenses ou com dupla nacionalidade e não estrangeiros. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar disse a repórteres em Doha na tarde de quinta-feira que o primeiro grupo de reféns a ser libertado na sexta-feira seria composto por 13 crianças e mulheres, algumas delas idosas. "Reféns da mesma família serão reunidos no mesmo lote", observou Majid al-Ansari.


Tanto os reféns do Hamas como os prisioneiros palestinos sofrem demais

 Também em São Paulo chegou o clamor planetário pela paz


Um funcionário do alto escalão do governo americano afirmou que pelo menos três cidadãos americanos — incluindo Avigail Idan, de três anos, uma israelense com dupla nacionalidade cujos pais foram mortos no kibutz Kfar Aza — estão entre os 50 reféns liberados. Já um funcionário do alto escalão do governo israelense disse na tarde de terça-feira que o Hamas também ao libertar unilateralmente os 26 cidadãos tailandeses que se acreditava estarem entre os reféns, isso ajudará o processo. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) foi designado para receber os reféns em Gaza, da mesma forma quando o Hamas libertou quatro mulheres — duas israelenses e duas com dupla cidadania de Israel e dos Estados Unidos — no mês passado. Na noite de quarta-feira, Netanyahu citou o acordo dizendo que o CICV também "poderia visitar o restante dos reféns e dar-lhes os medicamentos necessários”". No entanto, Ansari, do Catar, não revelou se era esse o caso. As forças israelenses que operam dentro de Gaza também resgataram uma soldada e recuperaram os corpos de outras duas mulheres reféns — uma soldada e uma civil. O governo israelense disse que iria "continuar a guerra para devolver todos os reféns para casa, completar a eliminação do Hamas e garantir que não haverá nova ameaça ao Estado de Israel vinda de Gaza".


 Não será fácil a vida voltar ao Oriente Médio


 

O que acontecerá em Gaza durante a pausa? - Uma declaração mais longa do Hamas, emitida ontem deu mais detalhes sobre o que se esperava que a ação militar israelense cessasse durante o que chamou de "hudna", ou trégua temporária. O grupo palestino afirmou que todas as atividades de drones e aeronaves israelenses deveriam parar por quatro dias no sul de Gaza. Mas no norte — que tem sido o principal alvo das operações israelenses para desmantelar o Hamas — o mesmo só acontecerá entre as 10h e as 16h, hora local (5h-11h de Brasília), todos os dias desta pausa da guerra. Muitos esperam que as tropas e tanques israelenses permaneçam nas suas posições dentro de Gaza durante a pausa de quatro dias, mas o comunicado do Hamas afirma que as forças de Israel não atacarão nem prenderão ninguém nesse meio tempo. Ansari disse que haveria "um cessar-fogo abrangente" no norte e no sul, enquanto o negociador-chefe do Catar, o chanceler Mohammed al-Khulaifi, disse à agência de notícias Reuters que não haveria "qualquer ataque, nenhum movimento militar, nenhuma expansão, nada". O acordo permitirá às pessoas em Gaza uma passagem segura das áreas do norte, como o campo de refugiados de Jabalia, para o sul. Para os palestinos em Gaza, 1,7 milhão dos quais fugiram das suas casas, segundo a ONU, uma trégua nos combates sangrentos pode não ser o bastante.


Nesta e em todas as guerras o ser humano se animaliza

Celso Amorim acredita que o diálogo está aberto agora


O acordo permitirá que 200 caminhões que transportam ajuda humanitária, quatro caminhões-tanque de combustível e quatro caminhões que transportam gás de cozinha entrem em Gaza através da passagem de Rafah, no Egito, em cada um dos quatro dias. Mas se entende que o aumento do combustível — desesperadamente necessário para geradores hospitalares, dessalinização de água e instalações de esgotos — só durará enquanto durar a pausa. O sufoco voltará. Ansari disse que a ajuda adicional começaria a chegar a Gaza o mais rápido possível após o início da pausa na manhã de sexta-feira e que houve um período de calma que a tornou segura para os agentes humanitários.


Nos locais do conclito e em toda a Terra se busca além da pausa a paz


Israel cortou a eletricidade e a maior parte da água e interrompeu o fornecimento de alimentos, combustível e outros bens a Gaza em retaliação ao ataque do Hamas. Desde então, o governo israelense permitiu a entrada de 1.399 caminhões de abastecimento humanitário através do Egito entre 21 de outubro e 21 de novembro, em comparação com uma média mensal de 10 mil antes da guerra, segundo a ONU. Também bloqueou todas as entregas de combustível até a semana passada, dizendo que o suprimento poderia ser roubado pelo Hamas e usado para fins militares. E embora o acordo permita às pessoas em Gaza uma passagem segura de norte a sul, não permitirá que centenas de milhares de pessoas deslocadas do norte voltem às suas casas. Será difícil superar a desconfiança e o ódio porém algumas horas de paz ainda que provisória poderão criar a atmosfera para o difícil acordo se prolongar até quem sabe quando seja possível o diálogo. 

 

 Jerusalém nasceu há séculos para a paz de Deus entre os homens

Fontes: BBC - Reuters - folhaverdenews.blogspot.com

7 comentários:

  1. ALÉM DO CONFLITO HAMAS X ISRAEL TEM A GUERRA CLIMÁTICA E A ÁGUA ESTÁ QUASE ACABANDO NA NATUREZA DO ORIENTE MÉDIO - Cientistas vão levar este problema para a COP 28 que começa amanhã no Catar, uso excessivo e falta de gestão ambiental estão entre as causas. E a trégua humanitária em Gaza está para acabar também nesta 3ª feira, enfim, em todo o planeta há hoje um alerta e um clamor para que a pausa se transforme em paz para os judeus, palestinos, árabes e todo ser humano que rejeita a violência crescente na Terra a dano da própria vida de todo mundo. Depois novos comentários e outros dados aqui nesta seção.

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  2. Você pode postar direto aqui9 nesta seção o seu comentário ou informação, se preferir envie seu conteúdo (texto, fotos, vídeos, artes, pesquisa, notícia) para o e-mail do nosso editor que divulgará aqui: padinhafranca603@gmail.com

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  3. "Um deserto de homens de verdade e de falta de água por inação ambiental": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, neste blog e no Facebook indo à luta para a paz e para uma gestão ambiental capaz de tornar a realidade atual (em todo lugar) sustentável, sem violência de nenhuma espécie.

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  4. "Tanto o Hamas quanto Israel manifestaram a sua vontade de prorrogar o acordo atual e permitir a libertação de mais reféns de Gaza. Hamas anuncia acordo para mais dois dias de trégua com Israel": comentário baseado em informação da BBC e Reuters.

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  5. "Em um comunicado, o Hamas disse na segunda-feira ter concordado com o Qatar e o Egito em prolongar a atual trégua com Israel por mais dois dias. Isso estenderia o período de quatro para seis dias. Israel ainda não confirmou formalmente o acordo. Mas tanto o Hamas quanto Israel manifestaram a sua vontade de prorrogar o acordo atual e permitir a libertação de mais reféns de Gaza": comentário no site Terra.





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  6. "Uma autoridade palestina que o Hamas estava preparado para libertar até 40 reféns adicionais, o que significaria uma prorrogação de quatro dias nos termos do acordo original feito com Israel. Foi também relatado que Israel estava inclinado para uma abordagem mais gradual e diária. E o governo israelense deixou claro que se prepara para retomar a guerra em Gaza, no final do processo, infelizmente, vão voltar os bombardeios e tudo mais": comentário também na BBC News.

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  7. https://www.terra.com.br/noticias/mundo/o-que-se-sabe-sobre-extensao-da-tregua-entre-israel-e-hamas,9d1e7ee4fbdbcb407274ee75e3dad29au5hs35cz.html?utm_source=clipboard

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