Este estudo foi apresentado nos debates do projeto Ambiente é o Meio da
USP (outras aves migratórias também chegam por aqui e começam a ser enfocadas por cientistas)
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O problema pode afetar a sobrevivência... |
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...tanto das Andorinhas Azuis como de outras espécies que migram da América do Norte para o a do Sul |
A presença do metal
afeta o peso e o nível de gordura das aves, essenciais para a migração da
espécie que vem da América do Norte também para o interior de São Paulo e Minas Gerais e os resíduos de mercúrio podem ter contaminado estes pássaros em áreas onde predominam garimpos ilegais no Amazonas. O projeto Ambiente é o Meio desta semana conversou com o biólogo e ecólogo Jonathan Maycol Branco. Com experiência na área de
Biologia Geral, com ênfase em Ecologia, Branco explicou suas pesquisas sobre a Andorinha Azul como sendo uma iniciativa que reúne pesquisadores do Brasil, dos Estados
Unidos e do Canadá, todos acompanhando e investigando a população destes pássaros bem como de outras aves migratórias.
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Andorinhas Azuis foram o tema de palestra na USP do biólogo... |
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...que vem estudando estas e outras aves migratórias |
Jonathan Maycol Branco, que
participou de uma pesquisa que atestou a presença de mercúrio nas penas nas
aves, adianta que a população de Andorinhas Azuis “está em declínio há algumas
décadas”, por isso os pesquisadores têm “grande interesse em conservá-la”.
Nesse sentido, o biólogo informa que já existe muita informação e dados
coletados sobre a espécie, que é migratória e está presente nos três países.
“Elas migram dos Estados Unidos e do Canadá, e vêm para a Amazônia, algumas vêm
até São Paulo, em algumas áreas do interior, como na divisa com Minas Gerais durante o nosso verão, e depois voltam” .
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Mercúrio (metal pesado) afeta a saúde das Andorinhas Azuis e... |
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...de outras aves migratórias ameaçadas na sobrevivência |
Ao analisar as aves
que retornam da Amazônia para o Canadá e os Estados Unidos, o biólogo confirmou
que os pássaros apresentavam metais acumulados nas penas, principalmente o
mercúrio. “A Amazônia tem, naturalmente, altas concentrações de mercúrio. Mas
também em especial há a presença deste metal no garimpo ilegal e nas hidrelétricas, que acabam
aumentando o processo de metilação [processo bioquímico que envolve a adição
de um átomo de carbono e três de hidrogénio a outra molécula]” .
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a Já tem sido delineado o mapa das migrações.... |
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...das Andorinhas Azuis e de... |
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...outras aves que migram entre as Américas |
Maycol Branco afirma que
já há “muitos relatos e pesquisas mostrando a contaminação de mercúrio na
Amazônia”. No caso dessas aves, o metal, encontrado na natureza e aquele usado
em garimpos em alguns dos rios da região, acreditam os pesquisadores, “ele pode ser um dos
culpados ou, mesmo há chance de que não seja a causa da diminuição da população, ainda
assim, é um fator preocupante, porque afeta a saúde de aves migratórias que já
estão em um estado mais delicado”.
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Já raras as Andorinhas Azuis são importantes na ecologia... |
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...de todas as regiões urbanas ou florestais por onde passam |
As andorinhas,
assim como outros pássaros e outros animais, têm apresentado no organismo um nível muito elevado de resíduos de mercúrio. A presença do metal nas penas das aves afeta o peso e o nível de
gordura do pássaro, essenciais para a migração da espécie. Se elas perderam muita
gordura, elas nem sobreviver à migração como já tem ocorrido, fator que estimulou a pesquisa em busca de solução e da sobrevivência das Andorinhas Azuis e de outras aves que migram.
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A migração de várias espécies dura cerca de 3 meses... |
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...e as pesquisas estão aumentando pela importância das aves para o equilíbrio ecológico de natureza |
Fontes: Jornal da USP – NY Times – folhaverdenews.blogspot.com
A série de palestras e estudos Ambiente é o Meiotem no campus em SP produção e apresentação dos professores Marcelo Marini Pereira de Souza e José Marcelino de Resende Pinto, ambos da FFCLRP, sendo que o projeto tem uma coprodução e edição da Rádio USP Ribeirão.
ResponderExcluirVocê pode sintonizar a Rádio USP em São Paulo FM 107,9; ou Ribeirão Preto FM 107.9, ou pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS .
Você pode contatar o Ambiente é o Meio também através do
ResponderExcluire-mail: ouvinte@usp.br
Depois mais tarde e amanhã outras informações sobre as Andorinhas Azuis e outros pássaros migratórios, venha conferir nesta seção.
ResponderExcluir"Superimportante toda a programação da série Ambiente É O Meio, bem como as pesquisas da USP em SP, em Ribeirão Preto, em todos os campus, este estudo sobre as Amdrinhas Azuis é inédito e vem merecendo destaque também nos Estados Unidos e no Canadá, merece mesmo pelo valor de resgatar a ecologia que se perde cada vez mais lá e aqui": comentário de Antônio de Pádua Sil.va Padinha, ecologista que editar este blog conectado em nosso movimento.
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