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segunda-feira, 15 de agosto de 2022

CONSTATADO MERCÚRIO NAS ASAS DE ANDORINHAS AZUIS QUE MIGRAM DOS ESTADOS UNIDOS PARA A AMAZÔNIA

Este estudo foi apresentado nos debates do projeto Ambiente é o Meio da USP  (outras aves migratórias também chegam por aqui e começam a ser enfocadas por cientistas)


O problema pode afetar a sobrevivência... 

 ...tanto das Andorinhas Azuis como de outras espécies que migram da América do Norte para o a do Sul


A presença do metal afeta o peso e o nível de gordura das aves, essenciais para a migração da espécie que vem da América do Norte também para o interior de São Paulo e Minas Gerais e os resíduos de mercúrio podem ter contaminado estes pássaros em áreas onde predominam garimpos ilegais no Amazonas. O projeto Ambiente é o Meio desta semana conversou com o biólogo e ecólogo Jonathan Maycol Branco. Com experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Ecologia, Branco explicou suas pesquisas sobre a Andorinha Azul como sendo uma iniciativa que reúne pesquisadores do Brasil, dos Estados Unidos e do Canadá, todos acompanhando e investigando a população destes pássaros bem como de outras aves migratórias. 

 Andorinhas Azuis foram o tema de palestra na USP do biólogo...

...que vem estudando estas e outras aves migratórias


Jonathan Maycol Branco, que participou de uma pesquisa que atestou a presença de mercúrio nas penas nas aves, adianta que a população de Andorinhas Azuis “está em declínio há algumas décadas”, por isso os pesquisadores têm “grande interesse em conservá-la”. Nesse sentido, o biólogo informa que já existe muita informação e dados coletados sobre a espécie, que é migratória e está presente nos três países. “Elas migram dos Estados Unidos e do Canadá, e vêm para a Amazônia, algumas vêm até São Paulo, em algumas áreas do interior, como na divisa com Minas Gerais durante o nosso verão, e depois voltam” .


Mercúrio (metal pesado) afeta a saúde das Andorinhas Azuis e...

 ...de outras aves migratórias ameaçadas na sobrevivência


Ao analisar as aves que retornam da Amazônia para o Canadá e os Estados Unidos, o biólogo confirmou que os pássaros apresentavam metais acumulados nas penas, principalmente o mercúrio. “A Amazônia tem, naturalmente, altas concentrações de mercúrio. Mas também em especial há a presença deste metal no garimpo ilegal e nas hidrelétricas, que acabam aumentando o processo de metilação [processo bioquímico que envolve a adição de um átomo de carbono e três de hidrogénio a outra molécula]” .


a Já tem sido delineado o mapa das migrações....

...das Andorinhas Azuis e de...

...outras aves que migram entre as Américas

Maycol Branco afirma que já há “muitos relatos e pesquisas mostrando a contaminação de mercúrio na Amazônia”. No caso dessas aves, o metal, encontrado na natureza e aquele usado em garimpos em alguns dos rios da região, acreditam os pesquisadores, “ele pode ser um dos culpados ou, mesmo há chance de que não seja a causa da diminuição da população, ainda assim, é um fator preocupante, porque afeta a saúde de aves migratórias que já estão em um estado mais delicado”. 


Já raras as Andorinhas Azuis são importantes na ecologia...

 ...de todas as regiões urbanas ou florestais por onde passam


As andorinhas, assim como outros pássaros e outros animais, têm apresentado no organismo um nível muito elevado de resíduos de mercúrio. A presença do metal nas penas das aves afeta o peso e o nível de gordura do pássaro, essenciais para a migração da espécie. Se elas perderam muita gordura, elas nem sobreviver à migração como já tem ocorrido, fator que estimulou a pesquisa em busca de solução e da sobrevivência das Andorinhas Azuis e de outras aves que migram.  


A migração de várias espécies dura cerca de 3 meses...

...e as pesquisas estão aumentando pela importância das aves para o equilíbrio ecológico de natureza


Fontes: Jornal da USP – NY Times – folhaverdenews.blogspot.com


5 comentários:

  1. A série de palestras e estudos Ambiente é o Meiotem no campus em SP produção e apresentação dos professores Marcelo Marini Pereira de Souza e José Marcelino de Resende Pinto, ambos da FFCLRP, sendo que o projeto tem uma coprodução e edição da Rádio USP Ribeirão.

    Você pode sintonizar a Rádio USP em São Paulo FM 107,9; ou Ribeirão Preto FM 107.9, ou pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS .

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  2. Você pode contatar o Ambiente é o Meio também através do
    e-mail: ouvinte@usp.br

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  3. Depois mais tarde e amanhã outras informações sobre as Andorinhas Azuis e outros pássaros migratórios, venha conferir nesta seção.

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  4. "Superimportante toda a programação da série Ambiente É O Meio, bem como as pesquisas da USP em SP, em Ribeirão Preto, em todos os campus, este estudo sobre as Amdrinhas Azuis é inédito e vem merecendo destaque também nos Estados Unidos e no Canadá, merece mesmo pelo valor de resgatar a ecologia que se perde cada vez mais lá e aqui": comentário de Antônio de Pádua Sil.va Padinha, ecologista que editar este blog conectado em nosso movimento.

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  5. Você pode postar direto aqui nesta seção o seu comentário, opinião ou mensagem, se preferir, envie o seu conteúdo para o e-mail do editor deste blog, seja texto, foto, vídeo, arte, notícia ou pesquisa mande desde já o seu material para padinhafranca603@gmail.com

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