PODCAST

domingo, 3 de julho de 2022

LA NIÑA E UMA FALTA CRÔNICA DE GESTÃO AMBIENTAL ANUNCIAM SECA E UNS OUTROS EFEITOS NEGATIVOS NOS PRÓXIMOS 3 MESES POR AQUI

O inverno agora será marcado por seca com chuvas abaixo da média por aqui no Sul e no Sudeste


 Muita gente já teme pela seca que poderá ter 2022 

A mudança de estação continua contando com a ação do fenômeno La Niña que deve persistir mais tempo com tendência de potencializar as chuvas nas regiões Norte e Nordeste e ser um período menos chuvoso no Sul e no Sudeste. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), usamos neste blog também dados de matéria com esta pauta do jornal O Globo para mais este alerta sobre o nosso clima e meio ambiente. A necessidade urgente é de uma gestão governamental neste setor nos próximos anos para evitar (ou atenuar) dificuldades ainda maiores, nesse sentido, nossa proposta é que haja programas de recuperação da ecologia da natureza e da vida. Por exemplo, entre agosto e setembro haverá no interior do país entre Minas Gerais e São Paulo uma possibilidade ainda maior de queimadas, essa advertência precisa orientar alguma gestão ambiental e climática por aqui. 


  Governos e Prefeituras precisam consultar o Cemaden


A meteorologista do Inmet, Andrea Ramos explica as características da estação e ainda pontua que com a redução das chuvas em grande parte do país nesta época do ano, há uma diminuição da umidade relativa do ar, que consequentemente, favorece dois efeitos negativos, uma maior incidência de queimadas e um aumento das doenças respiratórias.  As características desta estação é a diminuição de chuvas principalmente nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, além da incursão de massas de ar frio da Região Sul, causando geadas no Sul, Sudeste e sul do Mato Grosso do Sul, eventuais quedas de neve nas áreas Serranas no Sul, além de fenômenos de friagem no sul da Amazônia (sul do Pará, Amazonas, Rondônia e Acre). É importante também ressaltar a questão da umidade, que diminui, principalmente na parte central do país, (chegando a valores abaixo de 15%) favorecendo o aumento da incidência de queimadas e de doenças respiratórias, alerta Andrea Ramos. 




Também, durante este inverno 2022, em função das inversões térmicas no período da manhã, são comuns as formações de nevoeiros e/ou névoa úmida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com redução de visibilidade, algo que vai impactar especialmente estradas e aeroportos. De acordo também com o Climatempo, esta estação  agora  promete diversas frentes frias avançando através da costa do Sul e do Sudeste do Brasil. A previsão foi de uma onda de frio passando pelo país na virada entre os meses de junho e julho. Outras duas ondas de frio devem avançar sobre o país ao longo agora do mês de julho: a primeira ainda dentro da primeira quinzena de julho e a segunda mais no final do mês. No mês de agosto, ainda há expectativa de pelo menos uma massa de ar frio de origem polar com uma forte intensidade, suficiente para provocar condições para geada na Região Sul e até em áreas do Sudeste.


 De repente, novas enchentes...


Julho e agosto no Sudeste terão dias secos e ensolarados. As médias de chuvas são baixas ao longo da estação em toda esta macrorregião, especialmente no norte de Minas Gerais. Deste modo, a previsão do Inmet para o inverno por aqui também no interior paulista onde estamos está indicando que as chuvas deverão permanecer "próximas ou ligeiramente abaixo da média", porém não se descarta chover nas áreas mais perto do litoral, devido a passagem de frentes frias. As temperaturas devem permanecer acima da média dos invernos em grande parte de toda a região, sem descartar porém a possibilidade de queda na temperatura média do ar devido à entrada de algumas massas de ar frio, podendo ocorrer formação de geadas em regiões de altitude elevada.


 Recuperar a ecologia da natureza é vital também para nossas áreas urbanas agora e cada vez mais


Diferente deste cenário, no Norte do país a previsão é de maior probabilidade que as chuvas ocorram acima da média climatológica, principalmente sobre a faixa mais ao norte da região, segundo o Inmet. Em áreas do sul do Pará e do Tocantins, existe uma tendência de chuvas próximas ou abaixo da média. As chuvas ficarão acima da média mais ao norte da região mas no sul do Pará e Tocantins, elas vão ficar abaixo da média. Enfim, no norte brasileiro a temperatura nos próximos meses deverá permanecer acima da média em grande parte da região. A falta de chuvas no sul da Amazônia, muito comuns nos meses de julho a setembro, aliadas a alta temperatura e baixa umidade relativa do ar, não descartam a ocorrência de eventuais episódios de friagens nesta região, devido à passagem de massas de ar frio mais continentais. Já no Nordeste do país em função dos impactos da La Niña e também do padrão de águas mais aquecidas próximo à costa, a previsão é de chuvas acima da média histórica para toda a faixa próxima ao litoral nordestino. No oeste da Bahia e no sul do Piauí e do Maranhão, as chuvas poderão ser próximas da média, sendo que estas áreas já se encontram em seu período menos chuvoso. Outra informação é que em relação a temperatura, a previsão dos meteorologistas indica que neste inverno haverá o predomínio de calor próximo e acima da média em grande parte da região.


 Mais desastres ambientais podem ocorrer nos próximos meses


A previsão do Inmet para o Centro Oeste do Brasil indica uma alta probabilidade de chuvas dentro e abaixo da faixa climatológica em grande parte da região, exceto em áreas pontuais no sudoeste e no noroeste do Mato Grosso do Sul onde poderá chover  um pouco acima da média. "No Centro-Oeste e também no Sudeste, em especial  em Minas Gerais, há diminuição da umidade, favorecendo a ocorrência de queimadas e devido a incursão de massas de ar frio, também geadas na Serra da Mantiqueira (por aqui entre SP e MG), além do declínio de temperaturas no MS e MT. Em relação as chuvas, a tendência é a do tempo ficar dentro do esperado pela climatologia", destaca ainda Andrea Ramos. As temperaturas deverão permanecer acima da média, devido a permanência de massas de ar seco e quente, isso vai se dar principalmente nos meses de agosto e setembro, favorecendo a ocorrência de queimadas e incêndios florestais. Em algumas localidades do leste e sul do Mato Grosso as temperaturas poderão ser abaixo de seus valores climatológicos, devido à passagem de algumas massas de ar frio mais continentais. No Sul, devido a influência do La Niña , as chuvas deverão ficar abaixo da média em grande parte desta região mas na parte oeste e extremo sul do RS, as chuvas poderão ficar acima da climatologia. As temperaturas, devido a incursão de massas de ar polar, tendem a um declínio das temperaturas, com possibilidade de geadas, principalmente nas regiões de maior altitude.


 Roteiro para se recuperar a ecologia da vida


Os efeitos do La Niña - Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), este evento climático (caracterizado pelo resfriamento em grande escala da água superficial do oceano Pacífico Equatorial central e leste, juntamente com mudanças na circulação atmosférica tropical, que altera o padrão de ventos, pressão e precipitação) deve continuar possivelmente até o início do verão de 2022 (em dezembro). Este fenômeno afetará os padrões de temperatura e precipitação,  aumentando as secas ou inundações, em diferentes partes do mundo. Este evento climático mundial começou a partir de setembro de 2020 e se fortaleceu em março deste ano. devendo persistir ao longo do inverno de 2022 agora, ou seja, é um alerta de mais tragédias naturais também no Brasil, como as que já têm ocorrido nos últimos meses. 


 Não é só a sequência do La Niña que preocupa meteorologistas, cientistas ambientais e ecologistas por aqui no Brasil também


Fontes: OGlobo - Inmet - Climatempo - folhaverdenews.blogspot.com

 

4 comentários:

  1. Depois, mais tarde, amanhã, mais informações por aqui nesta seção sobre a seca de 2022, venha conferir.

    ResponderExcluir
  2. Você pode postar direto aqui sua mensagem ou opnião, se puder, envie um conteúdo (texto, foto, vídeo, arte, pesquisa, notícia etc) pro e-mail do nosso editor que depois divulgará o material, mande para padinhafranca603@gmail.com

    ResponderExcluir
  3. "Pela minha intuição, estou temendo muito pela seca de 2022 e vou indo à luta para tentar alertar e evitar o pior": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, ecologista que edita este blog.

    ResponderExcluir
  4. "Amo ipês, porque florescem exuberantemente, mascamo todas as arbores pirquecsao sagradas! Havia ipês, quaresmeiras e tantas outras nas chacaras do meu bairro de infância e adolescencia! Tambem em Atibaia onde passávamos nossas férias de verão. Quantas vezes fiquei literalmente emocionado ao olhar as árvores floridas! As árvores da colina do Colégio Sant'ana, que formosura repletas de frutos da terra e de frutos de outras terras! Também tínha ipês nas ladeiras eveubtorcia todos os anos para ter um céu azul de presente de aniversário. Ao voltar da faculdade, ou do trabalho, as árvores da minha rua, somadas às árvores e a grande palmeira da minha casa, contrastavam com o tom do azul de 10 de outubro. Era lindo! Um espetáculo magnífico de cores e perfumes de flores e frutos com sabores! Eu olhava, agradecia.
    Não entendo como pessoas insensíveis queiram derrubar árvores, queiram desmatar. Não entendo mesmo. Como podem querer destruir uma beleza, essas exuberantes explosões de cores, de aromas, de sabores?
    Que o ipê, arvore simbolo do país Pindorama-Brasil resista, que todas as árvores resistam, que todos os biomas resistam, que nós possamos vencer fazendo a resistência! Que possamos prevalecer e sonhar e construir um país digno dos nossos maus audazes sonhos e que seja o orgulho dos nossos filhos e descendentes, do qual possamos eternamente nos orgulhar! Amém que assim seja! Amém!": comentário de Aurélio Barbato, que mora em São Paulo, economista e ecologista, texto no Facebook que tem a ver com o alerta desta postagem do blog.

    ResponderExcluir

Translation

translation