Brasil e
América também devem se preocupar com ondas de calor no hemisfério norte da
Terra
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O calor extremo já matou mais de mil pessoas na Península Ibérica... |
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...incêndios florestais já invadem cidades da Europa |
Rio Pó secando na Itália, extremos de 47 graus no Reino Unido, cerca de mil mortos por causa do calor excessivo só na Espanha e Portugal, as mudanças do clima exigem emergência ambiental também no Brasil: "Evidentemente é um equívoco
achar que essa onda de calor extremo é um processo local da Europa", diz cientista
do clima Alexandre Costa, que vê forte relação entre aquecimento global e
recente tragédia das chuvas em Pernambuco, enchentes e secas gigantes, no interior brasileiro, até no Pantanal, uma das áreas mais úmidas do planeta. Aqui no blog Folha Verde News a gente debate esta situação com informações da Ecoa, no Uol, do G1, da AFP, da BBC, de onde recebemos por e-mail matéria nesta pauta de Shin Susuki. Massas de ar quente no hemisfério norte enfraquecem frente fria e ar polar, elevando a temperatura de forma anormal e muito perigosa para a saúde humana e o meio ambiente. No Brasil, veranico e calor em pleno inverno, clima de deserto em regiões antes temperadas, o pesquisador Alexandre Araújo Costa, da Universidade Estadual do Ceará alerta dizendo que "isso não é um fenômeno natural e pior que é mortal essa onda de calor extremo cada vez mais agudas e frequentes". Por sua vez, também o cientista Isaque Saes Lanfredi, doutorado na USP no IGA, departamento de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, destaca o fato que o desequilíbrio se manifesta tanto no hemisfério norte como no sul do planeta, sugere que autoridades e mídia consulte o relatório de 2002 do IPCC da ONU sobre eventos extremos, mudanças climáticas e aquecimento global antes que seja tarde e a situação se torne um caos.
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O Rio Pó ao norte da Itália sofre um drama brasileiro... |
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...secas quando não enchentes o desequilíbrio do... |
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...clima e do ambiente se generaliza no momento |
As ondas de calor extremo causam desidratação severa nas pessoas que adoecem e podem morrer, desequilibra os biomas da natureza com secas, incêndios florestais, escassez de chuvas e de água, fundamental para a vida. Há caminhos para frear esta onda mas apenas com políticas públicas para reduzir emissões de gases, redução da poluição, corte de combustíveis fósseis, controle e gestão ambiental em cada país para segurar o aquecimento global, energias limpas, fim dos desmatamentos e da agonia dos rios, recuperação da ecologia perdida.
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A questão ambiental complica a saúde e a vida humana... |
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...desarruma infraestrutura e desequilibra biomas... |
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...a guerra do clima e do ambiente já começou e situação da Europa é destaque em todas as regiões e mídias para acordar o ser humano |
A onda de calor na Europa Ocidental tem impressionado pelos
contínuos distúrbios no cotidiano da população, impacto sobre a saúde e vida das pessoas, alta demanda por água
e energia para resfriar ambientes numa época em que esses recursos estão
pressionados, além de incêndios de difícil controle em florestas, um fenômeno
agora chegando em áreas urbanas. O Met Office, serviço meteorológico do Reino Unido também adverte e pede medidas no país e em todos os países. A tragédia do clima e do meio ambiente não tem fronteiras. O momento é agora para mudar esta situação extremada e criar condições ecológicas para a vida na Terra, o desafio monstro para a nossa geração aqui e em todo o planeta agora.
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Também a BBC faz matérias especiais... |
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...diante do aumento do calor extremo na Europa... |
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...a situação climática e ambiental é a manchete de agora e... |
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...medidas emergenciais e gestão ambiental mais urgentes do que nunca em todo o planeta e em nosso país também |
Fontes: BBC - G1 - Ecoa - folhaverdenews.blogspot.com
"O Met Office, o serviço meteorológico do Reino Unido, relaciona a presente onda de calor à mudança climática provocada pela ação humana global e pela atual estrutura da economia e da vida": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, editor deste blog ambiental.
ResponderExcluir"A Europa Ocidental tem contribuído mais para a meta de cortar emissões de gases – crucial para deter o aquecimento global – em comparação com outros países desenvolvidos. Mas, como disse uma vez o ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, a mudança climática não respeita fronteiras. Evidentemente é um equívoco achar que essa onda de calor é um processo local da Europa. Nós temos tido eventos de calor extremo acontecendo em todos os locais do mundo, especialmente durante os períodos de verão dos respectivos hemisférios": comentário do cientista do clima e professor da UECE (Universidade Estadual do Ceará) Alexandre Costa. .
ResponderExcluirVocê pode postar direto aqui sua informação ou comentário, se puder envie o seu conteúdo (texto, foto, vídeo, notícia, pesquisa nesse tema urgente) para o e-mail do editor deste blog, mande já para padinhafranca603@gmail.com (a gente vai divulgar logo mais),
ResponderExcluir"Sem querer corrigir, mas vocês falam em mil mortos pelo calor, só que hoje vi informação que pelo menos 1.700 vítimas fatais já são co0mprovadas na Europa": comentário de Júlio Capote Souza, de Fortaleza (Ceará), que nos enviou notícia com estes dados recentes por e-mail, a gente agradece a colaboração, abraço, paz.
ResponderExcluir"Um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) aponta que o semiárido brasileiro, que engloba boa parte do Nordeste e o norte de Minas Gerais, já enfrenta secas mais intensas e temperaturas mais altas, o que está acelerando o processo de desertificação": comentário de Alexandre Costa, pesquisador, UECE.
ResponderExcluir"A recente tragédia das chuvas em Pernambuco, que deixou quase 130 mortos entre o final de maio e o começo de junho, têm fortes evidências de relação com as mudanças climáticas. O aquecimento global não apenas facilita a ocorrência de ondas de calor, mas também de secas, incêndios florestais e grandes enchentes porque a gente passa a ter uma atmosfera mais aquecida e portanto com mais capacidade de armazenar vapor d'água e, assim, com mais capacidade de produzir extremos de clima": comentário também do cientista Alexandre Costa.
ResponderExcluirFrancisco Eliseu Aquino, climatologista do Departamento de Geografia e Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz em resumo que, no hemisfério sul, as ondas de calor das últimas duas décadas estão mais frequentes e duram mais dias: "É por isso que no verão passado nós tivemos com recorde de temperatura no Paraguai, na Argentina, no Uruguai, no Rio Grande do Sul e, considerando que 2022 será o sexto ano mais quente desse século, essa sequência de anos quentes em ascensão permite mais ondas de calor".
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