Pablo Hoffmann é um engenheiro florestal que luta para replantar Araucárias no sul do Brasil hoje já quase extintas e importantes para restaurar a ecologia da região onde a Mata Atlântica foi devastada e tem sofrido secas ou enchentes
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O ecologista brasileiro recebendo o Prêmio Whitley |
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Aqui Pablo Hoffmann com sua equipe Chauá |
Pablo Hoffmann foi um dos eleitos da mais recente edição do Prêmio Whitley que estimula os pioneiros em soluções
para a biodiversidade poder vir a ser recuperada. Esta premiação é concedida anualmente pela fundação britânica Whitley a seis líderes conservacionistas da Ásia, África e América Latina, o prêmio garante aos vencedores 40 mil libras (250 mil reais) e o ecologista brasileiro continuará com seu viveiro e o mutirão de plantio de Araucárias, seu projeto de vida é proteger o que sobrevive e recuperar a floresta de Araucárias, árvores típicas da natureza do sul do Brasil. "Qualquer ecossistema fora de equilíbrio é um perigo global a longo prazo", comentou feliz Pablo Hoffmann ao receber a premiação.
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Um trabalho científico que... |
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...além das Araucárias, recupera aves como o Chauá... |
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...e a Gralha Azul entre outras espécies vegetais e animais também ameaçadas de sumirem do mapa da natureza |
O Oscar Verde além de premiar 6 ecologistas ao redor do mundo com 40 mil libras, outorga 100 mil libras (623 mil reais) a alguém que já tenha sido premiado anteriormente e ampliou o seu trabalho de conservação da natureza. A proposta desta fundação é que, em um mundo onde 1 milhão de espécies estão em risco
de extinção, um fenômeno ligado às mudanças climáticas ou à atual economia ou modo de viver na Terra, os premiados usem esses
recursos para acelerar seu trabalho para reverter o declínio da biodiversidade.
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Já funciona um grande viveiro de Araucárias e outras mudas nativas da Mata Atlântica na Sociedade Chauá |
Além de Pablo Hoffman, os premiados agora em 2022
Dedy
Yansyah, da Indonésia, por seus esforços para salvar o rinoceronte de
Sumatra; Emmanuel
Amoah de Gana, por proteger o último reduto do crocodilo da África Ocidental; Estrela
Matilde, de São Tomé e Príncipe, pela luta contra a poluição por plásticos
para proteger as tartarugas marinhas; Micaela
Camino, da Argentina, pela conservação do bosque do Chaco seco e do porco
chimilero; Sonam
Lama, do Nepal, pela luta pela conservação dos últimos Pandas no Himalaia; Charudutt
Mishra (vencedor anterior), por sua luta para salvar leopardos da neve em
12 países.
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A equipe Chauá faz também distribuição de mudas nativas e educação ambiental para a recuperação da ecologia
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O engenheiro florestal Pablo Hoffmann e seus colegas de equipe ecológica Sociedade Chauá estão criando um viveiro com mais de 215 espécies, incluindo 80 plantas raras, é o viveiro de Araucárias mais diversificado do mundo. A floresta de araucárias do Brasil era antes encontrada principalmente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e fazia parte do vasto bioma Mata Atlântica do que hoje resta muito pouco. Atualmente, ela só sobrevive atualmente em fragmentos. "No Paraná, a floresta de Araucária cobria mais ou menos 40% do
Estado, mas hoje há menos de 1% destas florestas em boas condições, semelhantes às
do passado", avalia Hoffmann. A Araucária é uma árvore muito antiga. Fósseis foram encontrados na
Argentina com cerca de 160 milhões de anos. A espécie do sul do Brasil é a Araucaria angustifolia e se destaca por
sua altura em de maior altitude da Mata Atlântica, a mais de 500 metros acima
do nível do mar. A destruição da floresta de araucárias se deve aos "ciclos
econômicos que ocorreram no sul do Brasil", explicou assim Hoffmann: "Primeiro a criação de gado, depois o cultivo da erva-mate e a exploração
da madeira".
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Um viveiro para criar o futuro |
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Objetivo: restaurar a biodiversidade e recuperar ao máximo a ecologia perdida no sul do Brasil |
Junto com as Araucárias, ameaçadas de serem extintas, estão sumindo também outras espécies vegetais e animais, inclusive a Gralha Azul e o Papagaio Chauá. A restauração de matas de Araucárias vão recriar uma chance maior à biodiversidade, recuperar a ecologia perdida e evitar desequilíbrios ambientais, cada vez mais constantes no sul do Brasil.
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Assim como a Gralha Azul, a equipe Chauá |
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Hoje é um deserto de Araucárias |
(Confira na seção de comentários deste blog mais informações sobre a luta de Pablo Hoffmann e sua equipe ecológica, bem como sobre a Mata Atlântica e as Araucárias, vamos também postar dois vídeos dentro desta pauta, que valoriza a luta da recuperação da ecologia)
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Esta árvore sagrada se integra ao bioma... |
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...Mata Atlântica destruído... |
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...pela urbanização e ciclos da economia |
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...que pode ser recriado para reequilibrar o meio ambiente do sul do país, há espaço para isso |
Fontes: BBC - folhaverdenews.blogspot.com
Mais tarde e amanhã, mais detalhes e informações sobre as Araucárias, o prêmio Whitey, Pablo Hoffmann e a sua equipe Chauá, venha conferir depois.
ResponderExcluirVocê pode postar direto aqui sua opinião ou mensagem e se preferir envie seu conteúdo (texto, foto, vídeo, arte, notícia, pesquisa) pro e-mail do nosso editor que depois irá divulgar o material, mande já para padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"Premiação superimportante nesta época de violência ambiental também no país que um dia foi da natureza. É algo exemplar que precisa acontecer em todas regiões do país, em todos os biomas, em busca da recuperação da ecologia perdida, sem a qual não teremos futuro na vida, nem evitaremos as mudanças climáticas chegando com, secas, enchentes e doenças": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, editor deste blog.
ResponderExcluir"Ultimamente o que está acontecendo é que todas essas áreas de Mata Atlântica estão sendo convertidas em áreas agrícolas, seja para pastagem ou principalmente para plantio de soja, milho e trigo. Então, o agronegócio, essa conversão, tem tornado a floresta também de Araucárias cada vez mais fragmentada": comentário de Pablo Hoffmann, engenheiro florestal, líder da equipe Chauá.
ResponderExcluir"Com essa fragmentação da floresta, o perigo de extinção aumenta seriamente. Imagine que algumas espécies são muito raras de encontrar naturalmente, então, quando isso acontece, elas correm um risco muito alto de se extinguir em pouco tempo porque provavelmente não terão mais polinizadores, dispersores de sementes e começarão a cruzar entre parentes por ter muito poucos indivíduos.
ResponderExcluirA cada espécie extinta perdemos um pouco da história natural da origem da vida, além de importantes conexões nas cadeias ecológicas": comentário também de Pablo Hoffmann, cientista da natureza.
"À medida que o desmatamento aumenta, os esforços de reflorestamento carecem da diversidade vegetal essencial para ajudar as Araucárias e outras espécies florestais a se adaptarem às mudanças climáticas.A Araucária convive na região com pelo menos 250 espécies de árvores e mais de 700 espécies de outras plantas como ervas, arbustos, orquídeas e bromélias": comentário no site WHITLEY FUND FOR NATURE
ResponderExcluir"Hoffmann e sua equipe da ONG Sociedade Chauá estão criando um viveiro com mais de 215 espécies, incluindo 80 plantas raras. O viveiro abrange mais de 80% das espécies arbóreas conhecidas na floresta de Araucárias, e para algumas se conseguiu lá encontrar novas populações, mais que o dobro do número de indivíduos conhecidos na natureza": comentário extraído do G1.
ResponderExcluir"O que fazemos é principalmente encontrar espécies ameaçadas de extinção, coletar suas sementes, fazer com que se reproduzam no viveiro e tentar reintroduzi-las na natureza. O projeto também inclui pesquisas disponíveis para outros viveiros no Brasil ou no exterior, além de tarefas educativas e de trabalho com proprietários rurais. Com este trabalho somos uma das poucas chances que essas espécies ameaçadas têm de sobreviver": comentário de Pablo Hoffman que reconhece que não é fácil fazer esse tipo de trabalho de conservação na América Latina: "Temos que ter muita esperança, porque geralmente em países da América Latina, como o Brasil, nem sempre há incentivo suficiente para esse tipo de trabalho. Então você tem que ter uma equipe de pessoas apaixonadas, que realmente gostam de fazer isso, e seria muito interessante se todos soubessem que podem ajudar também. Pessoas comuns, legisladores, políticos, eles podem ser gatilhos para uma mudança de perspectiva sobre a extinção de ecossistemas e espécies".
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