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sexta-feira, 23 de julho de 2021

DESEMPREGO COM O CORONAVÍRUS É UM DRAMA TAMBÉM DE ECOLOGIA HUMANA AINDA MAIS NO BRASIL E MESMO PÓS-PANDEMIA SERÁ

O país das natureza já virou da violência também do Coronavírus e...do desemprego monstro


  

Desenvolvimento sustentável se baseia no equilíbrio entre economia, ecologia e direitos sociais, é o que está desequilibrado aqui agora

Mesmo após crise gerada pela Covid-19 Brasil terá 10 milhões de desempregados ou mais (economia de guerra. hoje, 15 milhões no desemprego). A gente recebeu por e-mail matéria de Thais Carranca da BBC News analisando que o desemprego estrutural do Brasil é mais alto que o de muitos muitos países (baixo nível de formação da mão de obra e elevado custo de contratação) tanto que um empresário ouvido pelo Estadão No Ar falou que trabalhar faz parte de todo um ecossistema na vida. Aqui no blog Folha Verde News a gente concorda com esta visão, mesmo porque ficar parado agride demais a ecologia humana das pessoas. Confira a seguir um resumo deste problema que já virou drama e será uma tragédia caso não haja uma gestão governamental sustentável, 4 anos depois da Reforma Trabalhista, ainda não se sentem mudanças estruturais no mercado de trabalho. Outro dado é que com um relativo aumento da vacinação à brasileira, muita gente no país já começa a vislumbrar uma luz no fim do túnel da pandemia, porém, pelos números do Dieese a escuridão continua e aumenta a massa de desempregados.  

 

Economia de guerra e desemprego monstro

Diante da perspectiva de gradual volta à normalidade, espera-se que a taxa de desemprego (que se manteve no trimestre encerrado em abril no nível recorde de 14,7%) possa voltar a cair, e parte dos 14,8 milhões de desempregados e dos 6 milhões de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) consigam se recolocar no mercado de trabalho. No entanto, mesmo quando a crise passar e a economia voltar à normalidade, o Brasil não deve registrar uma taxa de desemprego inferior a cerca de 10%, avaliam analistas, o que significa que aproximadamente 10 milhões de pessoas seguirão desocupadas, 10 milhões ou mais. Isso porque essa seria a chamada taxa de desemprego de equilíbrio do país, pelas contas dos economistas. Nosso desemprego "natural" é mais alto do que o de muitos muitos muitos países, em grande medida devido ao baixo nível de formação da mão de obra, alto índice de rotatividade e informalidade, e elevado custo de contratação dos trabalhadores. O custo Brasil xingado em prosa e verso pelos empresários. "Nossa infeliz realidade", observa Braulio Borges, economista sênior da LCA Consultores e pesquisador do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). "E essa taxa de equilíbrio não quer dizer que a economia vai naturalmente, quase que por inércia, convergir para lá. Pode demorar muito tempo, se a gente deixar os mercados agirem. É preciso política econômica ativa para reduzir o desemprego", defende Bráulio Borges. Isto é, gestão governamental no setor. 


Nos States, aqui e em todo mundo  a busca hoje...

...é por um equilíbrio sustentável dos setores que envolvem condição e qualidade de vida


Os economistas, escreve ainda Thaís Carranca,  consideram que a taxa de desemprego de equilíbrio de um país é aquela em que o nível de emprego não contribui para acelerar a inflação. Ela é chamada no jargão econômico de Nairu (non-accelerating inflation rate of unemployment, em inglês). "Quando a taxa de desemprego está acima do nível de equilíbrio, isso significa que o mercado de trabalho está num momento ruim e há menor pressão no custo de trabalho", explica por sua vez o economistaVictor Kayo: "Num mercado de trabalho deteriorado, os trabalhadores têm menor poder de barganha e menos capacidade para exigir salários melhores. Com essa menor pressão de custos para as empresas, é menor a pressão inflacionária". Mas então o que diabos está acontecendo no Brasil nesse momento? Por que, com um recorde de 14,8 milhões de desempregados, os preços no supermercado não param de subir? É que a inflação no país atualmente não está sendo puxada por uma demanda aquecida por parte dos consumidores, mas por questões que afetam a oferta dos produtos, como a alta do preço das commodities, a desvalorização do real em relação ao dólar e, mais recentemente, a falta de chuvas que puxou para cima o preço da energia elétrica. A seca dá a sua contribuição ao desemprego monstro. O Brasil vive atualmente o pior cenário possível: desemprego alto e inflação também.

Hoje já passa de 15 milhões de desempregados...

...no país abalado pela pandemia, violência e...fome


E além do mais  a pandemia pode atrasar ainda mais todo o processo, já que ela provocou uma evasão escolar significativa - em outubro do ano passado, 1,38 milhão de estudantes com idades de 6 a 17 anos (3,8% do total) estavam fora da escola, segundo estudo da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), quase o dobro da média de 2019 (2%). 


Só quando o povo do Brasil sair das filas que o país poderá ter alguma sustentabilidade


(São muitos os conteúdos, os prognósticos e os problemas sociais, econômicos, ecológicos (no sentido de equilíbrio humano nessa guerra), depois mais tarde, amanhã, vamos resumir algumas outras informações e números na seção de comentários deste blog: nesta edição do Folha Verde News já postamos dois vídeos, um do Estadão com dados do Dieese sobre a relação mercado de trabalho e pandemia no Brasil agora, o outro, também da BBC, sobre os efeitos do Coronavírus no Meio Ambiente)


4 anos se passaram e a reforma não virou nada, o que é urgente será gestão governamental, nova estrutura de emprego e de trabalho


Fontes: BBC - Estadão - Dieese - FGV - Unicef -  folhaverdenews.bllogspot.com

 

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