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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

PESQUISADORES DE SÃO CARLOS E DE ARARAQUARA CONSEGUEM DESENVOLVER NOVA ALTERNATIVA DE DESPOLUIÇÃO DE ÁGUA QUE DEVERIA SER USADA TAMBÉM NOS CURTIMES DE FRANCA

Estações de tratamento de água passam a ter agora uma opção que é mais econômica para a despoluição e que foi desenvolvida aqui no nordeste paulista, é a força do interior do país em tecnologia


Os dois pesquisadores parceiros que avançam a tecnologia de despoluição das águas a partir do interior paulista


Pesquisadores de São Carlos e de Araraquara se uniram para criar um novo material capaz de filtrar e degradar, simultaneamente, um tipo de metal cancerígeno e um corante que podem ser encontrados na água poluída, por exemplo, por efluentes industriais nos curtumes de couro de Franca. O estudo contou ainda com a participação de cientista da Universidade de Peshawar, no Paquistão. Eles criaram  uma membrana capaz de filtrar, degradar e eliminar a poluição.  A pesquisa foi realizada pelos institutos de química de São Carlos (IQSC) da USP em conjunto com o da Unesp Araraquara, o trabalho resultou em uma membrana, composta de celulose bacteriana revestida por uma camada de um composto com molibdênio, que não é tóxica. Esta pesquisa de grande valor gerou um artigo que já foi publicado na revista científica norte americana ACS Applied Materials & Interfaces. 


 Uma pesquisa de muito valor para um avanço do desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida


O pesquisador de São Carlos Ubirajara Pereira Rodrigues Filho explica no jornal online CidadeOn que, para degradar os poluentes, a membrana precisa de uma fonte de luz, responsável por fornecer energia ao dissulfeto de molibdênio para que, por meio de algumas reações químicas, ele degrade os compostos tóxicos. Após duas horas de tratamento, os especialistas conseguiram remover 96% do corante azul de metileno e 88% do Crômio, um metal cancerígeno. A membrana foi capaz de degradar as substâncias tanto de forma isolada como misturadas. Em relação às tecnologias usadas atualmente na descontaminação da água, a vantagem do novo sistema são o uso de matéria-prima renovável e a construção de um material mais leve, flexível, resistente e com maior durabilidade. "Embora nossa pesquisa ainda seja apenas uma prova de conceito e esteja em estágio inicial, é muito gratificante ter a possibilidade de proporcionar a quem desenvolve as estações de tratamento de água novas tecnologias para melhorar a qualidade de vida da população", comentou agora Ubirajara Pereira, nesse momento em que novos desafios surgem no processo de despoluição das águas como os contaminantes emergentes despejados nos efluentes por compostos como tintas, metais, remédios, cosméticos e produtos de higiene pessoal. "Há uma necessidade muito grande de desenvolver novos materiais com propriedades melhoradas e com maior aplicabilidade para a remoção eficiente de uma ampla gama de poluentes da água", explicou por sua vez, Ferreira Neto, autor principal da pesquisa e pós-doutorando do IQ-Unesp Araraquara“Por se tratar de uma tecnologia simples e escalável, nós esperamos que, futuramente, ela possa reduzir os custos do tratamento de águas residuais e se tornar uma solução para mitigar os desafios ambientais”, argumentou Elias Ferreira Neto. De acordo com o relatório do Desenvolvimento Mundial da Água da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2017, 80% das águas residuais urbanas e industriais do mundo são lançadas no meio ambiente sem tratamento. Em países menos desenvolvidos, essa quantidade sobe para 95%. Por aqui no interior paulista, a situação está em cerca de 50%. Elias Ferreira Neto explicou que o estudo representa um avanço significativo no desenvolvimento de tecnologias para a remoção simultânea de contaminantes orgânicos e inorgânicos da água e promover a purificação das águas. 


(Depois mais tarde na seção de comentários do blog da gente Folha Verde News mais alguns detalhes sobre esta pesquisa e seu alcance  na realidade contemporânea em que é essencial recuperar a ecologia das águas e da vida. Nesta edição vamos postar dois vídeos, um deles do programa Repórter Eco  e um outro, da série Manuel do Mundo, sugestões para se poluir menos o ar, a água, porque a despoluição não é fácil)


Há variados tipos de poluição das águas também por aqui no interior do país onde se conseguiu este avanço de pesquisa


Fontes: G1 - CidadeOn - USP - Unesp

               folhaverdenews.blogspot.com

 

4 comentários:

  1. "Elias Paiva Ferreira Neto (USP) e o professor Ubirajara Pereira Rodrigues Filho Unesp) pesquisadores deste estudo com suas equipes dos institutos de química de cada instituição, pretendem nas próximas etapas do estudo testar a membrana para a degradação de outras substâncias, como amostras de medicamentos e pesticidas. Segundo os pesquisadores, essa tecnologia pode ser uma importante ferramenta para estações de tratamento de efluentes das indústrias têxteis e de couro": comentário extraído da matéria do G1 da Globo sobre esta pesquisa importantíssima, sendo feita Em São Carlos e em Araraquara, nordeste paulista.

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  2. Depois mais tarde mais detalhes e dados deste estudo da USP e da Unesp, venha conferir depois aqui nesta seção de comentários, OK?

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  3. Você pode postar direto aqui sua opinião ou se preferir envie o seu conteúdo (texo, foto, vídeo, pesquisa, notícia etc) pro e-mail do blog da gente que mais tarde divulgaremos por aqui o material, mande sua mensafem para navepad@bol.com.br

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  4. “Por se tratar de uma tecnologia simples e escalável, nós esperamos que, futuramente, ela possa reduzir os custos do tratamento de águas residuais e se tornar uma solução para mitigar os desafios ambientais”: comentário no site CidadeOn de um dos autores da pesquisa Elias Paiva Ferreira Neto, pesquisador e pós-doutorando do Instituto de Química (IQ) da Unesp.

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