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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

APESAR DOS ALERTAS DOS PESQUISADORES E DOS ECOLOGISTAS TAMBÉM DOS INDÍGENAS O DESMATAMENTO CRESCE E O RISCO DA FLORESTA AMAZÔNICA VIRAR SAVANA AUMENTA NO MESMO RITMO

Na Amazônia  aumenta o risco da floresta tropical virar savana informa o Yahoo enquanto que El Pais mostra mais dados sobre o desmatamento que já bateu o recorde deste bioma em 12 anos e isso cá entre nós reforça a necessidade urgente aqui e em todo o planeta de um desenvolvimento sustentável


 Aumentou o risco das florestas tropicais e não só...

 ...da Amazônia e do Brasil virarem savanas


O relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) dá grande destaque ao meio ambiente, às pressões que o atual modo de vida exerce sobre o planeta, citando diversas vezes o Brasil. O documento diz que, embora a Covid-19 tenha absorvido a atenção do mundo, as crises ambientais  que já existiam continuam, argumentando que os incêndios no Pantanal por exemplo não são uma exceção. O texto afirma que ecossistemas como da Amazônia e do Cerrado enfrentam o agravamento do risco da floresta tropical virar savana devido à perda de mata causada por incêndios e mudanças no uso da terra. Entre  2018 e 2019, agora mais ainda, a Bolívia e o Brasil experimentaram grandes perdas em florestas primárias, no caso brasileiro,  principalmente por extração de madeira e desmatamento para novos usos da terra,  expansão da pecuária e da agricultura. Segundo este relatório da ONU, feito por especialistas do Pnud, a situação é do maior alerta, destacando também que o cenário de destruição acontece de diferentes formas em todo o planeta, conforme a conclusão do documento, “nenhum país do mundo alcançou a combinação mágica de alto desenvolvimento humano e baixa pressão planetária ainda”. O relatório especifica que o problema ambiental não é só no Brasil ou na Bolívia, de  acordo com o documento, o mundo está desestabilizando os próprios sistemas de que precisa para sobreviver a uma velocidade e escala sem precedentes, citando o aumento da fome e da quantidade de calamidades relacionadas a desastres naturais: “Já afetados por cada vez mais furacões e incêndios florestais, os países mais pobres podem enfrentar até mais cem dias de clima extremo por ano até 2100. Apesar de serem os maiores responsáveis por causar as mudanças climáticas, os países ricos poderiam reduzir muito esse número de dias de tragédia". 


Pesquisadores estão prevendo climas extremos...

,,,a partir dos incêndios florestais e desmatamentos


O documento dos pesquisadores das Nações Unidas ressalta ainda que os  indígenas ajudam pela sua forma nativa de viver a proteger parte da floresta tropical do mundo, compensa o equivalente a todas as emissões de carbono de 1% das pessoas mais ricas do planeta, mesmo assim, eles continuam a enfrentar dificuldades, perseguição e discriminação em vários lugares e continentes. 


No Brasil uma das causas é o desmantelamento da fiscalização dos recursos naturais da Amazônia e do Cerrado


Desmatamento na Amazônia dispara - Por sua vez, dentro deste cenário de perda da ecologia, Naiara Galarraga Cortázar destaca no site El Pais que a maior floresta tropical do planeta perdeu só no ano passado 11.088 quilômetros quadrados de árvores, 8,5% a mais de devastação na Amazônia em 12 anos. A floresta amazônica é crucial para diminuir as mudanças do clima e caos do meio ambiente na Terra. O Greenpeace fez algumas contas para se dimensionar esta perda de florestas: são 626 milhões de árvores derrubadas, o que soma o tamanho de 1,59 milhão de estádios de futebol. Com base em medições de satélites, estes ecologistas afirmaram em nota que "o desmantelamento de órgãos e das políticas de defesa ambiental levou hoje a um índice três vezes superior à meta de redução do desmatamento para 2020 estabelecida por lei  no Brasil". A WWF, o fundo mundial da natureza, respeitado em todos os países, dentro deste mesmo estudo destacou em um comunicado que o desmatamento registrado atualmente mostra um impasse, uma desconexão entre os desafios ecológicos e as oportunidades econômicas que a Amazônia representa. Já o INPE possui um outro sistema, que registra alertas todos os meses e serve para mobilizar os fiscais ambientais ou a Polícia Federal, sendo hoje números que comprovam a necessidade de mudar  e de avançar um desenvolvimento que seja sustentável entre a ecologia e a economia, algo que não é só no Brasil, uma estrutura de vida que ainda inexiste em todo o planeta. E aí que mora o perigo. 


 Segundo o Greenpeace levantou são 626 milhões de árvores derrubadas no país e no planeta nestes últimos anos


(Logo mais mais tarde e amanhã, mas dados e mensagens na seção de comentários deste blog Folha Verde News que hoje postará dois vídeos, um deles uma entrevista dentro da série Um Brasil, com o economista brasileiro que é diretor executivo do Banco Mundial (Otaviano Canuto), o outro é uma explanação muita bacana do professor Rodrigo Rodrigues, do GeoBrasil, sobre o que é afinal o desenvolvimento sustentável, capaz de equilibrar os interesses ecológicos, econômicos e sociais, criando assim um futuro melhor)



 Esta situação limite aumenta a urgência no país e no planeta de um desenvolvimento sustentável, tema de nossos vídeos hoje



Fontes: Yahoo - El Pais - ONU - Pnud                                

                    folhaverdenews.blogspot.com

 

6 comentários:

  1. "As negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE) se encontram paralisadas. E a culpa é da política ambiental do governo brasileiro": comentário do representante do bloco europeu no Brasil, o embaixador Ignacio Ybáñez, em entrevista à BBC News Brasil.

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  2. "O acordo Mercosul-UE é o maior tratado de livre comércio do mundo: engloba 32 países, com 780 milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto (PIB) combinado de US$ 20 trilhões. O principal ponto do acordo é a redução de tarifas de importação, que podem chegar a zero. Significará, em tese, produtos mais baratos e crescimento econômico dos dois lados do Oceano Atlântico. O texto do acordo foi fechado em 28 de junho de 2019, após 20 anos de discussões — mas ainda há várias etapas a serem cumpridas antes que a medida possa entrar em vigor": comentário extraído de matéria da BBC sobre críticas na Europa à política governamental brasileira em relação ao desmatamento.

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  3. "Neste momento as negociações estão numa situação de 'stand-by'", até que o governo brasileiro se comprometa a adotar políticas públicas para controlar o desmatamento na Amazônia": comentário de Ignácio Ybanez, embaixador, que é o representante da UE no Brasil.

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  4. Depois mais comentários, dados e informações, venha conferir.

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  5. Você pode postar a sua opinião ou informação direto aqui nesta seção do blog, se preferir, envie seu conteúdo pro e-mail do Folha Verde News, como fez Humberto Santos (veja a seguir). O e-mail pe navepad@bol.com.br

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  6. "Há razões ecológicas e também econômicas para se mudar a política ambiental do atual governo brasileiro": comentário de Humberto Santos, advogado, São Paulo.

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