O desmate da Amazônia e do Cerrado poderá desencadear outras doenças pandêmicas segundo um alerta da
Thomson Reuters Foundation
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Os desmatamentos crescentes abrem contato direto entre...
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...humanos com animais selvagens ou insetos em situação de desequilíbrio na natureza
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Recebemos por e-mail matéria de Fabio Zucker, que teve acesso ao relatório da Thomson
Reuters Foundation. Resumo: enquanto fazendas avançam pela floresta amazônica, as
árvores caídas e os pastos em expansão abrem caminho para novas
exportações brasileiras como da carne bovina e da soja mas também para novas doenças pandêmicas, de
acordo com estas pesquisas. As mudanças na
Amazônia estão deslocando espécies animais, que vão de morcegos a macacos e
mosquitos, para novas áreas, e ao mesmo tempo abrem a região para a chegada de
espécies mais adaptadas ao Cerrado, incluindo roedores. Estas alterações,
somadas à maior interação humana com animais selvagens à medida que as pessoas se
instalam nas profundezas da floresta, estão aumentando as chances de um vírus
virulento, uma bactéria ou um fungo saltar de uma espécie a outra, comentou por sua vez, Adalberto Luís Val, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa), sediado em Manaus.
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Apesar da tragédia no clima e no ambiente as derrubadas de árvores...
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...continuam na Amazônia e no Cerrado em grande escala...
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...expondo a população a doenças pandêmicas
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A mudança
climática, que está provocando alterações nas temperaturas e nos regimes de
chuvas, aumenta ainda mais estes riscos, explicou o biólogo Adalberto Luís Val: "Há um perigo
muito grande porque existe um ´displacement´ dos organismos. Eles tentam
se adaptar, enfrentar esses novos cenários desafiadores, mudando de
lugar". Também o Instituto Evandro
Chagas, uma organização de pesquisa de saúde pública de Belém, no Pará, identificou
cerca de 220 tipos diferentes de vírus na Amazônia, 37 dos quais podem causar
doenças em humanos e 15 com potencial para causar epidemias, avalia este pesquisador. Entre estas doenças está uma
variedade de encefalites diferentes, além da febre do Nilo Ocidental e o rocio,
um vírus brasileiro da mesma família que gera a febre amarela e o vírus do Nilo
Ocidental, observou ele em um artigo publicado pela Academia Brasileira de
Ciências em maio agora de 2020.
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A quebra da ecologia das matas tem este perigo extra
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O biólogo Adalberto Luís Val diz estar especialmente
preocupado com os arbovírus, que podem ser transmitidos por insetos como os
mosquitos que portam a dengue e o Zika. Já Cecília Andreazzi,
pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), disse que a disparada atual do
desmatamento e de queimadas na Amazônia pode levar a novos encontros de
espécies em trânsito (cada uma delas, uma possibilidade de um patógeno
existente se transformar ou saltar entre espécies). A pesquisadora
mapeia agentes infecciosos existentes entre os animais do Brasil e constrói
modelos matemáticos para descobrir como a paisagem nacional em mudança
"está influenciando a estrutura destas interações". A equipe aqui no blog da ecologia e da cidadania está ligada nestas pesquisas e havendo mais descobertas, informaremos, desde já, fica esta advertência, na verdade, um alerta máximo sobre uma nova pandemia que possa vir como sequela dos desmatamentos nos biomas Amazônia e Cerrado no Brasil.
(Depois mais tarde mais alguns dados na seção de comentários deste blog sobre este novo problema das doenças pandêmicas que podem surgir do desequilíbrio ecológico causado pelo desmatamento de florestas, contatando humanos com animais ou insetos selvagens: nesta edição de hoje vamos postar dois vídeos, um deles pesquisa da Fapesp neste tema da quebra da barreira natural entre homens e bichos em áreas desmatadas, sendo o outro vídeo, mais ameno, Evinha interpretando Luzes canção de Taiguara)
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Mais uma razão para o desmatamento zerar...
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...diminuindo a chance de novas pandemias...
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...depois que se quebra a ecologia da floresta expondo a população ao contato com espécies selvagens
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Fontes: Thomson Reuters Foundation - Terra - Inpa
folhaverdenews.blogspot.com
(Os créditos da reportagem devem ser atribuídos à Thomson Reuters Foundation, entidade filantrópica da Reuters. Visite http://news.trust.org/climate) http://news.trust.org/climate))
ResponderExcluirLogo mais tarde e amanhã vamos postar aqui nesta seção mais dados e informações na pauta de hoje, novas doenças pandêmicas causadas pelo desmatamento, venha conferir depois.
ResponderExcluirOutra opção é enviar seu conteúdo pro e-mail do editor deste blog que divulgaremos o material depois, mande a sua mensagem para padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"Além de acabar comas áreas úmidas, cortar os rios voadores, o ciclo das chuvas e das águas, mais este problema com todos estes crescentes desmatamentos, uma emergência ambiental, a ONU precisa tomar uma atitude junto com países contrários aos desmatamentos e queimadas": comentário de Júlia Campos, bióloga pela Unicamp, que nos envia um material neste tema de hoje da gente.
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