Preocupado com o meio ambiente e a democracia nos States o produtor e ecologista alerta para um fracasso da defesa oficial ou chapa branca da ecologia em seu país ao ser entrevistado por Heloisa Villela da Fórum (este é um filme similar ao que se passa por aqui e em todo o Brasil agora)
É preciso urgentemente ver este documentário e debater... |
...como mudar e avança a realidade atual seja nos Estados Unidos, por aqui ou em qualquer lugar do planeta cada vez mais desumano |
No censurado filme no "país da democracia", Planet of the Humans, ele criticou lideranças americanas, por exemplo, levantando dúvidas a respeito de reais intenções ecológicas de bilionários como Michael Bloomberg e Elon Musk, agora, Michael Moore se mostrou realmente revoltado em entrevista exclusiva dada a Heloisa Villela, da Revista Fórum: preocupado com o futuro da democracia americana e com a possibilidade de sobrevivência da nossa espécie no planeta. Diante das queimadas na Amazônia e no Pantanal, ele deve estar ainda mais desesperado. Moore produziu um documentário chamado Planet of the Humans, (melhor seria Planeta dos Desumanos). Um alerta para o fracasso até da luta pela defesa do meio ambiente que já tem meio século. O filme que mostra o quanto as energias renováveis também dependem de combustíveis fósseis e até que ponto algumas organizações da causa ambiental na prática estão cooptadas por bilionários inescrupulosos, uma espécie de fake ecologia. O filme teve tanta repercussão e provocou tanta gente poderosa que sofreu censura e foi temporariamente banido do YouTube. O respeitado jornalista Max Blumenthal, do site The Gray Zone, dedicado a investigações espinhosas, fez um levantamento detalhado e mostrou que os chamados ativistas profissionais, comerciantes da causa do meio ambiente contaram com o apoio de bilionários que se apresentam como verdes, mas na verdade são marrons, investidores de Wall Street e fundações americanas: estes caras boicotaram e tiraram este filme ácido e crítico de circulação.
Os realizadores do documentário Planet of the Humans têm sido boicotados e censurados no país que se diz democracia do mundo |
O produtor de Planet of the Humans e ativista sincero da ecologia teve a “petulância de levantar dúvidas a respeito das reais intenções ambientais de bilionários como Michael Bloomberg e Elon Musk entre outros badalados nomes americanos, vistos como falsos ambientalistas"...Críticas como esta existem, na esquerda ou na mídia americana mais sensata, há anos. Mas ninguém dá ouvidos. Já Moore, documentarista consagrado, incomodou de verdade. Por isso a campanha subterrânea para desacreditar e até censurar o filme. Campanha que naufragou, tanto que o filme já teve mais de vinte milhões de visualizações. A sobrevivência da espécie é a grande preocupação de Michael Moore. Mas no curto prazo, ele alerta para a manutenção da democracia americana. Ele não é fã do democrata Joe Biden mas tem uma certeza: “com ele a gente briga depois”, disse esta semana em um programa independente aqui dos Estados Unidos. Com Dinald Trump não temos chance de entrar no ringue das decisões. Em 2016 Hillary Clinton perdeu no Michigan, estado de Michael Moore. E nunca fez campanha por lá. Esse ano, Biden botou os pés no estado apenas uma vez e, segundo Michael Moore desembarcou na cidade errada. Biden visitou o Michigan branco desprezando, outra vez, os eleitores negros do estado. Confira alguns números reveladores que o documentarista apresentou.
O filme questiona que um certo ambientalismo fake... |
...ao invés de mudar a situação vai apressar o caos |
Na última eleição presidencial, 80 mil eleitores compareceram à votação para marcar toda a cédula com as preferências democratas entre senadores, deputados, representantes municipais e deixaram em branco, de propósito, a escolha do presidente. Foram 80 mil atos de desagravo ao partido democrata. Hillary perdeu para Trump no estado por apenas 10.704 votos. Mesmo com os 16 votos de Michigan no colégio eleitoral, ela não viraria o jogo. Mas, esse ano, tudo indica que Trump não terá a mesma vantagem da eleição passada e qualquer estado a mais na fileira democrata pode fazer toda a diferença. Michael Moore está clamando, desesperadamente, pelo envolvimento da campanha de Biden junto ao eleitorado que pode fazer a diferença. Ao que tudo indica, o partido está convencido de que a melhor estratégia é convencer conservadores do partido republicano, enjoados de Trump, a votar no democrata Biden, dos males o menor. Vão abrir mão do voto negro do Michigan outra vez? Aonde está Barack Obama que não vai à Detroit e arredores fazer campanha da maneira que é possível? Por que não manda vídeos para o eleitorado local? Ele que manobrou nos bastidores para garantir a candidatura de Biden deveria estar atuando agora no sentido da comunidade negra.
Michael Moore, cidadão e ecologista autêntico num cenário midiático e manipulado por outros interesses... |
"Os democratas acharam mais negócio alardear o apoio que receberam do republicano e ex-governador do Michigan Rick Snyder. O mesmo que foi responsável pelo envenenamento da água de Flint. O problema começou em 2014, ainda não se resolveu e expos entre 6 mil e 12 mil crianças a uma água contaminada com chumbo. Tudo porque interventores nomeados por Snyder decidiram economizar dinheiro do orçamento municipal substituindo a fonte de água que alimenta a cidade. Passaram a usar o rio onde as empresas despejam todo tipo de resíduo industrial" (Michael Moore).
Os ambientalistas de verdade precisam mudar a realidade atual para criar o futuro da vida do planeta do consumo e da violência |
Ecologia, qualidade de vida, sobrevivência, futuro, ganância. Criado em um subúrbio de Flint, Michael Moore não se conforma em assistir tudo isso calado. Ele está falando onde pode, com quem quiser ouvir, e alerta: na última eleição, 2% do eleitorado do Michigan votou em um terceiro candidato a presidente. Recusou o nome dos democratas e também dos republicanos. Este ano, diz ele, esse índice pode subir para 5%. Se não agirem agora, mobilizarem Obama, Kamala Harris e quem mais estiver à disposição, podem perder, novamente, 16 votos importantes no colégio eleitoral. Uma derrota democrata na disputa presidencial deste ano se tornou um problema de longuíssimo prazo com a morte de Ruth Bader Ginsburg. O país perdeu uma gigante de um metro e cinquenta e dois centímetros. Pioneira na defesa dos direitos da mulher, a juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos tinha 87 anos e lutou bravamente contra um câncer no pâncreas. Nas últimas horas de vida disse a parentes e amigos que tinha, como último desejo, a vontade de que seu assento só fosse preenchido pelo próximo presidente. Até o fim, Ginsburg tinha esperanças de que o lugar que ocupou durante 27 anos fosse honrado com a indicação de um juiz comprometido com a manutenção dos avanços consolidados nas últimas décadas. Trump não considerou o último desejo desta líder da cidadania nos Estados Unidos. Este detalhe poderá custar caro aos republicanos nas eleições de agora.
O ser humano existe na atual estrutura econômica da sociedade de consumo e de violência na Terra? |
(Confira a seguir outras informações sobre o filme e seu produtor, bem como sobre os falsos ambientalistas chapa branca dos States na seção de comentários deste nosso blog do movimento ecológico, científico e de cidadania: nesta edição do Folha Verde News, vamos postar dois vídeos, um deles o filme documentário de Michael Moore, dirigido pelo jovem cineasta ambientalista Jeff Gibbs, o outro, da Cumulus TV explicando que para mudar e avançar o meio ambienta (seja onde for) são fundamentais políticas públicas, ciência e autenticidade)
A nova geração americana ama a bike e a ecologia de verdade |
Hoje, os democratas são minoria no senado. Mas somados aos dois independentes, são 47 vozes. Se cada uma delas se levantar por um dia inteiro, quem sabe poderá haver mudanças e avanços nos Estados Unidos que influirão em todo o planeta, até mesmo por aqui no Brasil, conclui a matéria da jornalista brasileira Heloisa Villela. A gente aqui do blog da ecologia e da cidadania abre nosso webespaço para este alerta sobre esta espécie de ambientalismo fake, denunciado pelo filme e por esta entrevista de Michael Moore que com certeza desagrada também as atuais autoridades do desgoverno ambiental do Brasil.
O que é censurado geralmente é bom... |
Fontes: revistaforum.com.br - The Gray Zone - Youtube - Reuters
folhaverdenews.blogspot.com
Venha conferir depois mais tarde a edição desta seção de comentários.
ResponderExcluirVocê pode postar direto aqui sua opinião, se preferir, envie o seu conteúdo (texto, pesquisa, foto, vídeo, charge, comentário, notícia etc) pro e-mail deste blog navepad@bol.com.br
ResponderExcluirVocê pode também enviar sua mensagem pro e-mail do editor deste blog, como já fez Adalberto Santos, de São Paulo: mande para padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"Um ecologista autêntico ou documentarista que é censurado merece crédito": comentário de Adalberto Santos, líder do movimento vegetariano na Grande SP.
ResponderExcluir"Resta saber agora qual é o real compromisso dos senadores democratas com o futuro das principais decisões jurídicas do país. Vão espernear e obedecer ou vão lutar com todas as armas ainda disponíveis, como a chamada filibusster?": comentário de Heloisa Villela, jornalista, na Revista Fórum.
ResponderExcluir"A estratégia de bloquear qualquer votação com discursos intermináveis foi imortalizada por Jimmy Stewart, no filme Mr. Smigh Goes to Washington. No filme, ele passa 24 horas discursando no senado. Na vida real, o recordista da filibuster foi o senador J. Strom Thurmond que passou 24 horas e 18 minutos discursando contra a Lei dos Direitos Civis, em 1957. Mais recentemente, o senador Rand Paul investiu 13 horas em um discurso contra o uso de drones em ataques americanos no exterior e conseguiu mobilizar o senado para derrubar a indicação de Barack Obama à direção da CIA": comentário neste tema em The Gray Zone
ResponderExcluir"Daqui à distância, numa realidade semelhante mas diferente, a gente não consegue captar talvez toda a gravidade das críticas do filme e do seus produtor, mas com certeza, mesmo meio no escuro apoiamos que é vítima de boicote ou de censura": comentário de Kelly Miranda, educadora ambiental na cidade de Belo Horizonte (MG).
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