Julian Assange (fundador do WikiLeaks) que
está preso em Londres pode ser condenado a 5 anos de prisão nos Estados Unidos: não se trata de debater se ele é um herói ou não mas de lutar contra a censura a jornalistas: "Primeiro Assange, depois todos nós", argumenta o site Outras Palavras
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Temos que nos posicionar sobre os fatos que envolvem Assange e a liberdade de informação |
O jornalista que estava
refugiado na embaixada equatoriana desde 2012, a sua extradição para a
Suécia perdeu sentido (os supostos crimes sexuais não foram confirmados) porém poderá ser extraditado para os Estados Unidos, onde Trump o considera inimigo do país: polêmico e perseguido, Julian Assange é muito mais do que só um hacker que pesquisa e revela dados secretos de governos ou empresas, sendo um ícone da liberdade de expressão no planeta, a sua situação precisa ser mais debatida e esclarecida, suas matérias no Wikileaks contrariam grandes interesses de corporações mas podem ajudar com sua visão crítica a criação de outra realidade na mídia. desde 2006 com o seu site investigativo Assange vem contrariando em alguns países governantes e empresários, o seu crime é buscar a informação oculta da opinião pública e procurar a verdade? Esta é a questão que está sendo levantada em mais de 200 webpáginas em todo planeta, também em alguns jornais, rádios e TVs, assim hoje por aqui no blog da ecologia e da cidadania discutimos esta situação, nosso blog da ecologia e da cidadania Folha Verde News tem como uma de suas principais diretrizes a não violência e a liberdade de expressão, como ferramentas para mudar e avançar o atual ser humano, que precisa criar um futuro sustentável e mais feliz para todos.
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Esta questão tem a ver também com a gente aqui no Brasil ou em qualquer país do planeta hoje |
URGENT
Julian Assange did not "walk out of the embassy". The Ecuadorian
ambassador invited British police into the embassy and he was immediately
arrested.
Este post nestes dias provocou manifestação de mais de 50 mil internautas que estão preocupados com a situação de Julian Assange, jornalista de 47 anos, detido sob custódia para uma delegacia central de Londres de onde será levado perante o Tribunal de Magistrados de Westminster. O que se informa é que ele poderá ser extraditado a pedido de Donald Trump e seu governo para os Estados Unidos, ameaçado de ser condenado a 5 anos de prisão pela revelação de dados secretos. Há quem tema que ele seja vítima de tortura ou até de morte, o governo do Reino Unido garantiu por escrito que estas ameaças não se concretizarão, respondendo a uma indagação de integrantes do Wikileaks: para este site o fim do asilo político na embaixada em Londres do Equador se tratou duma atitude ilegal e até mesmo duma violação do direito internacional. Para alguns, Assange é um herói por expor o que apoiadores afirmam ser abuso de poder pelos governos e estados e também por defender a liberdade de expressão. Para outros, ele é um rebelde perigoso que minou a segurança de alguns países, como se informa em círculos oficiais dos Estados Unidos. Independente desta polêmica, nossa posição é a de solicitar para este jornalista que se cumpram os direitos de todo cidadão e a liberdade da informação ou de expressão, sendo que a censura, também a perseguição política, significam uma tendência que não tem a ver com a democracia nem com a busca dum avanço do ser humano, estes acontecimentos alcançam um contexto da maior gravidade, precisam ser debatidos e esclarecidos dentro das leis ou das normas jurídicas internacionais e até do direito universal de todo ser humano, maiores do que os interesses de corporações ou de alguns governos e países.
Primeiro Assange, depois todos nós
"Os cidadãos e a imprensa têm direito de enfrentar o poder? O ataque ao criador do Wikileaks revela que o Ocidente se rendeu às corporações e abandonou a defesa da liberdade, é urgente descobrir como resgatar os direitos de Assange e de todos os jornalistas que contrariam grandes interesses em busca da informação ou da verdade dos fatos", escreveu Chris Hedges (tradução de Antonio Martins) no site Outras Palavras, assim como da revista Exame da Abril e do Jornal da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) nossas fontes para esta postagem que ilustramos com fotos da Reuters.
(Confira mais tarde na seção de comentários deste blog mais detalhes ou outras informações, mensagens ou opiniões sobre a situação de Julian Assange e temas relacionados: também hoje aqui vídeo do Wikileaks sobre este acontecimento)
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Liberdade de informação e expressão é direito fundamental não só dos jornalistas mas de todo ser humano |
Fontes: Outras Palavras - Exame - Jornal da ABI
folhaverdenews.blogspot.com
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ResponderExcluir"É um assunto polêmico e que merece ser debatido por todos, envolve liberdade, censura, direitos internacionais, também corporações, governos, algo complexo, mas merece mesmo a nossa atenção e que cada um se posicione, pela gravidade ou pelo alcance": comentário de Geraldo Santos, de São Paulo, assessor de tecnologia em empresas de exportação. Foi a 1ª mensagem que chegou aqui, assim que postamos esta matéria.
ResponderExcluir"Todos nós precisamos resistir. Devemos, de todas as maneiras possíveis, pressionar o governo britânico para interromper o linchamento judicial de Assange. Se ele for extraditado aos States e julgado, isso criará um precedente legal que poderá liquidar a capacidade da imprensa – a quem Trump repetidas vazes chama de “inimigo do povo” – capacidade para fiscalizar o poder. Os crimes financeiros e de guerra, a perseguição de dissidentes, minorias e imigrantes, a pilhagem, pelas corporações, na sociedade e dos ecossistemas, também o empobrecimento incessante dos homens e mulheres que trabalham, para engordar as contas bancárias dos ricos e consolidar o controle total do poder pelos oligarcas globais não vão apenas se agigantar. Eles não serão mais parte do debate público. Primeiro Assange; depois, todos nós": comentário da jornalista Hedges, do Reino Unido, tradução: Antonio Martins, site Outras Palavras.
ResponderExcluir"O WikiLeaks acusa o Equador de ter encerrado o asilo político de Assange duma maneira ilegal, em violação do direito internacional. Ele se refugiou na embaixada do Equador em Londres em 2012 para evitar ser extraditado para a Suécia, onde autoridades queriam interrogá-lo como parte de uma investigação sobre agressão sexual que depois não se confirmou e a investigação foi arquivada. Mas agora pode ocorrer a extradição para os Estados Unidos, onde promotores federais estão investigando o WikiLeaks, por ter revelado dados secretos e comprometedores do país": comentário de Fabíola Moreira, do Rio de Janeiro, Psicóloga que atua com RH em empresa de comunicação: "Importante agora todos nós divulgarmos que está sendo montada uma farsa para blindar esta perseguição a um repórter investigativo".
ResponderExcluirA mesma Fabíola Moreira nos envia um noticiário que resumimos a seguir para você. "Principais momentos da vida e prisão de Julian Assange. 3 de julho de 1971: Assange nasce em Townsville (Austrália). Anos 1990: torna-se programador e desenvolvedor de software livre, descobrindo seu talento como hacker. 2006: cria o WikiLeaks, site especializado na revelação de documentos secretos, com, segundo ele, “uma dúzia de pessoas provenientes do campo dos direitos humanos, da mídia e da alta tecnologia”. 2010: a partir de julho, o WikiLeaks publica segredos militares e documentos diplomáticos americanos. Assange se torna uma espéicie de inimigo para alguns políticos dos Estados Unidos. Em novembro, a Suécia lança um mandado de prisão europeu ligado a uma investigação por suspeita de estupro e abuso sexual de duas suecas. Ele nega os fatos que depois não se comprovam.
ResponderExcluir2012: para escapar de uma extradição da Grã-Bretanha, ele encontra refúgio na embaixada do Equador em Londres.
2016: O WikiLeaks publica 20.000 e-mails hackeados do Partido Democrata, alguns dos quais são prejudiciais à campanha de Hillary Clinton. 19 de maio de 2017: a Justiça sueca arquiva o caso do suposto estupro. 12 de dezembro de 2017: Assange recebe nacionalidade equatoriana. Outubro de 2018: Quito, com quem as relações ficaram tensas, impõe a ele regras em particular sobre suas visitas e comunicações, cujo descumprimento implicaria a retirada do asilo. Em 2 de abril de 2019, o chefe de Estado equatoriano afirma que Assange “cometeu várias violações” ao acordo. 11 de abril de 2019: Assange é preso na embaixada pela polícia britânica, depois de o Equador ter retirado o asilo diplomático e sua nacionalidade equatoriana. Uma história mal contada pelas autoridades, uma trajetória de luta no jornalismo".
"Inquisicao moderna": comentário de Wellington Ferro, que é engenheiro em Franca (SP) e bastante atuante nas redes socias em causas de cidadania e de ecologia.
ResponderExcluir"Assange e o primeiro jornalista digital a abalar as estruturas arcaicas. Podemos dizer que e um pioneiro": comentário do mesmo Wellington Ferro, no Facebook.
ResponderExcluir"Embora meu inglês seja limitado, ainda mais com este sotaque creio que da Austrália destes entrevistados do Wikileaks, deu prá sentir sentir que os argumentos deles são mais diretos e assumidos do que na mídia brasileira, parece que os nossos jornalistas, de duas, uma, ou estão intimidados pela pouca liberdade no Brasil para falarem ou então, entraram na pilha dos que mostram Julian Assange mais como um criminoso do que como o grande repórter que ele é na verdade": comentário de Maria Assumpção, que nos envia noticiário que colheu na BBC, ela é professora de História pela Unesp.
ResponderExcluir"Estamos pedindo à justiça e ao governo britânico que não extradite Assange aos Estados Unidos, onde ele correrá riscos porque denunciou como repórter as atrocidades americanas no Iraque e no Afagenistão": comentário à mídia em Londres de Kristin Hrafnsson, editor do Wikileaks, que está no vídeo aqui no blog também ao lado da advogada do jornalista.
ResponderExcluir"Eu me lembro dum pensamento de Voltaire, algo assim como, posso discordar de tudo o que você diz ou pensa mas vou lutar até a morte pelo direito de você defender suas propostas, e é isso que me vem à cabeça nesse momento, acredito que nenhuma reportagem investigativa possa ser tratada como um crime, já não vejo da mesma maneira a perseguição aos adversários por conta de outros interesses": comentário de Rubens José de Souza, de Vitória (Espírito Santo), advogado, ligado à OAB em seu estado, é também produtor de café.
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