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sábado, 15 de setembro de 2018

UM DESAFIO MONSTRO PARA OS PRESIDENCIÁVEIS E PARA TODA A POPULAÇÃO BRASILEIRA POR AQUI TAMBÉM: EXISTEM HOJE 27,6 MILHÕES DE DESEMPREGADOS SEGUNDO O IBGE

O desemprego recorde é o grande desafio agora no país e 23% dos sem emprego são chefes de família: dados mostram que já são quase 30 milhões de brasileiros e brasileiras sem trabalho algo que acaba de uma ou outra forma comprometendo o dia a dia da vida de quase 50% de toda a nossa população sendo o desafio monstro que precisamos encarar hoje para mudar o país

Metade do Brasil sofrendo efeitos da situação


O site Brasil News está detalhando estas informações que têm um alcance de cidadania (influirão diretamente nas eleições do mês que vem) e chega a ter um conteúdo humanitário (o sofrimento de grande parte da população em termos de exclusão do consumo e de falta de condição básica de vida). Diante desta realidade a tendência é crescer várias formas de violência, problemas crescentes na área da saúde, dificuldades em manter jovens e crianças no processo normal da educação, aumento de atividades informais e até ligadas a criminalidade em comunidades mais carentes, ausência de perspectiva e de esperança de solução dos problemas, queda na qualificação de mão de obra, carência de informações e de cultura, tudo isso somado à injustiça social da atual estrutura brasileira da vida praticamente está prejudicando metade do povo do país. 

Brasil debaixo da ponte arte da resistência

Ainda precisamos considerar a falta de gestão socioambiental dos governos, a  falta crônica de investimentos no meio ambiente, na economia criativa e na ecologia humana, algo que vem danificando a cada dia mais o equilíbrio da natureza e das cidades criando um rombo brasileiro que pode ampliar o seu alcance em áreas urbanas e rurais, para todos os setores, problemas como poluição, má qualidade nutricional e até mesmo a volta da fome, aumentando a massa de drogados e do povo de rua nas cidades. Ainda não é o caos tipo Venezuela aqui, mas a seguir sem medidas que mudem a estrutura desta realidade, a situação irá se agravando e...não precisamos concluir o conteúdo deste alerta. A eleição pode vir a ser a última parada, antes que venha o caos. Dependendo do resultado eleitoral, se não houver um programa de emergência social e de implantação dum desenvolvimento sustentável, para recuperar a ecologia, ajudando a uma restauração da economia, criando empregos, tudo continuará basicamente dentro deste contexto, poderá também "evoluir" ainda mais para um conflito tipo o já ensaiado hoje nas favelas entre policiais e bandidos, entre pobres e ricos, entre direita e esquerda, entre empregados e desempregados, entre informados e desinformados, entre ruralistas e ecologistas, Brasil versus Brasil, caos da vida.

Venezuela à brasileira

No final do ano passado, ainda sob a perspectiva de aprovação da reforma da Previdência e com projeções de crescimento do PIB em 2018 que chegavam a superar os 3%, havia um certo otimismo em relação à queda do desemprego. Mas a realidade acabou se formando bem diferente. A cada divulgação de dados sobre trabalho nas várias regiões do país se consolida a convicção ou o temor que o desemprego será um dos desafios mais urgentes a serem enfrentados por quem vencer a eleição para a Presidência do Brasil em outubro. Dados anunciados pelo IBGE mostram o tamanho desse desafio. No segundo trimestre, o número de pessoas que estão há mais de dois anos procurando emprego chegou ao recorde de 3,162 milhões. O número de desalentados, que são as pessoas que desistem de procurar emprego por acreditar que não vão mais encontrar, também foi recorde: 4,833 milhões. A taxa de desemprego brasileiro, que estava em 11,8% em dezembro, fechou o segundo trimestre em 12,4%, quase 13 milhões de desocupados. 


Mais de 4 milhões de pessoas desistiram de procurar emprego


3,1 milhões procuram emprego há mais de 2 anos e 4,8 milhões já desistiram de procurar trabalho avalia Brasil News


Falta emprego para 27,6 milhões no país; subutilização foi de 24,6% no 2º trimestre, segundo o IBGE, ela ficou em 24,6% no segundo trimestre, segundo a Pnad; 4,8 milhões desistiram de procurar emprego. Isso corresponde a números divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) resultado trimestral, compilado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os números são um retrato da situação do emprego e de desespero desde o segundo trimestre de 2018 (abril, maio e junho) e tendência é de agravar mais agora. A taxa de subutilização de força de trabalho é um indicador que inclui o porcentual de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e pessoas que não estão em busca de emprego, mas estariam disponíveis para trabalhar, ou seja, também queda da força potencial de trabalho e de recuperação econômica. 



 Ao contrário do emprego, o que aumenta é a violência

Desempregados há mais de dois anos - Esta outra informação chama atenção. O país tem 3,162 milhões de pessoas em busca de um emprego há mais de dois anos. O resultado é recorde tanto em volume de pessoas atrás de uma vaga há tanto tempo, quanto em proporção de pessoas em relação à população desempregada. Em relação a 2017, aumentou em 8,1% o contingente de desempregados há mais de dois anos. Aumentou o número de desalentados e o Brasil alcançou o recorde de 4,833 milhões de pessoas em situação de desalento no segundo trimestre de 2018, o maior patamar da série histórica de pesquisas com este conteúdo iniciadas há 6 anos. O resultado significa quase 200 mil desalentados a mais em apenas 3 meses. Esta matemática da situação brasileira com certeza é um desafio monstro, não só para os Presidenciáveis mas para toda a população brasileira superar tantos problemas e começar a criar finalmente uma nova realidade mais feliz.



Brasil virando China em termos ambientais

Fontes:  Brasil News - IBGE - folhaverdenews.blogspot.com

7 comentários:

  1. ESTE DESAFIO MONSTRO é a violência da realidade, que temos que encarar para mudar, tema também do videoclip do Gabriel Pensador. A gente não pode fugir da necessidade de debater este desafio, como 1º passo para superar os problemas e limites de agora. Não se trata de matéria sensacionalista mas de alerta para uma virada positiva.

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  2. Você pode por aqui direto a sua opinião ou informação mas se precisar ou preferir mande a sua mensagem pro e-mail do nosso blog que postamos para você aqui nesta seção de comentários e envie então para navepad@netsite.com.br

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  3. Vídeos, fotos, material de informação, sugestão de pautas, matérias ou críticas, outra opção é mandar o seu conteúdo direto pro editor deste blog, mande agora seu material para padinhafranca603@gmail.com

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  4. "A situação é tão triste e desalentadora que a gente tem até dificuldade de debater, mas vale a tentativa ou a iniciativa deste blog": comentário de Júlio Nogueira, economista e produtor cultural, de São Paulo.

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  5. "Globalização, desemprego e "nova pobreza": é um estudo sobre impactes da atual realidade nas sociedades portuguesa e brasileira. Globalization, Unemployment and the (New) Poverty: Their impacts upon Portuguese and Brazilian societies - Mondialisation, chômage et (nouvelle) pauvreté : étude sur des impacts dans les sociétés portugaise et brésilienne": comentário de Adilson Gennari e Cristina Albuquerque, que nos enviam um resumo deste conteúdo importante nesse momento.

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  6. "Este conteúdo contribui para uma reflexão sobre possíveis conexões entre os processos de globalização económica, as mudanças no mercado de trabalho e os novos perfis da pobreza. O debate, enquadrado em dois contextos económicos distintos, o português (com ritmos de crescimento lentos e deficitários, com uma grave crise social e dificuldades de afirmação económica e política no contexto europeu e mundial) e também o brasileiro (com uma economia emergente e dinâmica, com taxas de crescimento e uma luta pela redução nos índices de miséria e de pobreza), a soma das duas realidades permite nos posicionar alguns dos impactos económicos e sociais, decorrentes das pressões globais para a competitividade económica e potenciadores da emergência de novas formas de pobreza e de precarização social e laboral nas duas sociedades. Enfim, não se trata só de problemas de nosso país, mas também de toda uma estrutura global, agora": comentário também de Adilson Gennari e Cristina Albuquerque, vamos conferir o conteúdo, agradecemos aos pesquisadores, este material poderá vir a gerar uma outra matéria no tema desemprego e falta de condição básica de vida ou de ecologia humana no Brasil (e também em Portugal, segundo esta análise).

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  7. "O videoclip tem todo esse clima de horror show que a situação alerta": comentário de Letícia Silveira, de Vila Velha (ES) que diz ter tido que abandonar estudos na PUC do Rio devido a dificuldades com emprego e sobrevivência de seus familiares.

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