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domingo, 16 de setembro de 2018

A CHUVA INESPERADA DESTES DIAS ANTECIPOU A PRIMAVERA ATENUANDO A SECA E AJUDANDO A ECOLOGIA HUMANA DA GENTE

A chuva é mais estudada e compreendia ou vivenciada onde existe seca e assim as universidades públicas do Nordeste desenvolvem linhas de pesquisa neste tema (tem a ver também um saber tradicional do povo do sertão ainda mais agora com as chuvas mais escassas dos últimos 50 anos no Brasil sofrendo desequilíbrio ecológico e falta da mais básica gestão ambiental por parte dos governos)


Chuvas destes dias antecipam a ecologia da primavera por aqui



Fernando Ferreira Carneiro, biólogo e pós-doutorado em Sociologia tem escrito sobre esta questão, tendo sido entrevistado por exemplo sobre isso no jornal Diário do Nordeste, do grupo Verdes Mares: ele estuda também a relação entre água e saúde. Já concluiu que o convívio com a seca faz uma determinada população desenvolber uma sabedoria ou pelo menos um saber popular sobre este tema. Para o nordestino, chuva é sinal de esperança de vida, anima a pessoa a respirar nas cidades e no campo a plantar. Médicos já fizeram pesquisa que é real: o som da chuva auxilia qualquer um a pegar no sono e dormi bem tira o stress do dia a dia. Numa das edições da revista Superinteressante da Abril foi divulgado um estudo que analisa o cheiro da chuva, esta sensação gostosa que a gente sente nos momentos que cai água, em especial, depois dum estio ou duma seca brava como a que também sofre neste ano quase todo o interior do país. 




 Por aqui, por todo o país, quase por todo o planeta falta gestão ambiental


Nesta semana agora o caminho da chuva foi outro, não veio do Oceano Atlântico como na frente fria anterior, desta vez, chegou de surpresa e da Amazônia e dos Andes, Mato Grosso e Goiás (que estavam sofrendo uma umidade relativa do ar muito abaixo do que recomenda a OMS, chegou a ser de 12% por lá, como nos desertos de clima mais seco): de forma inesperada choveu bastante e a chuva chegou também a outras regiões muito secas também, como o norte de Minas Gerais e por aqui no sudoeste mineiro ou nordeste paulista onde a poeira, as queimadas, a baixíssima umidade relativa do ar já estavam até causando doenças respiratórias nas pessoas mais sensíveis (crianças, idosos, alérgicos) e mal estar  em toda a população. Estas chuvas agora, chegando quase 20 dias antes do que vinha sendo previsto pelos meteorologistas, para mudar a estação de inverno para a primavera, foram vitais também para alguns tipos de agricultura além de beneficiar demais a saúde nas áreas urbanas. Choverá um pouco mais nesta próxima semana, conforme já previu o instituto Climatempo, sempre acertando em suas previsões. O que não está certo é a imprevisibilidade das autoridades públicas e política daqui e de todo o país com a sua já crônica falta de gestão ambiental: houvesse investimentos na recuperação do equilíbrio do meio ambiente do interior brasileiro (que em algumas regiões já se aproxima do caos) o ciclo das chuvas já estaria normalizado e isso estimularia um avanço também da economia em vários setores, não só no agrícola, a própria indústria precisa e carece de água, com ela poderemos alcançar fartura. 



Graças a Deus e à natureza choveu de surpresa nestes dias


(
Confira na seção de comentários deste nosso blog mais algumas informações nesta pauta de hoje, OK?)


 A ecologia humana depende de chuva, da água, do equilíbrio natural

Graças a Deus e a natureza choveu, antecipando a primavera e evitando todo um cenário de caos socioambiental na saúde pública e na vida da gente, um problema que a depender das autoridades governamentais será tão crônico como a seca do Nordeste. (Antônio de Pádua Silva Padinha, ecologista e editor deste blog do movimento ecológico, científico, da cidadania e da não violência).


Nós e a natureza somos a mesma ecologia


Fontes: meioambiente.culturamix.com
              folhaverdenews.blogspot.com


7 comentários:

  1. Houve um problema técnica nesta seção de comentários e perdemos algumas mensagens, seguem as que conseguimos recuperar e/ou as que chegaram após o problema, agora, resolvido.

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  4. "A criação da ecologia humana como ciência é atribuída ao Dr. Juan J. Tapia. Com base numa grande quantidade de dados próprios e retirados de outras teorias como Aprendizagem Acelerativa, PNL, Física Quântica, Análise Transacional, Psicologia Analítica de Jung entre várias outras Tapia criou uma diversos conceitos que são aplicáveis no desenvolvimento de ética individual bem como uma nova visão sobre educação e meios de comunicação, sobre natureza e ser humano, uma relação que chamamos de ecologia humana. Dito isso, sim, a chuva faz parte desta relação importante": comentário de Mateus Queirós, ecólogo formado pela Unesp e que atua com ensino universitário na região de Campinas (SP).

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  5. "Vejo a ecologia humana como ramo científico que visa estudar a relaçãodo ser humano com a natureza e no caso, a chuva, ainda mais depois duma seca recorde, tem tudo a ver": comentário de Mariana Passos Silva, de Belo Horizonte, ela que é jornalista pela PUC Minas.

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  6. "Há um limite mínimo de salubridade algo bem mais baixo ou mais básico do que a noção de conforto e bem-estar que o ser humano precisa para sobreviver com saúde, sem estresse, a chuva agora veio melhorar este índice em várias regiões como aqui no centro do Brasil, onde a umidade relativa do ar chegou a ficar pior do que no deserto de Saara": comentário de Jucilei Matos Sousa, comerciante em Cuiabá (MT) que fez curso de Enfermagem da UFMT mas acabou se dedicando ao negócio de seus familiares.

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  7. Assim como a chuva numa época de seca é fundamental para a saúde do ambiente, das pessoas, vejo que a ecologia humana tem como fundamental que o homem possa sobreviver com ética e dignidade, com o mínimo bem estar": comentário de Marcos Borges Santos, de Catanduva (SP), ativista do movimento ecológico, Técnico Agrícola em sua região.

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