PODCAST

quarta-feira, 11 de julho de 2018

SMOG NO AR E A SECA JÁ AGRIDEM A SAÚDE DO AMBIENTE E DA POPULAÇÃO EXIGINDO CUIDADOS: NESTA ÉPOCA DEVERIA HAVER GESTÃO AMBIENTAL ESPECIAL POR PARTE DOS GOVERNOS

Não só nos grandes centros urbanos até em médias cidades já ocorre o smog (mistura de poluição com a neblina): médicos e ecologistas alertam sobre cuidados especiais com a saúde e o meio ambiente nesta época da seca quando além do mais acontecem até 50 queimadas por dia em várias cidades e regiões do interior por aqui e em de todo o centro sul do país. Você sabe de alguma medida especial que os políticos de várias estâncias estejam tomando a bem da ecologia e da qualidade de vida da gente? Na sua cidade já tem smog? Fumaça (smoke) + névoa (fog) mais um problema urbano nesta época agora




Esta foto do site Uol dimensiona o momento


"Com a chegada do inverno e da estiagem, precisamos ficar atentos à hidratação e tomar cuidados também para não provocar queimadas", comenta a repórter Jéssica Eufrázio, do jornal e site Correio Braziliense, ela hoje ouviu especialistas neste tema lá no Distrito Federal, uma das regiões mais críticas no inverno brasileiro. Com a chegada do inverno, não só Brasília (um dos pontos negros no mapa da seca) mas o norte de Minas Gerais e todo o interior do país deveria se preparar para a temporada de seca. Que continua como sempre no Nordeste do país agora também. Fora os cuidados com a saúde, a baixa umidade e a escassez de chuvas, agora se exige mais atenção e alguma medida objetiva para brecar o aumento dos casos de incêndios florestais e de queimadas nos canaviais aqui da região ou em todas as cidades do centro sul do Brasil. 


As queimadas rurais e urbanas agravam a situação agora

O efeito smog da grandes centros chegando em cidades médias




Umidade do ar subiu um pouco em todo São Paulo, mas continua crítica, informa por sua vez Camila Rigi, do Estadão: a média vinha sendo na capital e interior paulista em torno de 20%. Este nível de umidade relativa do ar é bastante prejudicial à saúde humana, pelos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), esta região e todo o Sudeste já está em estado de alerta. Com a frente fria chegando, a temperatura caiu e a umidade melhorou mas mesmo assim em média deve continuar abaixo dos 30%, algo que fica mais crítico ainda em locais que há acúmulo de terra, pó com ventania, poeira em suspensão, pontos de queimadas e índices maiores de poluição do ar por exemplo no espaço urbano onde aumentou muito o número de veículos em circulação. Até nas médias cidades já começa a aparecer o smog (fumaça dos carros misturada com neblina, smoke + fog) um fenômeno que até pouco tempo era sentido somente nos maiores centros urbanos. 

 
 Já começa a ocorrer smog até longe das grandes cidades

 

Vamos esperar o Brasil virar China para tomar medidas especiais?



O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chegou a registrar 18% no índice de umidade relativa do ar, por volta das 15 horas, em várias regiões de variadas cidades, também por aqui na nossa macrorregião. Clima de deserto. Apesar da sensação ser de que este inverno está mais seco, não houve medidas especiais por parte das autoridades governamentais em nível federal, estadual ou municipal para atenuar os efeitos da seca e evitar problemas de maior gravidade. A falta de chuvas dificulta a oxigenação da atmosfera, segundo o meteorologista da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) Ricardo Anazia: Com base nos dados do Inmet, a Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) está divulgando para o interior de São Paulo o alerta de baixa umidade. além de mais nove estados e o Distrito Federal que estão com esta situação, digamos, desértica: Bahia, Goiás, sul do Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, oeste e noroeste de Minas, norte e oeste do Paraná, sul do Piauí e Tocantins. Com exceção do Paraná, a umidade pode atingir índices ainda em pontos mais críticos, por volta de 20% especialmente nos períodos entre 10 e 17h. Uma gestão socioambiental com apoio da tecnologia poderia atenuar os efeitos desta situação. Por exemplo, provocar a precipitação de chuvas de emergência. Parece demais mas isso seria o mínimo, agora. Antes que se propaguem ondas de doenças mais graves ou que se agrave a pouca vazão dos rios e o volume de nascentes ou córregos que secam cada vez mais, alguns para sempre.




Nascentes secando por toda a nossa macrorregião




"Por aqui na Serra da Canastra, no coração do país, entre o sudoeste de MInas e o nordeste de São Paulo, continuam a secar nascentes e a cada ano os rios diminuem a vazão e a gente encontra menos peixes, até em rios como Santo Antônio e o Samburá", nos informou por telefone celular Isidoro Santos Maia que foi agora com seus familiares a uma fazenda de seus parentes perto de Sacramento (MG), como sempre faz quase todos os anos nas férias escolares. Este telefonema fez a gente postar esta matéria aqui no blog. 





(Em nossa seção de comentários aqui neste blog mais informações e mensagens)


Clique nesse texto e amplie para ler melhor


Fontes: Correio Braziliense - Estadão - Exame - AFP
              folhaverdenews.blogspot.com

.  

8 comentários:

  1. O site da revista Exame da Editora Abril já fez matéria sobre o uso da tecnologia para provocar chuva e atenuar os efeitos da seca e até do smog também. É mais um sinal que a situação exige medidas especiais por parte das autoridades públicas.

    ResponderExcluir
  2. "A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) tentou e fez chover no Sistema Cantareira. E não foi a primeira vez que este estado apelou para a chuva artificial – e muito menos a primeira investida brasileira. A técnica já foi usada até para tentar aplacar a seca no semiárido do Nordeste há mais de 50 anos. E ainda é alvo de controvérsias": comentário em matéria da Exame, depois por aqui mais informações sobre a pauta de hoje, seca, smog, poluição doar, falta de chuva e de gestão ambiental especial no inverno.

    ResponderExcluir
  3. "Índios fazem chover em situações extremas e eu vi um grupo de Pajés Xavantes provocar chuva depois duma seca de 4 meses numa pequena mata na Escola Agrícola em Franca, existem como ajudar a natureza, não sei se a chuva artificial é a melhor opção": comentário de Geraldo Carvalho, de Sacramento (MG)que nos sugeriu fazer essa matéria, assim como seu parente Isidoro Santos Maia, citado no texto do blog da gente na edição de hoje.

    ResponderExcluir
  4. "Eu acredito na evapotranspiração, na ciência que pode imitar a natureza, por exemplo, molhando em grande escala as plantas, as árvores, os gramados, isso forma nuvens de chuva e aí pode chover até na seca": comentário de Antônio Pereira, ecologista e engenheiro, de São Paulo.

    ResponderExcluir
  5. Logo mais, mais informações e comentários dos temas de hoje em debate aqui no blog: você pode mandar sua informação ou opinião também através de mensagem pro e-mail da redação deste blog que aí postamos o conteúdo aqui nesta seção para você, mande para navepad@netsite.com.br

    ResponderExcluir
  6. Outra alternativa é mandar vídeos, fotos, material de informação, sugestão de pautas diretamente pro e-mail do nosso editor deste blog de ecologia: padinhafranca603@gmail.com

    ResponderExcluir
  7. "Com toda essa seca e poluição está na hora mesmo da gente começar a tomar medidas mais objetivas, até começar a fazer chover": comentário de Yara Mendes, de Belo Horizonte (MG), estudante de Biologia na UFMG.

    ResponderExcluir
  8. "Sudeste virando deserto ou pelo menos Nordeste do país, é o que faltava": comentário de Luiz Morais Bassi, de São Paulo, engenheiro eletrônico, que conclui sua mensaqem com uma sugestão: "É preciso usar a tecnologia para fazer chover e limpar o ar, sim".

    ResponderExcluir

Translation

translation