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domingo, 17 de junho de 2018

VOÇOROCAS NO CAMINHO DAS EROSÕES NO SOLO E DOS ASSOREAMENTOS DE RIOS "AVANÇAM" POR VÁRIOS REGIÕES DO BRASIL SENDO URGENTE SEREM RECUPERADAS (TECNOLOGIA NÃO FALTA)

Unesp Franca fez estudos de referência sobre as voçorocas que estão por aqui e por todo lado seja nas erosões gigantes como na Bahia ou em Goiás que mostramos ontem seja em monstruosos assoreamentos de rios: hoje a gente dá um pouco mais de atenção e alerta sobre este problema brasileiro que por ser também ambiental não tem tido praticamente gestão nenhuma (os solos gritam e os rios choram)



Ou a recuperação geomorfológica ou o crescimento do deserto Brasil...

Voçorocas engolem estradas, plantações, casas, assoreando rios e agilizando o processo de desertificação no interior do Brasil: para exemplificar esse fato o assoreamento da bacia hidrográfica do Rio Taquari, que engloba 10 municípios na região norte de Mato Grosso do Sul, provocou várias e enormes voçorocas, tema de matérias do site Campo Grande News. As erosões formam enormes buracos, chamados de buracão pelo povo, abismos que avançam, engolindo residências no perímetro urbano ou chácaras na zona rural dos municípios. Em Coxim, a 260 quilômetros da capital, dois enormes buracões chegaram a virar atração turística, negativa, claro. Enorme voçoroca, com aproximadamente cinco metros de profundidade, avança sobre ruas tendo gente que relata ter visto o buraco engolir uma casa. Há mais de 10 anos de esperam prometidos 30 milhões de reais (que já viraram 50). A situação é similar em torno do meio rural e urbano por onde passa o Rio Taquari tendo sido contadas 25 Voçorocas de grande porte. Outras ameaçam a área urbana de municípios como Camapuã, Alcinópolis, Pedro Gomes, Sonora e Coxim, alguns abismos e buracões possuem mais de 10 metros de profundidade. Isso não é só no Mato Grosso ou em Minas Gerais ou no Paraná ou em Goiás ou no interior de São Paulo, onde na Unesp em Franca a pesquisadora Neusa Vieira fez uma pesquisa já histórica em termos de busca de recuperação das áreas degradadas, que integram o processo de desertificação que "avança" no país, até na Amazônia e não só no Cerrado também, no Rio Grande do Sul também aumentaram os sinais deste drama que é provocado por variadas causas, como detalhamos na postagem de ontem aqui mesmo na webpágina do nosso blog do movimento ecológico, científico e de cidadania Folha Verde News: vale a pena você conferir também esta matéria, que conta com informações técnicas sobre geomorfologia e recuperação de áreas, sobre o aumento de voçorocas, erosões, assoreamentos de águas e novos desertos: o post anterior aqui vale principalmente pelos dados e dicas do geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos. do IPT da USP. Confira e vamos à luta por uma gestão ambiental sustentável deste problema que já virou nacional, drama que já se tornou quase uma tragédia, o país da natureza se transformando em deserto. 

Uma só legenda - Voçorocas, assoreamentos, erosões: estamos diante dum desafio, a recuperação ambiental da degradação dos solos, águas e matas ciliares ou do aumento do deserto Brasil


 
 
 

 
 
Urge restaurar solos, águas e matas ciliares para existir ecologia e futuro


Fontes: Campo Grande News - EcoDebate - Unesp Franca                                                                  folhaverdenews.blogspot.com
             

7 comentários:

  1. Recebemos em nossa redação mais alguns comentários e opiniões, aguarde nossa próxima edição desta seção e particiope, envie sua mensagem para navepad@netsite.com.br

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  2. Vídeos, fotos, material de informação, sugestão de matérias, envie direto pro e-mail do nosso editor de conteúdo deste blog padinhafranca603@gmail.com

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  3. "O desenvolvimento sustentável resulta da busca de um ambiente ecologicamente equilibrado, que propicie qualidade de vida saudável à atual e às futuras gerações. Para que possa ser alcançado a nível global é impositivo que os municípios busquem sua sustentabilidade. Para tanto, precisam se escorar em políticas públicas ambientais fortes e eficazes, cabendo ao Poder Público buscar mecanismos legais e legislativos que possam ampará-las": comentário do geólogo Romanelli no contexto da pesquisa de Neusa Vieira, da Unesp Franca.

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  4. "Então, tecnologia para reparar o solo, as águas e as matas ciliares existe, falta gestão ambiental das autoridades federais, estaduais e municipais para resolver este problema que compromete a agricultura, a economia, a saúde pública e a ecologia na vida da gente no meio rural e urbano": comentário de Pedro Paulo Ramos, que é engenheiro agrônomo na região de Belo Horizonte (MG).

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  5. "Acredito que este tipo de alerta deveria ser feito por toda a mídia, de toda forma, alertando pode ser que mude esta situação ambiental dramática no país que já foi rico pela natureza, hoje é problemático":> comentário também de Pedro Paulo Ramos, de BH, engenheiro, que nos manda fotos e matérias do jornal e site EM. A gente agradece e vamos sim divulgar, abraço aí, paz.

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  6. "Há a necessidade da adoção de uma nova cultura técnica para a gestão dos problemas urbanos e orientar ações que podem perfeitamente ser adotadas pela população e mais ainda pelas empresas e pelas administrações públicas desde já, por sua simples deliberação, sem nenhuma necessidade burocrática que as desestimule, é hora de ação": comentário de Álvaro Rodrigues dos Santos, Geólogo, IPT da USP, São Paulo.








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  7. "Urgente uma virada cultural para solucionar problemas de erosão ou de assoreamento. Tomada a decisão dessa mudança cultural, haverá à mão, inteiramente já desenvolvido, um verdadeiro arsenal de expedientes e dispositivos técnicos para que esse esforço de redução do escoamento superficial das águas de chuva seja coroado de sucesso: calçadas e sarjetas drenantes, pátios e estacionamentos drenantes, valetas, trincheiras e poços drenantes, reservatórios para acumulação e infiltração de águas de chuva em prédios, empreendimentos comerciais, industriais, esportivos, de lazer, multiplicação dos bosques florestados, ocupando com eles todos os espaços públicos e privados livres da cidade. Enfim, a tecnologia já está desenvolvida em parte e já avança mais, mas é preciso decisão, mudar e avançar a gestão das empresas e das cidades": comentário de Flávio Queiroz, engenheiro civil, de Araraquara (SP), hoje atuando no Nordeste do país.


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