Nosso país está nas últimas posições no ranking
internacional dos países mais inovadores e este fato trava o potencial de
desenvolvimento sustentável que é essencial para mudar e avançar a realidade
brasileira
O Brasil ocupa baixas posições quando o assunto é
inovação. De acordo com uma lista divulgada pela Forbes, das 2 mil
maiores empresas do mundo, apenas 1% é brasileira. E então está justificado que
agora a Rádio USP fez uma série de reportagens neste tema e também
falando das pesquisas em inovação que são desenvolvidas na Universidade de
São Paulo. Foram questionados os motivos para nossas empresas estarem no
fim da fila, só uma empresa brasileira foi citada no ranking da Forbes e mesmo assim, na 52ª posição.
"Inovar é criar um produto ou um processo que seja novo para o mercado ou para a empresa, as novas tecnologias como ferramenta.", noticiou a abertura de um dos programas, enfocando ainda a inovação como poderoso aliado para as empresas conseguirem uma maior competitividade tanto no mercado nacional como no internacional.
Rádio USP fez série de reportagens sobre esse tema da hora |
"Inovar é criar um produto ou um processo que seja novo para o mercado ou para a empresa, as novas tecnologias como ferramenta.", noticiou a abertura de um dos programas, enfocando ainda a inovação como poderoso aliado para as empresas conseguirem uma maior competitividade tanto no mercado nacional como no internacional.
"Quanto mais forem inovadores as empresas
brasileiras, mais chances de se concretizar as bases para um desenvolvimento de
verdade, sustentável, capaz de equilibrar a economia com a ecologia,
atualizando o país, pressionando também uma nova gestão governamental nesse
sentido", comentou por sua vez o nosso editor de conteúdo, o
ecologista Padinha, aqui no blog do movimento ecológico, científico e de
cidadania, Folha Verde News.
Sérgio Marcus Barbosa, engenheiro agrônomo, gerente
executivo da ESALQTec, que é a Incubadora Tecnológica da USP,
falou sobre os avanços que a tecnologia está levando à agricultura: "O
Brasil sempre aplicou tecnologia a esta área, mas, com um uso intensivo nos
últimos três anos, a agricultura atual vem sendo chamada de agricultura 4.0
porque se destaca a conectividade que começa a existir no campo e envolve
mecanismos como a robótica, o uso de drones e de veículos autônomos". Por
que não aumenta o uso de tecnologia de ponta na realidade urbana? Para
estimular essa virada, Barbosa enumera algumas das várias vantagens com o uso
de tecnologia por parte das empresas. Para exemplificar o engenheiro agrônomo
cita o que já vem acontecendo no meio rural, "o uso de drones, por
exemplo, possibilita monitorar pragas, a deficiência hídrica e falhas no
plantio, tudo isso sem uma passagem de equipamentos pesados pelas culturas,
além do baixo custo do instrumento. A tecnologia permite ainda saber, de acordo
com as previsões climáticas, qual a quantidade de produção esperada".
Um dos eventos com jovens interessados em Inovação Tecnológica em São Paulo |
A inovação e o empreendedorismo devem ser práticas constantes nas empresas e também nas universidades, é o caminho para melhorar a posição do Brasil no ranking dos países mais inovadores do mundo. Para Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), eventos como os que valorizam as alternativas tecnológicas são importantes para identificar os caminhos que a inovação deve seguir. Além disso, Pacheco conta que "a Fapesp vem alertando sobre o valor da inovação tecnológica desde 1995". Isso deu a esta fundação um know how e fez crescer o programa Parceria para a Inovação Tecnológica (Pite), "está crescendo a demanda e a qualidade dos projetos", afirma Carlos Pacheco. Mas ele também reconhece que esta prática ou esta tendência precisa se generalizar no Brasil.
Fontes: Jornal da USP - Rádio USP
folhaverdenews.blogspot.com
A Cielo é a única empresa brasileira entre as cem mais inovadoras do mundo, segundo listagem da Forbes e assim mesmo, ela ocupa somente a 52ª posição no ranking internacional.
ResponderExcluir"Com uma receita de 11,1 bilhões de reais e lucro líquido de 3,51 bilhões de reais no ano passado, a Cielo é a companhia domina 55% das transações com cartões no país": comentário da revista Exame da Abril sobre a empresa exceção no país, em termos de inovação tecnológica.
ResponderExcluir"Eu pensei que a Cielo fosse só uma operadora de “maquininhas”, mas fui checar e vejo que via a inovação ela quer se consolidar como uma instituição de tecnologia e processamento de dados, um bom exemplo em nosso país, ainda deficiente nesta área": comentário de Júlio Soares, profissional de marketing e São Paulo.
ResponderExcluirLogo mais, nova edição de comentários, você pode participar com a sua informação ou mensagem, para isso, mande seu conteúdo para o e-mail da redação do nosso blog que é o navepad@netsite.com.br
ResponderExcluir"Vídeos, material de informação, fotos, sugestão de pauta, você pode também enviar diretamente pro e-mail do nosso editor: padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"O levantamento da Forbes não se baseia em dados que medem o desempenho passado das companhias, mas procura considerar a capacidade dos investidores de identificar quem consegue inovar no presente e no futuro. Para isso, se calcula a diferença entre valor de mercado de cada corporação e o valor presente líquido dos fluxos de caixa de seus negócios. O número obtido dessa conta é interpretado como um “bônus” dado pelos investidores na confiança de que a empresa continuará crescendo e dando lucros. Esse “bônus” é chamado pela revista de “prêmio de inovação” e é a nota usada para compor o ranking": comentário na Rádio USP para explicar como se determina o ranking de inovação da Forbes.
ResponderExcluir"Vi na BBC este ranking e me lembro que as três primeiras empresas da lista foram Tesla, Salesforce.com e Regeneron Pharmaceuticals. Creio que um problema a mais para as empresas brasileiras é a força financeira muito grande das que se destacam no mundo": comentário também de Júlio Soares, que atua em mkt em duas empresas de São Paulo (SP).
ResponderExcluir"No meu entendimento, está má situação em Inovação Tecnológica está relacionada com a constante e cada vez maior queda de investimentos governamentais em Educação": comentário de Luiza Fernandes, de Campinas (SP), que fez História na Unesp.
ResponderExcluir