Onde a violência é mais intensa também a saúde da população fica
com maiores riscos e aumentam alguns tipos de doenças: confira as informações da OMS
Por causa duma matéria que
postamos anteriormente aqui no blog da ecologia Folha Verde News recebemos
por e-mail um texto que foi escrito por Gro Harlem Brundtland que é da
direção da Organização Mundial da Saúde (OMS): aqui e nos
comentários desta webpágina, vamos resumir estas informações para você que
através do movimento ecológico, científico e de cidadania luta para mudar e
avançar a nossa realidade no Brasil e na vida. "Em todo o mundo, a
violência invade a vida de muitas pessoas e, de alguma maneira, toca a todos
nós. Para muitas pessoas, ficar a salvo é questão de trancar portas e janelas e
evitar lugares perigosos. Para outros, é impossível escapar. A ameaça da
violência está atrás dessas portas, bem escondida da vista pública. E, para
aqueles que vivem no meio de guerras e conflitos ou no dia a dia de agressões,
a violência permeia todos os aspectos da vida, não temos como fugir e este
desequilíbrio afeta todo o nosso ecossistema, podemos dizer assim, para
difundir esse conceito", escreveu em resumo Gro Harlem Brundtland.
O relatório da OMS foi o primeiro sumário abrangente do problema em uma escala global, mostra não apenas o tributo humano da violência (mais de 1,6 milhões de vidas perdidas a cada ano e um número nem sempre contado de vidas prejudicadas nem sempre de maneira aparente, uma violência silenciosa na vida), o documento expõe as muitas faces da violência interpessoal, coletiva e auto-infligida, bem como os cenários em que ela ocorre. Mostra que, onde a violência persiste, a saúde é seriamente comprometida. Em muitos aspectos, o relatório também nos desafia. Força-nos a ir além das nossas noções do que é aceitável e confortável, a desafiar noções de que atos de violência são simplesmente questões de privacidade familiar, escolhas individuais ou facetas inevitáveis da vida. A violência é um problema complexo, relacionado a padrões de pensamento e comportamento que são formados por uma multidão de forças dentro das nossas famílias e comunidades, forças essas que, ainda, podem transcender as fronteiras nacionais. O relatório urgenos a trabalhar com uma série de parceiros e adotar uma abordagem que seja proativa, científica e abrangente. Temos algumas das ferramentas e conhecimento que fazem a diferença - as mesmas ferramentas que têm sido utilizadas com êxito para atacar outros problemas de saúde. E temos a noção de onde aplicar nosso conhecimento. A violência é, em geral, previsível e evitável. Assim como problemas de saúde pública, ela pode e deve integrar uma gestão socioambiental da realidade, a bem do bem estar de todos os setores da população.
José Baig do jornal e site El Pais nos informa
que desde o ano 2000 os homicídios em todo mundo aumentam medidas para tentar
diminuir o índice, mas só em 2012 morreram assassinadas 475 mil pessoas, a
maioria homens entre 15 e 29 anos, e entre eles a maioria vítimas de armas de
fogo, pelos dados de agora mais de um milhão de mortos em todo o planeta. Nem
sempre funcionam as medidas de contenção ou de prevenção dos governos, menos
ainda no Brasil, atolado por uma overdose de violência e doenças na
administração pública do país.
Em resumo: quanto mais violência, mais doenças, como
desequilíbrio mental, obesidade, câncer, atestam médicos e pesquisadores. “Já
faz algum tempo que apresentamos a violência interpessoal como um problema de
saúde pública e apenas agora está começando a haver consciência de que ela
efetivamente é um tipo de doença, com as piores consequências ao longo da
vida”, explicou David Mikton. O estudioso espanhol ainda comentou que
para os países entenderem e assumirem o tema da violência interpessoal e
da realidade social como um problema muito importante de saúde pública foi e
continua sendo um enfoque ainda não entendido, isso torna mais urgente analisar
e planejar ações para mudar e avançar esta situação. Uma nova forma de ver e de
agir em relação às doenças e à saúde pública é a de reduzir ao máximo os
índices de violência interpessoal e social. Um desafio monstruoso no Brasil
hoje em dia e sabemos bem porque.
Nem precisa de legenda o que rola hoje em dia no Brasil |
Fontes: opas.org.br
brasil.elpais.com
folhaverdenews.blogspot.com
Especialistas da OMS destacam o valor de conter a violência para a redução dos índices de muitas doenças infantis, sem também perdê-las mais tarde para atos de violência entre parceiros íntimos, selvagerias das guerras e dos conflitos, ferimentos infligidos por elas próprias ou suicídio, tudo seria uma falha da saúde pública, enfoca o relatório mundial.
ResponderExcluir"Este e os novos relatórios da OMS contribuirão para moldar a resposta global à violência e fazer do mundo um lugar mais seguro e mais saudável para todos. Convido você a se unir a mim e aos muitos especialistas em prevenção à violência do mundo todo, que contribuem na implementação de um chamamento vital para a ação": comentário de Gro Harlem Brundtland, da Organização Mundial da Saúde
ResponderExcluir"Violência pode provocar câncer, doenças mentais e obesidade. Estudos advertem sobre consequências de um fenômeno que afeta especialmente a América e no caso o Brasil também. O que especialistas recomendam é melhorar os programas de prevenção, melhorar a aplicação das leis, garantir o apoio às vítimas, fortalecer a coleta de dados para detectar as regiões, horas e circunstâncias em que acontecem os delitos e estabelecer metas para poder avaliar os progressos em matéria de prevenção da violência, além de superar a impunidade e os limites da cultura violenta que tem toda nossa sociedade de consumo atual": comentário de José Baig, Editor Online do site do Banco Mundial.
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ResponderExcluir"Um enfoque diferente e que torna mais grave ainda a violência da realidade, porque complica ainda mais as condições da saúde pública, ainda mais por aqui nesse Brasil de hoje": comentário de José Pires Almeida, economista, que atua junto a empresas no Rio de Janeiro (RJ).
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