PODCAST

segunda-feira, 23 de abril de 2018

RELATÓRIO MUNDIAL DE ESPECIALISTAS RELACIONA VIOLÊNCIA COM DOENÇAS E PAZ COM SAÚDE


Onde a violência é mais intensa também a saúde da população fica com maiores riscos e aumentam alguns tipos de doenças: confira as informações da OMS





Por causa duma matéria que postamos anteriormente aqui no blog da ecologia Folha Verde News recebemos por e-mail um texto que foi escrito por Gro Harlem Brundtland que é da direção da Organização Mundial da Saúde (OMS): aqui e nos comentários desta webpágina, vamos resumir estas informações para você que através do movimento ecológico, científico e de cidadania luta para mudar e avançar a nossa realidade no Brasil e na vida. "Em todo o mundo, a violência invade a vida de muitas pessoas e, de alguma maneira, toca a todos nós. Para muitas pessoas, ficar a salvo é questão de trancar portas e janelas e evitar lugares perigosos. Para outros, é impossível escapar. A ameaça da violência está atrás dessas portas, bem escondida da vista pública. E, para aqueles que vivem no meio de guerras e conflitos ou no dia a dia de agressões, a violência permeia todos os aspectos da vida, não temos como fugir e este desequilíbrio afeta todo o nosso ecossistema, podemos dizer assim, para difundir esse conceito", escreveu em resumo Gro Harlem Brundtland.





O relatório da OMS foi o primeiro sumário abrangente do problema em uma escala global, mostra não apenas o tributo humano da violência (mais de 1,6 milhões de vidas perdidas a cada ano e um número nem sempre contado de vidas prejudicadas nem sempre de maneira aparente, uma violência silenciosa na vida), o documento expõe as muitas faces da violência interpessoal, coletiva e auto-infligida, bem como os cenários em que ela ocorre. Mostra que, onde a violência persiste, a saúde é seriamente comprometida. Em muitos aspectos, o relatório também nos desafia. Força-nos a ir além das nossas noções do que é aceitável e confortável, a desafiar noções de que atos de violência são simplesmente questões de privacidade familiar, escolhas individuais ou facetas inevitáveis da vida. A violência é um problema complexo, relacionado a padrões de pensamento e comportamento que são formados por uma multidão de forças dentro das nossas famílias e comunidades, forças essas que, ainda, podem transcender as fronteiras nacionais. O relatório urgenos a trabalhar com uma série de parceiros e adotar uma abordagem que seja proativa, científica e abrangente. Temos algumas das ferramentas e conhecimento que fazem a diferença - as mesmas ferramentas que têm sido utilizadas com êxito para atacar outros problemas de saúde. E temos a noção de onde aplicar nosso conhecimento. A violência é, em geral, previsível e evitável. Assim como problemas de saúde pública, ela pode e deve integrar uma gestão socioambiental da realidade, a bem do bem estar de todos os setores da população. 




José Baig do jornal e site El Pais nos informa que desde o ano 2000 os homicídios em todo mundo aumentam medidas para tentar diminuir o índice, mas só em 2012 morreram assassinadas 475 mil pessoas, a maioria homens entre 15 e 29 anos, e entre eles a maioria vítimas de armas de fogo, pelos dados de agora mais de um milhão de mortos em todo o planeta. Nem sempre funcionam as medidas de contenção ou de prevenção dos governos, menos ainda no Brasil, atolado por uma overdose de violência e doenças na administração pública do país.  



Em resumo: quanto mais violência, mais doenças, como desequilíbrio mental, obesidade, câncer, atestam médicos e pesquisadores. “Já faz algum tempo que apresentamos a violência interpessoal como um problema de saúde pública e apenas agora está começando a haver consciência de que ela efetivamente é um tipo de doença, com as piores consequências ao longo da vida”, explicou David  Mikton. O estudioso espanhol ainda comentou que para os países entenderem e assumirem o tema da violência interpessoal e da realidade social como um problema muito importante de saúde pública foi e continua sendo um enfoque ainda não entendido, isso torna mais urgente analisar e planejar ações para mudar e avançar esta situação. Uma nova forma de ver e de agir em relação às doenças e à saúde pública é a de reduzir ao máximo os índices de violência interpessoal e social. Um desafio monstruoso no Brasil hoje em dia e sabemos bem porque.

 Nem precisa de legenda o que rola hoje em dia no Brasil


Fontes: opas.org.br
             brasil.elpais.com
             folhaverdenews.blogspot.com 

6 comentários:

  1. Especialistas da OMS destacam o valor de conter a violência para a redução dos índices de muitas doenças infantis, sem também perdê-las mais tarde para atos de violência entre parceiros íntimos, selvagerias das guerras e dos conflitos, ferimentos infligidos por elas próprias ou suicídio, tudo seria uma falha da saúde pública, enfoca o relatório mundial.

    ResponderExcluir
  2. "Este e os novos relatórios da OMS contribuirão para moldar a resposta global à violência e fazer do mundo um lugar mais seguro e mais saudável para todos. Convido você a se unir a mim e aos muitos especialistas em prevenção à violência do mundo todo, que contribuem na implementação de um chamamento vital para a ação": comentário de Gro Harlem Brundtland, da Organização Mundial da Saúde





    ResponderExcluir
  3. "Violência pode provocar câncer, doenças mentais e obesidade. Estudos advertem sobre consequências de um fenômeno que afeta especialmente a América e no caso o Brasil também. O que especialistas recomendam é melhorar os programas de prevenção, melhorar a aplicação das leis, garantir o apoio às vítimas, fortalecer a coleta de dados para detectar as regiões, horas e circunstâncias em que acontecem os delitos e estabelecer metas para poder avaliar os progressos em matéria de prevenção da violência, além de superar a impunidade e os limites da cultura violenta que tem toda nossa sociedade de consumo atual": comentário de José Baig, Editor Online do site do Banco Mundial.

    ResponderExcluir
  4. Depois, mais tarde, aqui nesta seção, mais informações e comentários, participe e envie a sua opinião para postarmos aqui, mande pro e-mail da redação do nosso blog de ecologia e cidadania: navepad@netsite.com.br

    ResponderExcluir
  5. Vídeos, material de informação, fotos, você pode também enviar direto pro e-mail do editor deste blog, mande para padinhafranca603@gmail.com

    ResponderExcluir
  6. "Um enfoque diferente e que torna mais grave ainda a violência da realidade, porque complica ainda mais as condições da saúde pública, ainda mais por aqui nesse Brasil de hoje": comentário de José Pires Almeida, economista, que atua junto a empresas no Rio de Janeiro (RJ).

    ResponderExcluir

Translation

translation