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quinta-feira, 22 de março de 2018

ÚLTIMAS NOTICIAS NO DIA DA ÁGUA MOSTRAM CRESCENTE PREOCUPAÇÃO COM A REALIDADE DE TODOS OS RECURSOS DA NATUREZA NO BRASIL E EM TODA TERRA


O vídeo postado hoje aqui em nosso blog resume bem a questão da água: confira no texto 4 notícias que dimensionam no país e no planeta (e na mídia agora) o problema dos recursos hídricos que são essenciais para a ecologia, para a economia e para a própria vida






Enquanto por aqui no nordeste paulista, numa região de grande riqueza hídrica natural, já há manifestações de alerta, em Brasília rola um fórum mundial e em todo Goiás, em todo Cerrado, até mesmo na Amazônia, na África e em 50 países, a situação já começa a ficar dramática para o equilíbrio ambiental e também para a sobrevivência de nossa espécie. 




 
 
A cavalgada com 400 participantes deve mobilizar povo da divisa entre São Paulo e Minas Gerais em torno do Rio Canoas


O site jornal da franca, na cidade paulista aos pés da Serra da Canastra, nascente do São Francisco, e entre os rios Grande, Pardo, Sapucaí e Canoas, um sintoma de que cresceu a preocupação é que está sendo realizada a 17ª Cavalgada das Águas, mobilizando segundo se prevê cerca de 400 participantes a cavalo com saída do Bicho da Mata e contornando o Rio Canoas, principal abastecimento local, sob responsabilidade da Sabesp. Na divulgação, um comentário: "esta é uma iniciativa para reforçar a importância da água na vida, algo essencial para a sobrevivência de animais e vegetais na Terra. O projeto nestes 17 anos vem incentivando o respeito e preservação não só das nascentes, como as boas práticas ambientais como forma de preservar a natureza como um todo". O ambientalista e engenheiro civil Bruno Morais, de Bauru (SP), nos enviou mensagem sobre os alertas da Sabesp, criticando os consumidores, responsabilizando o consumo excessivo de água como razão da crise hídrica: "72% da água no Brasil é usada pelo agronegócio e outros 22% pela indústria, ou seja, há outros responsáveis piores". 


Antes que tudo vire deserto o Fórum Alternativo Mundial da Água


Ainda ontem, fizemos matéria tendo como fonte o site internacional de jornalismo independente, Deutsch Welle, da Alemanha, registrando com alguns conteúdos de crítica o Fórum Mundial da Água, em sua 8ª edição, pela primeira vez no Brasil. Este é mais um detalhe sintomático, por que no Brasil? Somos o país com mais recursos hídricos e não com menos problemas neste setor essencial, em toda a Terra. Enquanto no evento oficial do Conselho Mundial da Água, com sede na França e com representantes de dezenas de países, havia algumas pesquisas interessantes mas também business e interesses não exatamente ecológicos de corporações, governos e megaempresas transnacionais, nos bastidores rola até hoje (Dia Mundial da Água) um Fórum Alternativo Mundial, colocando que ela não deve ser vista como mercadoria, mas como um direito do ser humano e uma patrimônio da ecologia terrestre. Jornalistas independentes, pesquisadores, lideranças do movimento ecológico, científico e de cidadania elevaram o tom e o conteúdo dos debates, fazendo com que o fórum alternativo e paralelo ficasse mais importante do que o evento oficial e governamental. (Aqui no blog, na edição de hoje, mais informações sobre este fato). 


Uma gota que pode mudar o mundo e a vida da gente


Por sua vez, ainda hoje, o jornal Correio Brazilienze noticiava que  Brasília e o Distrito Federal não são exceção, todo o centroeste do Brasil está afetado por uma crise hídrica. Já houve decretos de situação de emergência nas Bacias do Rio Meia Ponte e do Ribeirão João Leite, principais fontes para abastecimento da Grande Goiânia, por exemplo. Segundo o governo de Goiás, a medida é necessária diante da redução do regime de chuvas nos últimos 20 anos. Segundo a visão governamental, a previsão de chuvas estará abaixo do normal para o período de fevereiro a setembro de 2018. Foi levada em conta ainda a crise de abastecimento de água que a Região Metropolitana de Goiânia enfrentou nos meses de setembro a outubro de 2017, quando ocorreram dificuldades no fornecimento de água ali na capital do Cerrado, onde nascem os principais rios brasileiros. Imagine então como está a situação hídrica no semiárido, por exemplo, no Nordeste do Brasil, onde  a seca é o clima em 90% dos meses dum ano. 


Uma opção para atenuar a escassez é o reaproveitamento da água da chuva


O vídeo em nossa página hoje abre o webespaço para uma produção que já teve 78 mil visualizações, fazendo a pergunta e buscando as respostas para esta pergunta: Por que falta água no Brasil? A iniciativa é duma entidade sa sociedade civil que procura explicar a importância de florestas e de áreas naturais serem preservadas para que haja a mínima segurança hídrica em nosso país. Dias atrás, postamos aqui neste blog do movimento ecológico, científico e de cidadania reportagem do jornal e site da Espanha El Pais, feito com o cientista Edgardo Latrubesse, geólogo da Universidade do Texas (USA) que conta no seu estudo (divulgado também na revista Nature) nos rios de várzea amazônicos com 80 pesquisadores de vários países e de vários setor: nesta região já há mais de 140 usinas hidrelétricas funcionando e outros 500 estão planejadas, um absurdo, como falta de gestão socioambiental, o maior erro na história da ecologia, vai mudar o ciclo das águas e das chuvas, causar seca no Brasil, em toda América do Sul e influir em vários países, até mesmo no deserto do Saara. O processo de desertificação vai no rumo contrário da luta pela água. 
 
Refugiados no deserto de Gobi na China onde também há problemas com a água
(Confira depois aqui no blog na seção de comentários mais informações e mensagens sobre a questão da escassez da água)  
 

 
Pesquisa sobre desertificação no interior da Bahia
Fontes: jornaldafranca - Deutsch Welle - Correio Brazilienze - El Pais
             folhaverdenews.blogspot.com

8 comentários:

  1. "Queria comentar sobre os alertas da Sabesp, criticando os consumidores, responsabilizando o consumo excessivo de água como razão da crise hídrica, Na realidade, 72% da água no Brasil é usada pelo agronegócio e outros 22% pela indústria, ou seja, há outros responsáveis piores": comentário de Bruno Morais, ambientalista e engenheiro civil, de Bauru (SP).

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  2. "Eu curti a matéria de ontem aqui sobre o Fórum Alternativo Mundial da Água e quando vim rever, vi esta outra postagem, também muito legal para acordar nosso povo e especial, as autoridades": comentário de Maria Alice Pereira, geógrafa, de Vila Velha (ES), a quem agradecemos as fotos que nos enviou, vamos usar sim em matérias do blog. Abraço e paz.

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  3. "Devido ao rápido crescimento urbano, as populações das cidades enfrentam o desafio da desigualdade no acesso à água e saneamento, onde os mais pobres são os mais vulneráveis. Para universalizar esses serviços públicos essenciais, especialistas afirmam que a gestão participativa e o controle social dos recursos são necessários para criar um sistema sustentável": comentário de Aparecido Hojai,que é o presidente da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento no Brasil, de São Paulo.

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  4. Logo mais, mais comentários e informações, você pode colocar direto aqui sua opinião ou mandar por e-mail para a redação deste blog através do nosso webendereço navepad@netsite.com.br

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  5. Vídeos, material de informação, fotos, você pode também enviar direto pro e-mail do nosso editor de conteúdo deste blog padinhafranca603@gmail.com

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  6. “O controle social e a regulação dos serviços é o fator principal para avançar e resolver os problemas, buscando alternativas para as diversas regiões, as políticas não podem ser as mesmas para São Paulo ou para Goiânia, pro Ceará ou para o Rio de Janeiro": comentário de Alaor Gonçalves, geólogo, formado pelo UFMG e hoje atuando na região de Formiga (MG).

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  7. "É fundamental em qualquer cidade existir um trabalho social, de educação ambiental, de conscientização da importância da água. Um programa desse tipo já atendeu 32 mil pessoas em 19 comunidades de Porto Alegre": comentáriuo de Rosana Soares Mussi, do Rio Grande do Sul, formada em Economia e atuando como empresária de Turismo.

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  8. “Precisamos investir em pessoas, precisamos dar poder para as mulheres e os jovens e trabalhar conjuntamente”, disse a representante da Parceria Global pela Água, Mukta Akter, de Bangladesh, contando sobre o trabalho da organização na capacitação e desenvolvimento da liderança dos jovens, em matéria nesta pauta feita pelo site Exame da Abril.

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