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quarta-feira, 21 de março de 2018

FÓRUM ALTERNATIVO MUNDIAL DA ÁGUA É UM EVENTO PARALELO EM BRASILIA MAS JÁ SE TRANSFORMOU NO PRINCIPAL

O Fórum Alternativo Mundial da Água (Fama) rola nos bastidores do FMA que governantes e empresas de todo o planeta promovem em sua 8ª edição agora no Brasil: o alternativo tem mais valor do que o oficial na visão de jornalistas independentes, ecologistas e pesquisadores sendo este o tema deste nosso post 



 A gota d'água pode mudar o mundo


A nossa equipe aqui do blog Folha Verde News, ferramenta do movimento ecológico, científico, da cidadania e da não violência (chegando agora a quase 600 mil visualizações segundo medição Google) captou matéria de Renata Galf sobre este debate internacional sobre os recursos hídricos acontecendo no Brasil e em Brasília nestes dias, Galf fez uma reportagem para o site Deutsch Welle que difunde notícias em 30 idiomas através de todo o planeta, buscando a imparcialidade da informação ou a busca da verdade, ética que nem sempre ou quase nunca existe na mídia, seja por aqui ou em qualquer país do mundo. A seguir, a gente resume aqui para você que vai à luta no nosso movimento esta postagem do DW, no objetivo de ampliar as discussões sendo feitas neste momento no Fama 2018.


Superimporante o evento alternativo e independente pelas águas


Água é direito para os alternativos mas mercadoria ou business para governos e empresas: esta é a diferença essencial entre o Fama da sociedade civil e o FMA



Gilberto Cervinski, coordenador do Fórum Alternativo Mundial da Água e dirigente do Movimento dos Atingidos por Barragens, afirma que o principal ponto em debate que vai até amanhã é o controle sobre os recursos hídricos. Realizado a cada três anos, o FMA é uma iniciativa do Conselho Mundial da Água, fundado em 1996, uma organização com sede na França e que envolve mais de 50 países. Justamente em oposição a ele, mais de 30 entidades da sociedade civil realizam na mesma cidade, também em Brasília, o Fórum Alternativo Mundial da Água (Fama), defendendo que água não pode ser fonte de lucro.O engenheiro agrônomo Gilberto Cervinski,  explica as diferenças de posicionamento entre os dois eventos paralelos e simultâneos, mas nem precisava, está na cara a diferença. 
 
A luta para recuperar a ecologia das águas


"O debate central é o que está em disputa no mundo, o controle da água, que se materializa na proposta de transformar a água numa grande mercadoria internacional. Isso a partir das privatizações e da organização da água de acordo com lógica do sistema financeiro internacional. A disputa é o estabelecimento da propriedade privada sobre a água. Aqui no Brasil e em todo mundo ecologistas e cientistas defendemos que a água é um direito, não uma mercadoria". (Gilberto Cervinski)

Índios também participam do evento alternativo

Entrevistando Gilberto Cervinski, também através da Deutsch Welle Radio, este líder do evento alternativo também deu outros exemplos críticos da situação: "A Samarco, que causou um grande desastre e poluiu um rio inteiro (Rio Doce). E quem é o dono dela? A Vale e a BHP Billiton, gigantes da mineração, que, por sua vez, têm bancos internacionais como detentores. Exatamente as corporações e grandes banqueiros internacionais que querem privatizar a água são causadores do problema ambiental e da escassez. Não somos a favor de que se culpabilize o povo pela crise hídrica, 67% da água consumida no Brasil vai para megaprojetos de irrigação, outra grande parte para mineração. Focar o debate em dizer que o povo deixa a torneira aberta é desviar a atenção da verdade dos fatos". 


 Lideranças da ecologia, da cidadania, da sociedade civil...



Dois alertas do nosso movimento por um futuro sustentável e feliz para todos

Aguífero Guarani, grande reserva de água do Brasil e América do Sul


Há muito mais do que indícios que corporações via empresas como Nestlé ou Coca Cola, com lobbies fortes no Governo também no Brasil, querem se apropriar das reservas de água do país, os aguíferos (como o Aguífero Guarani que abrange toda América do Sul) seriam usados para comercializar este produto da nossa natureza e um patrimônio da população. Outro alerta entre tantos vem de ecologistas dos Estados Unidos, sobre o projeto de exploração do Gás de Xisto nestas reservas hídricas, que então serão poluídas, para maior riqueza da indústria petrolífera mundial. Estamos abrindo nosso blog para este movimento e para o debate sobre a urgência de irmos à luta para recuperar por aqui e em todo lugar a ecologia perdida, mudar a atual estrutura da realidade e avançar o futuro sustentável, mais feliz para todos. É a pauta que debatemos com você, aqui, agora.


 
Para os aguíferos o X da questão é o Gás de Xisto


Ambientalistas versus interesses petrolíferos


(Confira na seção de comentários também em nosso blog mais informações, você pode também colocar sua opinião, participando deste debate e deste movimento pela vida)


 
Todos precisamos participar da luta pelas águas, pela vida



Fontes: DW - Brasil de Fato - Jornal do Comércio - Folha de São Paulo
             folhaverdenews.blogspot.com

7 comentários:

  1. Nosso blog de ecologia e de cidadania, ao longo destes últimos meses e anos, já alertou sobre a questão da água, em especial sobre o risco da exploração do Gás de Xisto no Aquífero Guarany, que está no subsolo de nossa região aqui no interior do país e em toda parte sul do nosso continente.

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  2. Este Fórum Alternativo Mundial da Água é importante também para difundir este tipo de luta. Hoje, aqui, a gente resume notícias (em especial do site DW) sobre o Fama 2018, que contradiz o conteúdo do evento dos governos, das empresas, das corporações, em defesa dos direitos dos consumidores à água, pela recuperação da ecologia perdida, pelo futuro sustentável.

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  3. "O Fama está marcado posição contra privatização da água": comentário de Julio Portho, de São Paulo, biólogo pela USP, que está pessoalmente em Brasília e nos enviou material sobre o evento, agradecemos o Júlio Portho, em nome do nosso movimento, paz na luta.

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  4. "Defendemos que os aquíferos não podem ser privatizados ou concedidos para essas empresas explorarem. A Coca-Cola está fazendo propaganda de que forneceria para os vizinhos de sua fábrica água de graça, enquanto, na verdade, há relatos sobre locais onde ela tirou tanta água que o povo ficou sem. A gestão dos aquíferos tem que ser de absoluto controle soberano do país e com controle social": comentário de Gilberto Cervinski, um dos líderes do evento alternativo em defesa das águas.

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  5. Logo mais, aqui nesta seção, mais comentários e informações, aguarde nossa edição e participe: você pode colocar aqui a sua opinião ou se precisar enviar mensagem para o e-mail da redação deste nosso blog de ecologia e de cidadania: navepad@netsite.com.br

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  6. Material de informação, vídeo, fotos, debates, você também pode enviar diretamente pro e-mail do nosso editor de conteúdo deste blog padinhafranca603@gmail.com

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  7. "Lideranças da ecologia, da cidadania, da sociedade civil estão se esforçando para encobrir a voz do lobby das corporações, dos governos e megaempresas, com a sua luta em defesa da água e da natureza": Rita Helena Bastos, de Brasília (DF), estudante da UnB, ela informa que é de Belo Horizonte (MG) e cita que "na minha região o problema das águas está dramático, entre secas e enchentes".

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