"Queria fim digno":
médica Letícia Franco que anunciou suicídio assistido após 34 internações em UTI sofre de doença autoimune incurável e agora ao invés de morte assistida em clínica da Suiça, ela planeja ir para Israel para ajudar como cobaia o médico Yehuda Shoenfeld que pesquisa uma terapia de cura para esta síndrome
![]() |
Aos 36 anos oftalmologista de Cuiabá resolve lutar pela vida |
Jovem esportista acabou por ser portadora de doença autoimune sem cura (que afeta músculos e
articulações) e este fato levou Letícia Franco, após ter se formado como médica oftalmologista, depois de 34 internações na UTI; a preparar um plano
de viajar para se submeter a uma morte assistida legal na Suíça, onde na clínica especializada em eutanásia Dignitas seu caso foi estudado e aceito. Porém, a jovem médica suspendeu este suicídio assistido após receber um e-mail que a fez modificar radicalmente seu plano de morte sem dor: antes, ela havia escrito para o médico israelense Yehuda Shoenfeld, um dos principais
pesquisadores da síndrome Asia no mundo, relatando seu caso e se oferecendo
para servir de cobaia para suas pesquisas sobre a descoberta de cura para esta doença fatal. Já estava se arrumando para ir para a clínica da Suíça, quando a resposta vinda de Israel, reabriu a esperança de sobreviver ou de pelo menos ajudar um respeitado pesquisador a descobrir a cura para a Ásia, como é conhecida esta síndrome, ainda hoje incurável. O caso de Letícia Franco bombou na BBC e chamou a atenção do médico Yehuda Shoenfeld que, mesmo não prometendo nem curá-la nem aceitá-la como cobaia, enviou algumas recomendações terapêuticas e orientações por e-mail para Letícia que finalmente se decidiu a lutar pela vida. Ela assim está ressuscitando antes de morrer e esta é a matéria que a gente publica no blog da ecologia, da cidadania e da não violência Folha Verde News agora, nesta data que marca a ressurreição de Jesus, a vitória sobre a morte, o sentido maior da Páscoa.
![]() |
Médica brasileira resolve lutar pela vida e contra a doença... |
![]() |
...depois de buscar clínica de morte assistida na Suíça |
Logo que
atende a chamada telefônica por vídeo da BBC, Letícia Franco, de 36 anos, se desculpa
por estar desarrumada. Ela se ajeita rapidamente na cama, vestida de camiseta e
calça legging, e aponta o pescoço para a repórter: "Tá vendo aqui essa
cicatriz feia? É do respirador que eu usei ano passado", explicando a traqueostomia pela qual passou. (Este procedimento consiste em fazer um
orifício na traqueia para colocar um tubo que ajuda o ar a chegar aos pulmões). E esta pode ter sido uma das causas que a levou a adquirir uma doença
autoimune chamada dermatopolimiosite (doenças autoimunes são aquelas em que o
organismo passa a atacar células saudáveis do próprio corpo), isso foi há 8 anos. Neste processo doentio, ela perdeu o noivo, a saúde e a motivação para viver: "Eu fazia esporte, corria, participava de
competições, malhava muito, tenho 1,73 m e cheguei pela primeira vez no hospital pesando 78 kg, a
maior parte de músculo. Quando eu tive uma alta estava pesando 43 kg e sem nenhum perspectiva mais de sobreviver", conta Letícia Franco. Foi aí que contatou e foi aceita pela clínica suiça de eutanásia. Mas, fazendo uma consulta no Hospital das Clínicas em São Paulo, um médico (que prefere o anonimato) mudou após exames o diagnóstico da doença de Letícia, ele a diagnosticou como
portadora de uma nova síndrome, chamada Asia (sigla em inglês para síndrome
autoimune/autoinflamatória induzida por adjuvantes), que ainda está sendo
estudada e sequer ainda foi definitivamente reconhecida no mundo científico. (Os
adjuvantes, que detonam a reação, são elementos externos que basicamente
estimulam os anticorpos de quem é geneticamente propenso a ter doenças
autoimunes a atacar o próprio organismo. Até agora, entre as substâncias
estranhas ao corpo humano identificadas como tendo efeito adjuvante estão
implantes de silicone e alguns tipos de vacina que causam a síndromeincurável). Após ter estas novas informações e com a a boa vontade e atenção com que depois foi atendida por e-mail pelo médico e pesquisador de Israel médico Yehuda Shoenfel, que busca encontrar cura para a síndrome Ásia, a brasileira Letícia Franco renasce na luta para sobreviver e nós aqui no blog da ecologia estamos divulgando esta notícia em pleno dia da Páscoa, que significa no seu conteúdo, nova vida.
(Mais informações na seção de comentários aqui no blog da gente, também mensagens e opiniões)
![]() |
Há esperança para Letícia e milhares de pessoas que têm a síndrome Asia |
![]() |
Letícia sonha em voltar a ser esportista e seguir sua carreira de médica oftalmologista |
Fontes: BBC - Terra - AFP
folhaverdenews.blogspot.com
"Há três anos, o quadro de Letícia Franco piorou. Além das dores nas articulações e músculos, as constantes paralisias, começou a ter paradas respiratórias e outros sintomas inesperados para a doença que supunha ter. Mas foi então que um médico do Hospital das Clínicas de São Paulo a diagnosticou como portadora de uma nova síndrome, chamada Asia (sigla em inglês para síndrome autoimune/autoinflamatória induzida por adjuvantes), que ainda está sendo estudada e sequer foi definitivamente reconhecida no mundo científico": comentário extraído da matéria feita pela BBC News sobre a médica brasileira que desiste de morte assistida e resolve lutar contra a doença e pela vida. Nosso post para a Páscoa.
ResponderExcluir"O que explica esta síndrome Ásia são os adjuvantes, eles detonam a reação, são elementos externos que basicamente estimulam os anticorpos de quem é geneticamente propenso a ter doenças autoimunes a atacar o próprio organismo. Até agora, entre as substâncias estranhas ao corpo humano identificadas como tendo efeito adjuvante estão implantes de silicone e alguns tipos de vacina": comentários da BBC News sobre a doença que a ex-exportista e médica de Cuiabá adquiriu.
ResponderExcluir"Os sintomas da síndrome Ásia, segundo os estudos do médico Yehuda Shoenfeld, que pesquisa a cura em Israel, se assemelham muito aos de algumas doenças autoimunes, como a dermatopolimiosite, com a qual Letícia Franco foi inicialmente diagnosticada. Os mais comuns relatados são dores e inflamações dos músculos e nas articulações, fadiga crônica, comprometimento cognitivo, perda de memória e manifestações neurológicas associadas à desmielinização (quando há algum tipo de perda ou danificação da bainha de mielina dos nervos, como na esclerose múltipla). Por enquanto, porém só existem terapias e tratamentos paliativos": comentário extraído de notícias da APF sobre este caso que ilustra qui no blog da ecologia a luta pela vida no dia da Páscoa.
ResponderExcluirLogo mais outras informações e comentários, você pode por aqui sua informação ou opinião, mas se preferir ou precisar, envie sua mensagem para o e-mail da redação do nosso blog, debatendo na Páscoa a luta pela vida: navepad@netsite.com.br
ResponderExcluirMaterial de informação, vídeos, fotos, charges, sugestão de pauta, você pode enviar também direto pro e-mail do nosso editor de conteúdo deste blog padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"Realmente, a luta de Letícia Franco ilustra o conceito espiritual da Páscoa, presente em várias religiões e filosofias, que é de busca da nova vida": comentário de Mário Alves, profissional de saúde no Hospital Bom Samaritano, em São Paulo, ligado ao Adventismo.
ResponderExcluir"A Páscoa é mais que festa de consumo, coelhinho e chocolate, a seriedade deste caso mostra isso também": comentário de Luiza dos Santos Fabri, de Campinas (SP) que pretende fazer vestibular de Medicina na USP em 2019.
ResponderExcluirA médica Letícia Franco recebeu um e-mail que a fez suspender o plano do suicídio assistido. Ela havia escrito para o médico israelense Yehuda Shoenfeld, um dos principais pesquisadores da síndrome Asia no mundo, relatando seu caso e se oferecendo para servir de cobaia para as suas pesquisas sobre a doença. Na mensagem, à qual tivemos acesso, o cientista, que é professor da Universidade de Tel Aviv, sugere que Letícia Franco tentasse se submeter a um tratamento recomendado por ele para tentar evitar crises, mas não se comprometeu a recebê-la com a promessa de cura. Mesmo assim, a jovem médica diz que pretende ir a Israel conhecer e trabalhar com Shoenfeld: "Eu sou médica, minha vida toda foi doação, então pensei que é um final justo eu poder ajudar os outros desta forma".
ResponderExcluir