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sexta-feira, 30 de março de 2018

VIA CRUCIS DA VIOLÊNCIA GERA MOVIMENTO DE JOVENS AMERICANOS PELO CONTROLE DAS ARMAS E PELA NÃO VIOLÊNCIA QUE PODE MOBILIZAR TAMBÉM A JUVENTUDE DAQUI E DE TODO O MUNDO

Depois da onda de ataques jovens que sobreviveram a tiroteio na Flórida vão à luta pelo controle de armas nos Estados Unidos ganhando liderança lá e em todo planeta com a proposta de procurar a não violência e a paz na realidade através do movimento de cidadania Never Again que está crescendo agora em todo lugar algo que tem o clima até dos sentimento ligados à Via Crucis e à  morte de Jesus que aconteceram há mais de 20 séculos e são lembrados por aqui nestes dias

 

Movimento pacifista que nasceu na Flórida avança pelos States e pelo mundo

 
 Never Again tem mensagens que têm a ver com cidadania e paz


Agora em 2018, teve 17 vítimas de tiroteio na Flórida, em 2017, 58 pessoas morreram em um massacre em Las Vegas, em 2016, foram 49 mortos em uma boate em Orlando, ainda em 2012, 26 pessoas – entre elas 20 crianças – foram abatidas na escola Sandy Hook, em Connecticut, muitos se lembram que em 2007, 32 estudantes haviam sido vítimas fatais na Virgínia. Toda essa Via Crucis acabou por gerar o movimento Never Again que teve mega manifestação em Washington e hoje tem como ícones alguns adolescentes que lideram esta iniciativa, como por exemplo, Emma González que o lobby da indústria armamentista elegeu como inimiga nº 1. Emma já se definiu em redes sociais como bissexual mas os produtores de armas a chamam de lésbica comunista para neutralizar a força que ela cada vez mais ganha na população e em especial junto à juventude (não só dos Estados Unidos) pela coragem de lutar antiarmas e contra os poderosos interesses ligados a elas. Por ser filha de pai exilado de Cuba, Emma González vestiu um jaqueta do exército cubano em homenagem a ele e este detalhe serviu como o estopim para tentar acusar a carismática jovem líder de traidora. Porém, esta campanha maldosa de difamação não pegou e Emma continua dando entrevistas em rádios e TVs, mobilizando corações e mentes para que se construam uma realidade menos violenta. A jovem de 18 anos diz não ter medo. E afirmou em entrevista ao programa This Morning, do canal americano CBS, que estão atacando a ela e outros jovens rebeldes, até pessoalmente, é "porque não sabem como criticar nossa mensagem de paz". 



Filha de pai cubano, González foi chamada de comunista e defensora do governo Castro por usar uma jaqueta com a bandeira de Cuba em marcha antiarmas em Washington
 Emma González virou a cara do movimento de cidadania


 Está nos corações, nas mentes e na mídia


A estudante escreveu em um artigo de revista que é bissexual e foi chamada depois de 'lésbica skinhead'
 Até se parece com as passeatas Flower Power dos hippies dos anos 60


A estudante Emma González, filha de mãe americana e pai cubano, sobreviveu ao tiroteio na escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida, onde o jovem Nikolas Cruz matou 17 pessoas com um rifle semiautomático em 14 de fevereiro. A adolescente atraiu a atenção do país e do planeta com um discurso duro dias após o massacre, no qual ela gritou e exigiu que a venda de armas de fogo fosse regulamentada nos Estados Unidos e criticou os políticos que recebem doações da Associação Nacional de Rifle (NRA).A partir daquele momento, Emma com a cabeça careca se tornaria um dos principais rostos de quem pede a proibição da venda de armas de fogo nos EUA, o que a levaria a receber muitos elogios, mas também a ser alvo de insultos e de perseguições.  



González, David Hogg (centro) e Cameron Kasky são os principais porta-vozes do movimento antiarmas 'Never Again'
Emma Gomzález, David Hogg e Cameron Kasky lideram o movimento



A deputada cubano-americana Ileana Ros-Lehtinen defendeu González no Twitter. "Falei com José González [pai de Emma], que explicou que Emma González se orgulha da herança de seu pai e de sua avó, e que de nenhuma maneira aquilo foi uma demonstração de apoio à ditadura de Castro e sim à luta pela liberdade e pela paz", escreveu Ileana na rede social. https://twitter.com/RosLehtinen/status/978654589376454657


Jovens criticam treinamentos de professores para usar armas


"Eles são jovens o suficiente para serem percebidos como vítimas inocentes, mas são suficientemente maiores de idade para poderem falar por si mesmos”, resume o professor de Psicologia, Frank McAndrew, da Universidade Knox em Illinois. "Estão expressando choque, raiva, tristeza e todo um leque de emoções inocentes e cruas, livres de fins partidários ou tão comente políticos, se trata também duma luta cultural”, completou McAndrew. Os jovens líderes do movimento são Cameron Kasky, criador do hashtag #NeverAgain (#NuncaMais); Emma González, que fez um poderoso discurso, acusando os políticos de serem financiados pela National Rifle Association (NRA), o mais poderoso lobby das armas no país); David Hogg, que filmou entrevistas com seus companheiros durante o evento; e Chris Grady, que ativa tudo pela conta @neveragainMSD. Todos têm entre 16 e 18 anos, os chamados garotos de Parkland que lideram uma massa de jovens e adolescentes, hoje já fazem história no movimento americano e mundial da cidadania. No país inteiro lá surgem iniciativas e campanhas escolares de apoio a os garotos de Parkland, como o Student Walkout Against Gun Violence, que organiza protestos de estudantes contra as armas como o usuário @studentswalkout. "Todo o mundo quer fazer algo e obter uma mudança nesse país”, disse à AFP uma estudante de outra escola que não quis se identificar, alegando que "a história não é sobre e sim sobre todo um povo". Ela bomba na Internet até hoje: “Quem não quer fazer algo é porque não viu os vídeos”, argumenta a jovem, de 19 anos, referindo-se às imagens compartilhadas pelos estudantes durante a tragédia. Ela ainda já de saída comentou: "Estamos lutando por um novo amanhã". 



Movimento pela não violência, pela cidadania e pela paz...
 
...contra as armas e a violência da realidade

 
Fontes: BBC - AFP - NBC News - CBS
              folhaverdenews.blogspot.com

8 comentários:

  1. Nesse momento, também por aqui no interior do país, por todo o Brasil, por todo o planeta, é de grande importância qualquer iniciativa deste tipo, basta ver os jovens que andam morrendo nas periferias das grandes cidades, como foi o caso de Marielle Franco, da favela de Maré e centenas de outros.

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  2. "A via crucis contra a violência, assim que eu vejo este movimento pacifista e de cidadania dos jovens americanos, o Never Again": comentário do nosso editor de conteúdo, o ecologista Padinha ao editar por aqui esta postagem, que ele vê como "um avanço na historia da cidadania".

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  3. Logo mais, mais informações e mais opiniões ou mensagens sobre esta pauta, você pode colocar aqui seu conteúdo ou então enviar para o e-mail da redação do nosso blog de ecologia e de cidadania, mande para navepad@netsite.com.br

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  4. Material de informação, vídeos, fotos, sugestão de matérias, crítica, podem ser enviada diretamente pro e-mail do nosso editor de conteúdo deste nosso blog padinhafranca603@gmail.com

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  5. "Eu vi e historiei o movimento da juventude e as mudanças culturais dos anos 60, 70, 80, agora diante destes fatos parece que tudo esta renascendo e ouso dizer como John Lennon, o sonho não acabou, a gente pode mudar o mundo": comentário de Isaias Alexandre dos Santos, ele é cientista social e pesquisador, atuando em universidades públicas do Rio de Janeiro.

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  6. "Um dos ataques mais fortes à líder dos estudantes Emma González foi feito pelo vocalista da banda de rock Eagles of Death Metal, Jesse Hughes, que sobreviveu ao ataque terrorista no clube Bataclan em Paris em 2015 e tem posição ultranacionalista, radical de direita": comentário de Júlio Borges, guitarrista que viveu nos Estados Unidos e voltou recentemente ao Brasil, do Rio de Janeiro.

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  7. "Jesse Hughes descreveu a jovem Emma González como "a cara terrível da traição" e disse que ela deveria "aproveitar o seu pequeno momento, que chegaria ao fim", em uma série de mensagens nas redes sociais que ele posteriormente apagou por causa da reação negativa de muitos internautas.
    Outros meios de comunicação conservadores acusaram González e outros estudantes de Parkland que participaram da edição de abril da revista Time de "aproveitar uma tragédia para ganhar adeptos e mídia". Ele se esqueceu que não fossem estes jovens, tudo passaria em branco e continua como está": comentário do meio Júlio Borges, músico.

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  8. "Concordo com o tom da matéria deste blog, até com a esperança de renascer o movimento da juventude para mudar a realidade, concordando também com críticas do Júlio Borges ao músico americano Jesse Hughes, que usa a guitarra e as palavras como se fosse uma metralhadora, no estilo Trump, uma real tristeza para todos os que amam a música. Paul MacCartney foi à manifestação destes estudantes e lembrou que John Lennon também foi vitima da violência das armas": comentário de Maria Fernanda Alves, de São Paulo, designer.

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