Aos 16 anos, Werá Jeguaka Mirim virou uma das manchetes e uma das principais matérias destes dias na BBC, ele fala nas letras de suas músicas da realidade sob o ponto de vista dos indígenas, por meio de versos não deixa que o poovo da floresta fique calado. Ele é um rapper de origem Guarani que mora na aldeia de Krukutu, na região de Parelheiros, na zona sul de São Paulo, estando muito berm informado sobre a questão indígena e sobre os 300 povos que ainda sobrevivem no Brasil. Na BBC News um vídeo documenta o seu dia a dia e ilustra as suas músicas que tocam nas emissões de rádios naquela batida dos jovens negros da periferia das grandes cidades. O rapper Criolo e outros músicos já estão apoiando o seu trabalho: "Estou
tentando dar a voz para o mundo no meu rap, para defender os parentes,
defender o meu povo, para falar sobre como é a nossa realidade",explica o garotão inteligente Kunumi MC.
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Werá Jeguaka Mirim (Kunumi MC) na BBC para todo o mundo | |
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Mirim Kunumi num dos seus clipes (quase sempre no mato) |
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Werá Jeguaka Mirim com seu pai e inspirador Jecupé |
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Mirim Kunumi como mascote protestou na Copa de 2014 |
Mirim
se apresenta com o seu nome artístico, Kunumi MC, palavra que no português derivou
em Curumim, cantando sobre o cotidiano e a luta dos povos indígenas. Ele acaba que está virando um portavoz ds floresta, foi garoto propaganda da causa indígena durante a Copa do Mundo de
2014. Logo após entrar em campo com outros adolescentes para soltar
pombas brancas antes do jogo entre Brasil e Croácia, ele levantou uma
faixa escondida dentro de seu calção, que dizia: "Demarcação". O seu protesto solitário chamou a atenção de muita gente: "Quando
participei na Copa do Mundo, não sabia quase nada do que era demarcação.
Hoje, aprendi que demarcando as terras indígenas você vai preservar a
cultura e a ecologia. Aqui no Brasil, tem mais de 300 povos indígenas com cultura e
língua diferentes que precisam ser preservadas e respeitadas", explica o garotão com sabedoria dum velho cacique.
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Nosso blog focalizou o 1º trabalho de Mirtim hoje Kunumi |
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Werá Jeguaka Mirim (Kunumi) um jovem como todo jovem |
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Werá Kunumi tem consciência das causas indíegnas |
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E dos problemas também dos jovens urbanos agora |
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Werá Jeguaka Mirim Kunumi, pequeno cacique da floresta Brasil |
Seu álbum de estreia, My Blood is Red, foi lançado há alguns meses mas só agora está sendo descoberto pela mídia e por setores mais informados da juventude, bem como, do movimento ecológico, científico, da cidadania e da não violência. O album nativo contém seis faixas, entre as quais Guarani Kaiowá, Justiça e Tentando Demarcar. Uma delas estará aqui no blog, na TV Folha Verde News, para você ter uma ideia de como é a música, como são as letras e as lutas de Werá Jeguaka Mirim. O que está dando um empurrão legal no seu trabalho é que Mirim também gravou com o importante e respeitado cantor Crioulo a canção Terra, Ar, Mar.
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Com o músico Criolo gravando em estúdio a arte Kunumi |
(Kunumi é a pauta de hoje do blog da gente, participe com sua mensagem na seção de comentários nesta webpágina)
Fontes: BBC
folhaverdenews.blogspot.com
"Para o movimento ecológico, de cidadania e da não violência Werá Jeguaka Mirim (Kunumi MC) é mais importante do que Neymar": comentário do editor do blog da gente, ecologista Padinha.
ResponderExcluir"Que bom que este blog esteja divulgando essas músicas e a causa dos índios, isso mesmo, vamos à luta com paz": comentário de Waratzere Tsiuari, Gaspar, Xavante, que voltou para sua aldeia depois de se formar em História na Universidade Federal do Mato Grosso.
ResponderExcluirLogo mais, aqui nesta seção, outros comentários, participe, coloque aqui sua opinião ou mande a sua mensagem pro e-mail da redação do nosso blog da ecologia: navepad@netsite.com.br
ResponderExcluirVídeos, fotos, material de informação, você pode enviar diretamente pro e-mail do nosso editor do blog: padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"Este rapper é diferente, é importante por ser uma voz dos jovens excluídos, seja nas aldeias ou na periferia das grandes cidades, as maiores vítimas da violência hoje em dia no Brasil": comentário de Maria Gerardi, Psicóloga, São Paulo, que nos envia matéria da Anistia Internacional neste tema enfocado por ela. Agradecemos e vamos divulgar, abraços e paz.
ResponderExcluir"Curti Kanumi e também essa matéria com todos os dados que podem nos dimensionar a importância dum jovem indígena se manifestar pelos seus direitos e a favor da cultura nativa": Ângelo José, compositor e professor de música, formado pelo Conservatório de Tatuí (SP) e atuando hoje em Minas Gerais (BH).
ResponderExcluir"A dupla Kunumi e Criolo é o que há de mais interessante na música atual com foco crítico da realidade, além de emoção, e não só consumo musical e sexismo que é o que predomina": comentário de Joaquim Cesarino, de São José do Rio Preto (SP), executivo da área financeira.
ResponderExcluir"Criolo e Kunumi, ainda há esperança nesse país": comentário de Cristina Maria dos Santos, de São Paulo, do coletivo de comunicação popular Indios Urbanos.
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