Brasil era o quarto maior produtor de energia renovável do mundo há 5 anos mas só vem perdendo espaço: outros países estão avançando mais nas opções solar e eólica para implantar sustentabilidade energética o mais rápido possível
Em termos de energia o Brasil precisa investir mais para ter futuro |
O Brasil chegou a ter a quarta maior produção de energia
renovável do mundo e a quarta maior participação de fontes renováveis em
sua matriz energética, segundo pesquisa do Ranking Mundial de Energia e
Socioeconomia (publicação anual da Secretaria de Planejamento e
Desenvolvimento Energético (SPE), do Ministério de Minas e Energia). Estes números foram contestados, ainda em 2012 e 2013, quando
relatório indicava que o Brasil produzia 121 Mtep (milhões de toneladas
equivalentes de petróleo) de fontes renováveis, ficando então atrás somente de
China (311 Mtep), Índia (199 Mtep) e Estados Unidos (129 Mtep). Estes dados oficiais foram contestados logo depois pelo Relatório BP Energy Outlook (divulgados pela Revista Exame, da Abril), mostrando, por exemplo, em energia solar a liderança da Alemanha (com 34% de toda sua matriz energética renovável), Itália (16%), outros países bem abaixo nesta proporção, como Espanha, Japão, China, República Tcheca, França, Estados Unidos, Bélgica e Coreia do Sul, só depois o Brasil. E ainda mais recentemente, informações da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) colocam o Brasil na sétima posição entre os que mais investem no desenvolvimento sustentável das energias limpas: a China vem investido mais de 150 bilhões de dólares por ano em energias renováveis, em segundo, em total de investimentos neste setor, aparecem os Estados Unidos (cerca de mais de 50 bilhões de dólares anuais, ultimamente). Lado a lado com a Índia, o Brasil está ocupando a sétima posição neste ranking positivo, investindo em torno de 4 ou 5 bilhões de dólares para atualizar e tornar sustentável sua estrutura energética. Precisaria ser pelo menos três vezes mais, dizem especialistas.
O recorde brasileiro havia sido de R$ 6,6 bi para parques eólicos há 3 anos
Especialistas dizem que urge triplicar investimentos em energia eólica |
Banco de fomento aprovou financiamentos num valor recorde para o segmento; o valor aprovado pelo BNDES por volta de 2014 representou um aumento de 83,3% em relação ao montante do ano anterior, de R$ 3,6 bilhões. Enfim, pós eleição de 2018, o movimento ecológico, científico e de cidadania aguarda que novo Governo do Brasil triplique ou quadruplique estes financiamentos, investir em energia solar e eólica têm retorno certo no sentido de sustentabilidade, criando bases para um desenvolvimento de verdade do país, que no seu orçamento e na sua realidade fique livre do lobby do petróleo, diminua as suas emissões de carbono, aumentando as suas chances de competir melhor no contexto global da economia e na necessidade urgente de recuperar o equilíbrio ecológico da Terra. Aí nesse caso, com certeza, o Brasil se transformará numa nação top no planeta, isso é possível, mas levando em conta o que acontece na vida pública do país hoje, este avanço é bastante difícil de ser conseguido tão rapidamente como é necessário.
O Brasil precisa se livrar do lobby da energia petrolífera |
Fontes: www.brasil247.com
www.folhaverdenews.com
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ResponderExcluir"Muitas notícias oficiais têm sido ficções na verdade a realidade é meio triste no setor energético no Brasil, fico até temeroso de nosso país e nosso povo não ter futuro": comentário de Analice Gomes, de São Paulo, atua com Tecnologia da Informação.
ResponderExcluir"O país pode chegar a 2050 com uma matriz energética 100% renovável, criando novos postos de trabalho, melhorando a qualidade do ar e a vida de milhões de pessoas e ajudando a combater as mudanças climáticas. O caminho para esse Brasil passa por fazer uma [R]evolução na nossa forma de gerar e consumir energia o mais rapidamente, já nos próximos anos": comentário de um estudo feito pela entidade Greenpeace.
ResponderExcluirSegue mais um comentário feito após um estudo deste setor por cientistas e ambientalistas: "E esse caminho é apresentado pelo relatório [R]evolução Energética de 2016. Elaborado pelo Greenpeace Brasil a cada três anos com a colaboração de um grupo de especialistas de renome, a edição mais recente é a primeira a propor um cenário com 100% de fontes renováveis até a metade deste século. O Brasil da [R]evolução Energética tem uma matriz energética mais diversificada e dá mais autonomia para a população urbana, que gera sua própria energia e, ainda, tem cidades com melhor mobilidade. Para as comunidades tradicionais e populações indígenas, esse futuro garante o respeito a seus diretos e dá a segurança de que não serão impactados por grandes obras, como as hidrelétricas propostas atualmente para o abastecimento de eletricidade do país, até no Pantanal e na Amazônia".
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