Alguns dos lugares do mundo mais ameaçados
pela fúria da natureza ou caos do planeta e entre eles atualmente também
estão cidades do litoral do Brasil, como Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de
Janeiro sendo que um levantamento da Swiss Re avaliou o risco de exposição de 616 cidades
ao redor do mundo a terremotos, furacões, inundações fluviais, enchentes e
tsunami ou quase todas sem gestão ambiental sustentável capaz de garantir chance maior de vida futura diante de mudanças que não são apenas pesquisas ou profecias mas previsões da ciência contemporânea: confira as informações, aqui, agora
Em São Paulo, Vanessa Barbosa fez um levantamento jornalístico sobre esta questão no site da Revista Exame da Abril, colocando em foco quais cidades da Terra estão mais na corda bamba em termos de chances de futuro: quais são as cidades mais arriscadas do mundo quando se trata de desastres naturais, por exemplo? Ela cita uma empresa suíça de resseguros (Swiss Re) como uma das que resolveu avaliar 616 cidades ao redor do mundo para o risco de terremotos, furacões e ciclones, ressacas, inundações fluviais ou secas e tsunami. De acordo com perspectivas e análises de cientistas, a maior parte das medidas físicas de prevenção sozinhas já não virão mais a ser suficientes para tornar uma cidade mais resiliente. Ou seja, mais capaz de obter um reequilíbrio da sua realidade. Quando o Furacão Sandy atingiu Nova York na noite de uma segunda-feira em outubro ainda em 2012, ficou claro como precárias as sociedades modernas e suas áreas metropolitanas são às catástrofes naturais. Uma parte importante da resiliência, diz a Swiss Re, vem do quão bem as cidades são capazes de lidar com as consequências financeiras de um desastre, o que inclui o acesso ao financiamento necessário para o alívio, recuperação e reconstrução. Pela primeira vez na história da humanidade, mais pessoas vivem nas cidades do que em áreas rurais. Segundo a ONU, 6.3 bilhões viverão em áreas urbanas até 2050, com o maior incremento em regiões emergentes. Muitas dessas regiões, contudo, são costeiras, e por isso, estão expostas à enchentes, tempestades, tsunamis e outros desastres naturais. Veja a seguir alguns dos lugares mais dramaticamente ameaçados pela fúria da natureza.
· Tóquio-Yokohama: Japão 57.1
milhões de pessoas potencialmente afetadas Terremotos, monções, enchentes e tsunami...A lista de ameaças à região
metropolitana de Tóquio-Yokohama é extensa, o que rende ao lugar o título de
mais ameaçado do mundo pela fúria da natureza. Para completar, o Japão também é
o país mais exposto ao risco de tremores, em terra e mar, por sua localização
ao longo do Anel de Fogo, as falhas ativas do Pacífico. O terremoto mais
mortífero a atingir o país, que ficou conhecido como o grande tremor de Kanto,
em 1923, devastou tanto Tóquio quanto Yokohama, matando mais de 140 mil
pessoas, sendo que agora, diante do status do planeta, as coisas poderão ser piores.
· Manila, Filipinas: 34.6
milhões de pessoas poderão vir a ser afetadas
A capital das Filipinas é uma das cidades mais atormentadas por
enchentes do mundo. Mas as maiores ameaças são os terremotos e tempestades com
ventos em alta velocidade. No ano passado, o poderoso tufão Haiyan varreu o
país, destruindo várias ilhas centrais e arruinando a cidade costeira de
Tacloban. Manila escapou, mas continua na linha de frente desses eventos dramáticos.
Estamos em todo o planeta sobrevivendo numa corda bamba |
· Delta do Rio Pérola, China: 34.5
milhões de pessoas potencialmente afetadas
O Delta do Rio Peróla, na China, é um aglomerado urbano que inclui Hong
Kong, Shenzhen, Dongguan, Macau e Ghangzhou. Lar de mais de 42 milhões de
pessoas, a região é a número um no país em risco de sofrer com tempestade, a
terceira mais vulnerável a ventos furiosos de ciclones, a quinta mais
propensa a inundações.
· Osaka-Kobe, Japão: 32.1
milhões de pessoas potencialmente afetadas
A região metropolitana de Osaka-Kobe, no Japão, é o lar de 14,6 milhões
de pessoas, que vivem sob a ameaça constante de terremotos. Em 1995, um grande
tremor devastou a área, matando mais de 6 mil pessoas e causando US$ 100 bilhões
em danos materiais. A região também sofre com tempestades brutais e o risco de
inundações fluviais.
· Jacarta, Indonésia: 27.7
milhões de pessoas potencialmente afetadas
O perigo é permanente em Jacarta. Praticamente 40% da cidade
está baixo do nível do mar, sobre uma bacia plana de solo macio perto de uma
falha tectônica. É uma combinação para o desastre. Esse tipo de solo permeável
pode aumentar a intensidade de um terremoto e ainda corre o risco de se
desfazer.
As crianças e os idosos serão os mais afetados |
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Nagoya, Japão: 22.9 milhões de pessoas potencialmente afetadas
Nagoya é mais uma cidade japonesa na mira dos desastres naturais. Isso se deve ao fato de estar localizada, como muitas das principais cidades do país, ao longo do Anel de Fogo, uma série contínua de linhas de falhas ativas que respondem por 90% dos terremotos do mundo.
Nagoya, Japão: 22.9 milhões de pessoas potencialmente afetadas
Nagoya é mais uma cidade japonesa na mira dos desastres naturais. Isso se deve ao fato de estar localizada, como muitas das principais cidades do país, ao longo do Anel de Fogo, uma série contínua de linhas de falhas ativas que respondem por 90% dos terremotos do mundo.
· Calcutá, Índia: 17.9
milhões de pessoas potencialmente afetadas
Inundações e cheias afetam, com frequência, a cidade indiana de
Calcutá, que está localizada no delta do rio Ganges. O sistema de drenagem
local tem mais de 140 anos de idade e cobre menos de metade do espaço urbano.Ciclones,
tsunamis e tempestades também atormentam a cidade, que é mal preparada para
lidar com desastre natural.
· Xangai, China: 16.7
milhões de pessoas poderão ser afetadas
Cidade mais populosa da China, Xangai está localizada no delta do rio
Yangtzé, assim se tornando vulnerável a graves inundações provocadas por tempestades
e tufões.
A pesquisa da Swiss Re alerta sobre mudanças do clima e das águas |
· Los Angeles, Estados Unidos: 16.4
milhões de pessoas potencialmente afetadas
A localização de Los Angeles, sobre a falha de San Andreas, faz da cidade americana uma das mais sujeitas a terremotos no mundo. O mais recente, um tremor de 5,1 graus na escala ocorreu, em março de noite no sudeste da cidade. Segundo previsões de sismólogos, há 98% de chances que o Big One, um terremoto de magnitude de 7,8 ou superior com origem na falha de San Andrés, afete o sul da Califórnia a qualquer tempo nos próximos 30 anos.·
A localização de Los Angeles, sobre a falha de San Andreas, faz da cidade americana uma das mais sujeitas a terremotos no mundo. O mais recente, um tremor de 5,1 graus na escala ocorreu, em março de noite no sudeste da cidade. Segundo previsões de sismólogos, há 98% de chances que o Big One, um terremoto de magnitude de 7,8 ou superior com origem na falha de San Andrés, afete o sul da Califórnia a qualquer tempo nos próximos 30 anos.·
Teerã, Irã: 16
milhões de pessoas corredno grave risco
Além das falhas de San Andreas ou do Anel de Fogo do Pacífico, outra zona perigosa pelos riscos de terremotos é a falha da Anatólia do Norte. Toda a população do Teerã está exposta, assim como os moradores de Bucareste, Tashkent, capital do Uzbequistão, e grande parte da Turquia.
Além das falhas de San Andreas ou do Anel de Fogo do Pacífico, outra zona perigosa pelos riscos de terremotos é a falha da Anatólia do Norte. Toda a população do Teerã está exposta, assim como os moradores de Bucareste, Tashkent, capital do Uzbequistão, e grande parte da Turquia.
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Seja em que país for as áreas litorâneas são as de maior risco |
Uma janela para o futuro: medidas estruturais e desenvolvimento sustentável
A fúria da natureza.pode ser prevista e com medidas de estrutura, os desastres poderão vir a ser evitados pelo menos em parte: outra opção de solução é a prática imediata e já a partir de agora de gestão de desenvolvimento sustentável, equilibrando o potencial de tragédias com ações socioambientais, além de harmonizar os interesses econômicos com os da ecologia, agora um fator fundamental até para a sobrevivência de 616 cidades que estão mapeadas neste alerta, inclusive algumas do litoral brasileiro, que serão tema em breve das conclusões de pesquisa sendo realizada agora em 2017, na virada para 2018.
(Confira depois na seção de comentários aqui nesta webpágina do nosso blog de ecologia e de cidadania mais dados, informações e mensagens nesta pauta)
Está sendo realizada uma pesquisa agora nas cidades litorâneas do Brasil |
Fontes: www.exame.abril.com.br
BBC - AFP - Reuters
www.folhaverdenews.com
Aguarde nas próximas horas uma nova edição desta seção com comentários e mais informações nessa pauta bem como opiniões e mensagens.
ResponderExcluirVocê e deve participar deste debate de interesse de todos em geral: coloque direto aqui o seu comentário ou se preferir ou necessitar, envie a sua mensagem por e-mail para a redação do nosso blog de ecologia e de cidadania: navepad@netsite.com.br
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ResponderExcluir"Importante demais este levantamento da Swiss Re e desde já estou interessado na pesquisa que se realiza sobre os riscos potenciais nas cidades do litoral brasileiro": comentário de Josué Fernandes, de Vitória, Espirito Santo, TI.
ResponderExcluir"O mar vai virar terror?": comentário de Marília Andrade, de São Paulo, economista e empresária.
ResponderExcluir"Costumo ser um cara bem realista mas a realidade anda tão ruim que estou virando místico": comentário de Antônio Souza Santos, advogado em Belo Horizonte (MG).
ResponderExcluir"Fico chateada com eventual risco a cidades tão boas como Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de Janeiro como de todas as 616 cidades de todo mundo a terremotos, furacões, inundações ou secas, enchentes e tsunami, o mar avançando nos continentes, as medidas do clima e do ambiente deveriam ser mais aceleradas pelos governos": comentário de Tereza Gonlçalves, de Santos (SP), professora de Inglês.
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