Em 2018 o 8º Fórum Mundial da Água deve reunir 40 mil pessoas em defesa da ecologia levando adiante propostas definidas na edição anterior há 3 anos na Ásia (na Coreia do Sul)
Um evento para garantir a vida, que depende fundamentalmente da água, um debate de propostas com gente de vários países e de várias regiões em Brasília (DF) que por sinal, é uma região que tem sido afetada por escassez de recursos hídricos, assim como em todo o Cerrado. Um avento de massa, algo muito raro em termos de movimento ecológico, está sendo agendado para Brasília que então, entre 17 e 23 de março de 2018, será a capital mundial da água. Na cidade, milhares de pessoas – autoridades, técnicos ou representantes da
sociedade civil, como cientistas, ecologistas, estudantes e ativistas dos direitos da cidadania – estarão reunidas para discutirem o tema água sob a
perspectiva da sustentabilidade, isto é, a implantação de um modelo de desenvolvimento que equilibre os interesses econômicos com os ecológicos e possam evitar o caos do clima e do ambiente. Será realmente um acontecimento, 40 mil pessoas de várias regiões do país e do planeta no estádio de futebol Mané Garrincha e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em março do ano que vem para levar à frente o 8º Fórum Mundial
da Água.
O diretor executivo do fórum e da Agência
Nacional de Águas (ANA), Ricardo Medeiros de Andrade, afirmou que a
expectativa é que a temática transcenda o período de realização previsto para uma semana. Andrade explicou que para sediar o fórum, o Brasil
iniciou a se preparar com bastante antecedência desde quando há três anos
ocorreu a sétima edição do evento, na Coreia do Sul, as propostas de lá serão debatidas aqui, juntamente com outras soluções que possam vir a ser apresentadas para este problema ambiental, que é também social e até humanitário.
Coordenador do evento no Brasil é Ricardo de Andrade |
A
geografia foi um dos fatores que levou a mobilização para a conquista
do Brasil como sede do fórum mundial. Como as edições anteriores se
concentraram em países localizados no Hemisfério Norte, a escolha se deve ao fato de que o Brasil, sendo escolhido para
receber o grande evento, iria atrair o fórum para o Hemisfério Sul. Isso, além de nosso país ser um universo ao mesmo tempo de riqueza da natureza e escassez hídrica, também por conta de falta de gestão ambiental e de medidas sustentáveis, ao longo de muitosanos e décadas. Agora,
mais de 70 instituições estão engajadas na realização do fórum. Quando
se deu a partida para a conquista, em 2010, eram 14 instituições em
apoio ao evento internacional. Até o momento, 17 países já confirmaram
participação. No Centro de Convenções Ulysses Guimarães, local
das cerimônias de abertura e encerramento, haverá espaço para que cada
país apresente ao público as melhores práticas sobre o tema. Já no estádio nacional de futebol em Brasília, o Mané Garrincha, ali nas imediações será montada a Vila Cidadã com espaço para a participação mais ampla de variados setores da população. O local
contará também com diversos debates, vivências ecológicas e culturais, vai virar também um
centro gastronômico e de confraternização internacional em busca de solução para os problemas da água no planeta e também em nosso país.
No dia 8 de dezembro será um dos marcos na divulgação do fórum mundial. A
data marcará os 100 dias que faltam para a realização do evento internacional em Brasília. Para marcar a data haverá uma reunião no Museu do Amanhã, no Rio de
Janeiro, com a participação de juízes e promotores nacionais e
internacionais.O importante é que técnicos, pesquisadores, ecologistas e ativistas da causa participem e para participar deste evento, você pode digitar o nome deste 8º Fórum Mundial
da Água e então entrar no site que já existe e onde você pode começar desde já a providenciar, preenchendo um formulário para definir sua participação porque há alternativas variáveis, havendo também um custo básico, sendo possível a pessoa ou a entidade se inscreverem para todo o período do evento ou somente para alguns dias ou para alguma programação específica. As inscrições para a Vila Cidadã somente serão abertas alguns dias antes do 8º Fórum Mundial
da Água, agendado entre 17 e 23 de março de 2017.
.Água que é um drama virou fórum mundial em busca de soluções |
(Confira na seção de comentários aqui do nosso blog de ecologia e de cidadania informações sobre o drama da água no país e no planeta)
Fontes. Agência Brasil - Globo News
www.folhaverdenews.com
PLANETA ÁGUA EM CRISE é uma expressão que pode resumir o tema do Fórum Mundial da Água em 2018 no Brasil. Quando a gente olha para os oceanos, para os rios e lagos, a Terra parece ter muita água. Quase três quartos da superfície são cobertos por oceanos. É o planeta azul visto do espaço. Mas será que é isso tudo? Vejam a realidade: a camada de água dos oceanos é muito fina e, por isso, a quantidade de água é relativamente pequena. Se a Terra fosse do tamanho de uma bola de basquete, toda a água do planeta caberia dentro de uma só goma da bola, algo proporcionalmente do tamanho de uma bolinha de ping pong...
ResponderExcluirQuase todo recurso hídrico, 97,5% é água salgada. E, desse pouquinho que sobra, 70% é agua congelada nos polos e nas geleiras, 30% está debaixo da superfície da Terra nos aquíferos e apenas 0,3% é água potável nos lagos e rios.
ResponderExcluirAlém disso tudo, essa pouca água está muito mal distribuída. Sobra em algumas regiões e falta em outras. Além do mais, várias regiões do mundo estão passando por secas mais prolongadas por causa de fenômenos naturais ou oceânicos (La Niña, El Niño) mas também por carência em quase todo lugar de gestão ambiental e sustentável. Basta ver o que tem ocorrido no nordeste do Brasil ou até mesmo nos Estados Unidos (Califórnia). Aqui, 6 anos, lá 4 anos seguidos de seca.
ResponderExcluir2
Antes, 2013 havia sido o ano mais seco em 120 anos, diz o climatologista Michael Anderson. Mas ele mesmo prevê para 2017 ou 2018 um novo recorde de pouca chuva e de temperaturas altas.
ResponderExcluirO nível dos reservatórios nos States também baixou. O lago Cachuma está com 26% da capacidade e, em outubro, já estava parando de fornecer água para a cidade de Santa Bárbara. O governador do estado, Jerry Brown, acaba de tomar medidas drásticas: a redução obrigatória de 25% no consumo de água nas cidades e corte do fornecimento para fazendas que usam irrigação. Tulare tem a agricultura mais produtiva da Califórnia. É uma região rica. As famílias de trabalhadores que vivem em casas modestas se abastecem de água em poços, mas os poços estão secando.
ResponderExcluirSobre a escassez de água na Califórnia, Paul Boyer, da Self-Help Enterprise, diz que o lençol de água subterrânea deveria ter subido nos primeiros meses do ano ficou estático. Para Boyer, a crise ainda vai piorar antes de melhorar.
ResponderExcluirA situação também pode piorar no Nordeste brasileiro, em boa parte do Cerrado, no norte de Minas, até no Sudeste do Brasil tão rico em recursos hpidricos, tão pobre em gestão ambiental. Em São Miguel (RN), cidade de 23 mil habitantes, ninguém recebe mais conta de água. É que a água encanada acabou em dezembro passado quando o açude secou.
ResponderExcluir"Por aqui no Nordeste o drama do ambiente ou do clima também tem o lado econômico. Contratar um carro-pipa com 8 mil litros custa R$ 150. Quem não tem recursos depende das cacimbas da prefeitura. E esta situação precisa ser debatida e solucionada, há soluções e um evento como este fórum pode ser o ponto de propostas": comentário de Humberto Mário Sousa, de Crato (Ceará), professor de Geografia.
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ResponderExcluir"Um evento importante d+ e espero que a gente da sociedade civil possamos ter espaço e liberdade para participar": comentário de José Augusto, estudante na Unesp em Bauru (SP).
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