Este megaevento da ONU poderá ajudar a luta climática do planeta e também influir na realidade aqui dentro do país (algo urgente) aqui onde o meio ambiente é o setor com menos investimentos entre todos os setores do Governo que não tem tido nenhuma gestão ambiental e a favor do desenvolvimento sustentável (fator essencial hoje em dia)
O
Brasil oficialmente já anunciou que aceita ser a sede da conferência de 2019 na 23ª Conferência do Clima da
ONU (COP23), sendo realizada em Bonn, na Alemanha, onde o tema ocupa manchetes em toda a mídia europeia. "O país do desmatamento de repente pode sediar a virada ecológica do planeta", cita em resumo uma notícia do site Der Spiegel que reflete uma discussão que ecologistas levam nas redes sociais. O ministro do Meio Ambiente brasileiro confirmou em comunicado que a COP25 será no Brasil e vai ser um "grande marco" para a
implementação do Acordo de Paris: "Todo brasileiro está encantado de receber esse importante evento, que é a copa do mundo ambiental", resumiu José Sarney Filho. Ele teve que responder críticas como redução dem 43% das verbas governamentais para o meio ambiente, segundo o orçamento aprovado para 2018, com o apoio de um Congresso com maioria ruralista, bem como, reduções de reservas ecológicas, não solução da questão dos índios e da crescente violência no país. Fugindo destes temas mais ásperos, o representante brasileiro em Bonn, argumentou que o Brasil e até independente de qualquer outro fator, tem uma forte tradição em receber grandes
eventos internacionais também os relacionados com estes temas atualmente prioritários para a ONU. Só não explicou porque o meio ambiente e o clima não são prioridade dentro do nosso país.
Esta imagem rola como um meme nas redes sociais da Alemanha... |
) ...o país ameçado de caos ambiental pode discutir clima do planeta? |
Matérias e representantes de outras nações presentes ao COP23 agora destacaram que o o Brasil tem tradição de
construir pontes entre países e que este evento decisivo para daqui 2 anos poderá ajudar mudanças e avanços no planeta e dentro do país.
O Brasil sediou a famosa ECO 92, também conhecida como Cúpula da
Terra, que serviu de plataforma de lançamento da Convenção das
Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), órgão que lidera as
conferências ambientais planetárias. Além disso, há cinco anos, o país foi sede no Rio de Janeiro da Conferência da ONU
sobre o Desenvolvimento Sustentável, na qual começaram as negociações
que levaram à aprovação dos objetivos para Agenda 2030, que ainda está por ser implantada nos países. Já estava previsto, por causa do sistema de rotação da ONU, que a COP25 seria realizada em um país da América Latina ou do Caribe, agora, veio a decisão de que será no Brasil.
Na Alemanha e na Europa muitas críticas a Trump |
(Confira na seção de comentários do nosso blog de ecologia e de cidadania mais informações e mensagens neste tema, inclusive sobre a situação dos Estados Unidos que saiu por conta de Donald Trump do Acordo co Clima porém estados, empresas e lideranças americanas se rebelaram contra esta decisão do Presidente e estão participando)
Fontes: www.midiamax.com.br
Agência Brasil - Der Spiegel
Agência Brasil - Der Spiegel
www.folhaverdenews.com
A Conferência das Partes (COP) é o órgão supremo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Os países-signatários da Convenção se reúnem anualmente durante a COP para estabelecer acordos com o objetivo de enfrentar o aquecimento global e avaliar os protocolos estabelecidos anteriormente. Neste ano, a vigésima terceira edição, a COP 23, está ocorrendo em Bonn, onde fica a sede da UNFCCC. Os trabalhos, no entanto, são presididos pela República das Ilhas Fiji, que enfrenta grande desafio pelo caos do clima e do ambiente que já ameaça vários países.
ResponderExcluirO Acordo de Paris foi concluído em 2015, na COP 21, e representa um esforço mundial para manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais e garantir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC. Nesse contexto, cada país apresentou sua meta de redução de emissões para fazer sua parte frente ao aquecimento global. A meta do Brasil é considerada uma das mais ambiciosas e propõe a redução de 37% das emissões até 2025, com indicativo de cortar 43% até 2030. Isso no entanto choca com a realidade dum país de maioria ruralista e parlamentares corruptos e sem gestão da questão ambiental.
ResponderExcluir"No mesmo dia em que o governo brasileiro se ofereceu para ser a sede da Conferência do Clima da ONU, em 2019, o país recebeu uma honraria indesejada pelos países durante as negociações climáticas: o “Fóssil do Dia”. O “prêmio” é dado pela Climate Action Network, uma rede de ONGs ambientalistas, para os países que ou estão atravancando as conversas na conferência ou não tomando internamente as ações necessárias para o combate os problemas do clima e do meio ambiente": comentário desde Bonn que nos chegou via a Agência Estado.
ResponderExcluirPara o movimento Climate Action Network, "a discussão no Congresso brasileiro da Medida Provisória 795, que prevê uma extensão de subsídios à indústria de petróleo e gás, se encaixa nesse critério. “O fóssil de hoje vai para o Brasil, onde está sendo proposto um projeto de lei que poderia dar às companhias de petróleo US$ 300 bilhões em subsídios para perfurar suas reservas offshore”.
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ResponderExcluir"Podemos calcular que o Governo renunciaria a cerca de R$ 1 trilhão apenas com o pré-sal ao longo de 25 anos. A MP, enviada pelo presidente Michel Temer em regime de urgência, já foi aprovada em comissão especial do Congresso criada para avaliá-la e agora precisa passar pelos plenários": comentário da Assessoria Legislativa da Câmara Federal em Brasília.
ResponderExcluir“Eu fui surpreendido também, nem sabia dessa MP. Acho que a maioria não sabia. Está há dois meses no Congresso e só agora que foi tornada pública. É uma iniciativa do Ministério da Fazenda, só tem assinatura do ministro da Fazenda, e lógico que me deixou perplexo. Estava na pauta para ser votado na semana passada. Logo que eu soube, liguei para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e disse que era inaceitável, que iria responsabilizar o Congresso": comentário de José Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente do Brasil, nos bastidores da COP23 em Bonn na Alemanha sobre o projeto de subsídios ao swetor de petróleo.
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