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sábado, 18 de novembro de 2017

A SEGUNDA GUERRA DE CANUDOS: AGORA NÃO É NO SERTÃO E SIM NA VIDA URBANA DE HOJE EM DIA EM QUAISQUER CIDADES DO MUNDO



O que foi guerra no sertão agora será campanha socioambiental nas cidades

 
Jornal e site espanhol El Pais diz que já começou a segunda guerra de canudos: campanhas querem produto biodegradável ao invés dos atuais canudinhos que representam mais de 4% do lixo de plástico: este movimento está nascendo agora na Europa, os canudinhos são usados rapidamente mas depois do consumo serão por centenas de anos resíduos a dano do meio ambiente e da saúde de toda população


Canudos de plástico recolhidos em praia da Austrália
Na praia o lixo dos canudinhos agravam o problema da overdose de plásticos no mar


Nas redes sociais já em mais de 10 países (no Brasil ainda não) começaram a se divulgar para os consumidores dos inocentes canudinhos os danos causados por um produto que na realidade é totalmente dispensável, exceto para pessoas doentes com dificuldade para beber ou para bebês. Já começam a aparecer campanhas como #RefusePlasticStraws ou #PlasticPollutes, que lembram que somente nos Estados Unidos são utilizados mais de 500 milhões de canudos de plástico por dia. Gente antenada como a designer Vivienne Westwood em variadas cidades já começou a fazer campanha para conscientizar o máximo possível de pessoas de que talvez seja o momento de deixar de usar os tais dos canudinhos de plástico ou exigir para que a indústria produza outros tipos por exemplo de material biodegradável que cumpririam a função sem causar transtornos ambientais.Teve jornal e site que aproveitou o gancho e citou o que foi a Guerra de Canudos no Brasil (que poucos conhecem) ou também o instrumento usado pelos gaúchos para tomar chimarrão, uma espécie de produto considerado ecologicamente mais correta, como destacou Enrique Estrela, especialista em marketing e meio ambiente na Verdes Digitales. Ele informa que "os dados nos indicam que os canudinhos são um resíduo generalizado em nível mundial, já que representam boa porcentagem do lixo plástico quee leva até mil anos para se decompor".."Muitos desses inocentes canudinhos vão para o mar e estima-se que 90% das espécies marinhas tenham ingerido produtos de plástico em algum momento,a overdose deste tipo de lixo só aumenta", argumentou ainda Enrique Estrela que fez um vídeo nesse tema, para elertar consumidores e motivar fabricantes a desenvolver outro produtos que seja sustentável e não poluente: "É algo simples para a tecnologia atual desenvolver".

 
Para bebês ou pessoas doentes é útil demais o canudinho

Consumidores europeus elogiaram forma dos gaúchos consumirem o chimarrão


 
Com todos esses dados e conteúdos, designers, ecologistas e médicos acreditam que haverá mudanças nesse setor de consumo, os restaurantes, bares e lanchonetes que se adiantarem num novo formato de canudinhos poderão ganhar mais mercado. "Não apenas grandes mudanças, mas as pequenas também no dia a dia das pessoas e das empresas precisam começar a ser feitas, a bem da saúde do ambiente e dos consumidores também", divulgou a campanha The last plastic Straw. Muitas pessoas nem haviam dado conta de que estavam consumindo um futuro resíduo plástico porque seu consumo é muito amplo em lugares de comida rápida, supermercados e salas de cinema, já faz parte da rotina urbana. De toda forma, os ativistas que já estão indo à luta, não exatamente contra os canudinhos mas contra a overdose de lixo plástico, argumentam que chegou a hora de mudar: começando com os simples canudinhos, alertando pessoas, empresas, governos, poderemos mudar muita coisa no atual ritual do consumo, melhorando as condições do meio ambiente e da nossa vida. 
 
Nada contra os sucos de frutas muito pelo contrário....
 

(Confira mais algumas informações, também mensagens e opiniões na seção de comentários aqui no nosso blog de ecologia e de cidadania)
 
 
Em Berlim (Alemanha) já foi produzida uma alternativa: canudinhos de papel
 
 
Fontes: www.brasil.elpais..com
             www.folhaverdenews.com 

8 comentários:

  1. "Vão se os canudinhos mas aumenta a qualidade do sucos de fruta", diz uma das campanhas no Facebook de ecologistas do Reino Unido, reivindicando que as empresas produzam este instrumento em um outro tipo de material biodegradável": comentário na reportagem do jornal e site El Pais.

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  2. "A ideia dessas campanhas e páginas na Internet passa pela conscientização da população para que cada consumidor diga não aos canudos de plástico, com um gesto tão simples como dizer “sem canudinho, por favor” quando lhe servirem algum suco, refrigerante ou outro drink, isso incentivará uma mudança no mercado todo": comentário de Saulo Alves, do Rio de Janeiro, que nos mandou fotos da poluição de canudinhos nas praias cariocas. Ele é MKT de empresa de varejo.

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  3. É o que destaca também a campanha na UE The last plastic Straw, que informa as pessoas sobre como incentivar uma mudança no protocolo e nas práticas das empresas para que possam mudar o uso indiscriminado dos canudos de plástico.

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  4. Você pode por aqui a sua opinião ou enviar a mensagem para o e-mail da redação do nosso blog de ecologia e cidadania: navepad@netsite.com.br

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  5. Envie fotos, vídeos, campanhas, informações sobre o consumo consciente e a luta contra a overdose dos plásticos para o editor de conteúdo do nosso blog, através do e-mail padinhafranca603@gmail.com

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  6. "A fabricação e o uso de produtos similares, que em vez de serem fabricados com plástico são de papel, vidro ou aço inoxidável é uma outra alternativa crescente neste setor de mercado. Outra ideia é optar por comprar nos shoppings sucos e vitaminas que adotem outro sistema para serem consumidos, sem o uso do tradicional canudinho de plástico, estimulando a mudança": comentário também de Saulo Alves, marketing, Rio de Janeiro.

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  7. "O consumidor tem um grande poder sobre este e outros produtos. Já há alguns anos a importância dele tem aumentado até se situar acima das marcas. Se realmente for feita uma forte campanha sobre os canudinhos e outyros produtos de plástico, com apoio da sociedade, é muito provável que as empresas mudem sua concepção de uso do produto e tendam a criar canudos biodegradáveis ou outros produtos que não produzam resíduos”. comentário de Enrique Estrela, entrevistado por El Pais e um dos idealizadores da campanha na Europa.

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  8. "Parece até insignificante, uma coisa pequena, porém nessa campanha dá para se perceber que mudar a partir das pequenas coisas que estão erradas na vida, sob o ponto de vista ambiental, é algo que pode mudar a realidade": comentáio de Cláudia dos Santos Marini, de São Paulo, musicóloga e ativista dos direitos do consumidor.

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