No Mato Grosso o desmatamento dobrou e o Governo mostra submissão aos lobbies ruralistas
No Cerrado desmatamentos dobram mas ainda são maiores na Amazônia |
A jornalista Marta Salomon informa desde Brasília para o site do jornal O Estado de São Paulo que o ritmo das motosserras no Estado de Mato Grosso dobrou desde a apuração da última taxa oficial de desmatamento na Amazônia. Satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectaram 637 quilômetros quadrados de desmatamento na região entre agosto de 2011 e março deste ano, segundo dados preliminares. Isso representa um aumento de 96% em relação ao mesmo período do ano anterior. O corte de grande extensão de floresta aconteceu apesar da presença de fiscais na região. Em dois meses e meio, até 16 de março, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) embargou 4,3 mil km2 de áreas para a produção em Mato Grosso, por desmatamento ilegal. As multas aplicadas no Estado somaram até essa data R$ 31,6 milhões, o que equivale a 64% do valor de toda a Amazônia. E após reunião com integrantes da área de inteligência do Governo, apenas foram timidamente cobradas explicações sobre autorizações de desmate concedidas no período. Entre as hipóteses para explicar o pico de corte expectativas falsas criadas pelo debate do Código Florestal, em votação no Congresso.Há também a se levar em conta o efeito de lei sancionada em dezembro pela presidente Dilma Rousseff e que supostamente esvaziaria o poder de fiscalização do Ibama. A lei determina que cabe aos Estados fiscalizar as áreas em que tem competência para licenciar o corte de vegetação. Pela lei, prevalece o auto de infração estadual, o que pode levar a que proprietários de terra recorram das multas de R$ 49,4 milhões aplicadas pelo Ibama desde janeiro. O novo surto de desmatamento em Mato Grosso foi detectado em fevereiro por conta da baixa cobertura de nuvens na região. As nuvens atrapalham a visão dos satélites. O desmate aconteceu em período de chuvas, quando a atividade das motosserras tradicionalmente cai na Amazônia. No ano passado, Mato Grosso já havia provocado a convocação de um gabinete de crise no governo, por conta do ritmo acelerado do desmatamento.
Roraima: Nos últimos meses, o satélites do Deter (mais rápidos, mas menos precisos) também detectaram aumento de 363% do abate de árvores em Roraima. O governo federal ainda apura os motivos de a taxa no Estado ter aumentado 363% entre agosto em março, comparado ao mesmo período do ano passado.
Embora seja proporcionalmente maior do que o aumento do desmate em Mato Grosso, o abate de árvores em Roraima somou 56 km2, menos de 9% do que foi desmatado no Estado governado por Silval Barbosa. O governo acredita que a migração da atividade madeireira do Pará possa explicar a situação em Roraima.
Rondônia também registrou aumento, de 9,7% (mais informações nesta página). Os demais Estados da Amazônia registraram queda do desmatamento nos oito primeiros meses de coleta da nova taxa oficial da Amazônia.
No Pará, as nuvens ainda atrapalham a visão dos satélites. Por isso, o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, admite que o resultado apurado até aqui pode não corresponder à realidade. "O Pará ainda está sob nuvens", comentou. Os fiscais já embargaram neste ano 2,3 mil km2 de áreas desmatadas para a produção. As multas aplicadas ultrapassam R$ 15,5 milhões, mas elas não detém o processo de destruição da natureza para interesses de madeireiras, pecuaristas aumentando pastos e agronegocioantes em geral. Uma situação similar também acontece pelas medições de satélites e boletins de ocorrência do Ibama em estados como Minas Gerais, São Paulo, Bahia, bem como, em vários pontos do sul brasileiro.
A última manifestação da Presidente Dilma - considerada infeliz e inoportuna por cientistas e ecologistas - e feita nesta semana no Forum do Clima apenas confirma que o Governo pende mais a apoiar os ruralistas e meganegociantes com lobbies muito fortes em Brasília, ao declarar uma posição "desenvolvimentista" (desenvolvimento a qualquer custo), contrariano a tendência contemporânea da ciência, da ecologia e do desenvolvimento sustentável. Este posicionamento está escandalizando parte da mídia e em especial as lideranças científicas e ecológicas do Brasil e de todo o planeta e isso, a apenas 2 meses da realização no Rio de Janeiro em junho da Conferência Mundial da ONU sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade, a Rio+20, que poderá ser um fracasso histórico, dependendo do apoio governamental brasileiro a projetos como as megausinas hidrelétricas na Amazônia, num país que tem o maior potencial do mundo para energias mais ecológicas e mais econômicas - como a Eólica e a Solar - , além de um Código Florestal com retrocessos na legislação ambiental e todo este aumento dos desmatamentos, que ampliam demais a violência contra o meio ambiente, comprometendo a qualidade de vida da população e o próprio futuro da Nação e da vida, como registram hoje notícias e comentários em vários sites de jornalismo e blogs de ecologia ou de cidadania, como o Folha Verde News, também em posts com críticas ao Governo no Facebook, entre os twitteiros e em toda a rede social de internautas, não somente no Brasil, que ainda têm mais liberdade de informação que a grande mídia.
Fontes: www.estadao.com.br
www.ecodebate.com.br
http://folhaverdenews.blogspot.com
Embora seja proporcionalmente maior do que o aumento do desmate em Mato Grosso, o abate de árvores em Roraima somou 56 km2, menos de 9% do que foi desmatado no Estado governado por Silval Barbosa. O governo acredita que a migração da atividade madeireira do Pará possa explicar a situação em Roraima.
Rondônia também registrou aumento, de 9,7% (mais informações nesta página). Os demais Estados da Amazônia registraram queda do desmatamento nos oito primeiros meses de coleta da nova taxa oficial da Amazônia.
No Pará, as nuvens ainda atrapalham a visão dos satélites. Por isso, o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, admite que o resultado apurado até aqui pode não corresponder à realidade. "O Pará ainda está sob nuvens", comentou. Os fiscais já embargaram neste ano 2,3 mil km2 de áreas desmatadas para a produção. As multas aplicadas ultrapassam R$ 15,5 milhões, mas elas não detém o processo de destruição da natureza para interesses de madeireiras, pecuaristas aumentando pastos e agronegocioantes em geral. Uma situação similar também acontece pelas medições de satélites e boletins de ocorrência do Ibama em estados como Minas Gerais, São Paulo, Bahia, bem como, em vários pontos do sul brasileiro.
A última manifestação da Presidente Dilma - considerada infeliz e inoportuna por cientistas e ecologistas - e feita nesta semana no Forum do Clima apenas confirma que o Governo pende mais a apoiar os ruralistas e meganegociantes com lobbies muito fortes em Brasília, ao declarar uma posição "desenvolvimentista" (desenvolvimento a qualquer custo), contrariano a tendência contemporânea da ciência, da ecologia e do desenvolvimento sustentável. Este posicionamento está escandalizando parte da mídia e em especial as lideranças científicas e ecológicas do Brasil e de todo o planeta e isso, a apenas 2 meses da realização no Rio de Janeiro em junho da Conferência Mundial da ONU sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade, a Rio+20, que poderá ser um fracasso histórico, dependendo do apoio governamental brasileiro a projetos como as megausinas hidrelétricas na Amazônia, num país que tem o maior potencial do mundo para energias mais ecológicas e mais econômicas - como a Eólica e a Solar - , além de um Código Florestal com retrocessos na legislação ambiental e todo este aumento dos desmatamentos, que ampliam demais a violência contra o meio ambiente, comprometendo a qualidade de vida da população e o próprio futuro da Nação e da vida, como registram hoje notícias e comentários em vários sites de jornalismo e blogs de ecologia ou de cidadania, como o Folha Verde News, também em posts com críticas ao Governo no Facebook, entre os twitteiros e em toda a rede social de internautas, não somente no Brasil, que ainda têm mais liberdade de informação que a grande mídia.
Dilma prejudica a sua imagem e compromete a ecologia optando pelo lado dos lobbistas, ruralistas etc. |
Fontes: www.estadao.com.br
www.ecodebate.com.br
http://folhaverdenews.blogspot.com
A Presidente Dilma Rousseff aproveitou uma reunião com os integrantes do Fórum do Clima, no Palácio do Planalto, para avisar de vez aos grupos ambientalistas que lutam contra a construção de usinas hidrelétricas na Amazônia que o governo não mudará seu projeto de aumento "desenvolvimentista" da oferta de energia da região. A afirma...ção da Presidente hoje em Brasília foi captada também pelo blog Folha Verde News. Em tom irado ela chegou a dizer que as pessoas, entidades, ecologistas e cientistas contrários à construção das megahidrelétricas estão fora da realidade: o Governo é que precisa se aliar à Nação, descobrir o Desenvolvimento Sustentável e as energias mais avançadas como a Eólica e a Solar antes que caia no ridículo internacional de vez, além de evitar ser co-responsável pela destruição da última ecologia do Brasil na história da violência do Século 21
ResponderExcluirA Presidente Dilma Rousseff na reunião com os integrantes do Fórum do Clima em Brasília avisou aos cientistas e ecologistas que lutam contra a construção de megausinas hidrelétricas na Amazônia que o Governo não mudará seu projeto desenvolvimentista (a qualquer custo). A representante do setor ambientalista no fórum Sílvia Alcânt...ara vê retrocessos na área ambiental com mais desmatamentos e falta de ação, a mensagem dela chegou a sites como o Uol e a blogs como o Folha Verde News: "Às vésperas da Rio+20, grande parte das conquistas da comunidade brasileira na área socioambiental desde a Constituição de 1988, pode ser perdida, e isso seguramente será amplamente denunciado na Cúpula dos Povos". Ela cobrou o veto presidencial ao texto da reforma do Código Florestal e investimentos em tecnologias mais avançadas para gerar energia sem destruir o que resta da ecologia do país da natureza (ou...cada vez mais desnatureza). Dilma Rousseff mal assessorada, mal informada, o sucesso político dela na economia, poderá ser neutralizado pelo colapso ambiental: todo planeta de olho no Brasil. Acorda, cara Dilma e...paz na Páscoa, escreveu no Facebook o ecologista Padinha.
ResponderExcluirA falta de bom senso e a opção pelo desenvolvimentismo a qualquer preço por parte do governo federal do Brasil tem ligação direta com um aumento do potencial de desastres ambientais, como enchentes por exemplo, ou com doenças da população ligadas ao meio ambiente, como a poluição da água por agrotóxicos no meio rural e do ar, pelos combustíveis ultrapassados nas grandes e médias cidades do país da natureza, ou melhor, desnatureza.
ResponderExcluirUrge o Governo implantar medidas objetivas para um Desenvolvimento Sustentável no país, o que equilibrará a proteção da ecologia com o avanço da economia, como propugnam cientistas, ecologistas, também o Ministério Público, atento às leis ambientais, bem como, por bom senso, a própria população guiada pelas lideranças socioambientais, respeitadas por suas posições em toda a Terra. E dentro do Brasil, consideradas, fantasiosas, como querem fazer ver os lobbies dos agrotóxicos e dos megaempreendimentos, que nada têm a ver com o interesse da Nação.
ResponderExcluirAssim como quaisquer pessoas do povo, nas ruas, nosso blog tambbém tem elogiado algumas das propostas ou projetos governamentais de Dilma Rousseff (como a baixa dos juros e o fomento da indústria ou do comércio, o enriquecimento dos mais pobres etc.): porém, a questão ecológica está muito mal resolvida pelo atual Governo e os efeitos desta gestão antiambientalista poderá levar a um descrédito de toda ação da Presidente e a um colapso do equilíbrio do meio ambiente, a partir do Brasil, em todo o planeta.
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