Jesus no filme de Matthew sintetiza idéias do movimento Ocupar Walt Street |
Embora o filme não tenha sido exibido comercialmente, está chamando muita atenção dos interessados em cinema e em cultura, como analisa também o jornalista ambiental Randáu Marques, que nos enviou a notícia sobre esta polêmica produção independente norteamericana. O site do filme traz a seguinte mensagem em sua sinopse: “Sua revolução implicava em uma mudança dramática na forma como as pessoas pensavam. O pensamento progressista e liberal de Jesus se espalhou por todo o Império dominante. Sem exército e sem armas, Ele levou as pessoas a uma nova direção e uma forma mais humana de pensar, com sua filosofia de amor e perdão. Estas são as ideias defendidas neste exato momento pelos protestos em Nova York e por milhares de norte-americano através dos Estados Unidos”.
Falando sobre o curta, Modine explica: “Embora o título seja propositadamente provocativo, é importante às pessoas entenderem que o filme não é um ataque a Jesus ou à fé cristã e nem mesmo uma apologia ao comunismo. Trata-se de um filme com uma mensagem muito positiva, de responsabilidade e de esperança”.
Durante uma entrevista, no lançamento do curta-metragem na semana passada, Modine foi mais longe: “O movimento Ocupar Wall Street não tem uma só voz, um líder. Essa é uma extraordinária demonstração de liberdade civil e de democracia. Mas acho que se houvesse um homem barbudo, de pés descalços falando sobre paz, liberdade, amor e virasse a mesa dos especuladores de Wall Street acabou ele seria crucificado pela mídia. O prefeito exigiria sua prisão. Alguns meios de comunicação iriam incitar o ódio contra ele e declará-lo uma ameaça para o capitalismo”...
Vindo de uma família muito religiosa, o diretor e ator com visão ecológica e da cultura da vida explica porque os ensinamentos de Jesus o motivaram: “Estou preocupado com os eventos que ocorrem em todo o mundo. A população chegou aos 7 bilhões. Existe muita fome no mundo. Há escassez de água potável. A poluição ameaça o meio-ambiente. Vemos os dos resíduos nucleares. Mudanças climáticas em todo o mundo… Há tanta confusão, culpa e falta de responsabilidade no mundo de hoje. Muitas guerras e assassinatos usam como justificativa o nome de Deus. Não foi isso o que Jesus ensinou”
O trailer do filme, curiosamente para nós do Brasil, que não valorizamos o ex-Bispo de Recife, inicia com a declaração do teólogo brasileiro Dom Elder Câmara: “Se eu dou comida aos pobres, eles me chamam de santo. Se eu pergunto por que os pobres não têm comida, eles me chamam de comunista”.
Mais informações sobre o filme no site www.jesuswasacommiefilm.com
Fontes: Reuters
http://folhaverdenews.blogspot.com
Falando sobre o curta, Modine explica: “Embora o título seja propositadamente provocativo, é importante às pessoas entenderem que o filme não é um ataque a Jesus ou à fé cristã e nem mesmo uma apologia ao comunismo. Trata-se de um filme com uma mensagem muito positiva, de responsabilidade e de esperança”.
Durante uma entrevista, no lançamento do curta-metragem na semana passada, Modine foi mais longe: “O movimento Ocupar Wall Street não tem uma só voz, um líder. Essa é uma extraordinária demonstração de liberdade civil e de democracia. Mas acho que se houvesse um homem barbudo, de pés descalços falando sobre paz, liberdade, amor e virasse a mesa dos especuladores de Wall Street acabou ele seria crucificado pela mídia. O prefeito exigiria sua prisão. Alguns meios de comunicação iriam incitar o ódio contra ele e declará-lo uma ameaça para o capitalismo”...
Vindo de uma família muito religiosa, o diretor e ator com visão ecológica e da cultura da vida explica porque os ensinamentos de Jesus o motivaram: “Estou preocupado com os eventos que ocorrem em todo o mundo. A população chegou aos 7 bilhões. Existe muita fome no mundo. Há escassez de água potável. A poluição ameaça o meio-ambiente. Vemos os dos resíduos nucleares. Mudanças climáticas em todo o mundo… Há tanta confusão, culpa e falta de responsabilidade no mundo de hoje. Muitas guerras e assassinatos usam como justificativa o nome de Deus. Não foi isso o que Jesus ensinou”
O trailer do filme, curiosamente para nós do Brasil, que não valorizamos o ex-Bispo de Recife, inicia com a declaração do teólogo brasileiro Dom Elder Câmara: “Se eu dou comida aos pobres, eles me chamam de santo. Se eu pergunto por que os pobres não têm comida, eles me chamam de comunista”.
Mais informações sobre o filme no site www.jesuswasacommiefilm.com
Fontes: Reuters
http://folhaverdenews.blogspot.com
Realmente, a provocação cultural feita pelo ator e ecologista norteamericano, o veterano e muito talentoso ator Matthew Modine, que se revela agora também diretor de filmes, esta controvérsia mexe com a própria estrutura das sociedades de consumo na realidade globalizada de hoje em dia no planeta.
ResponderExcluirO atual sistema econômico globalizado talvez não seja exatamente mais o capitalismo e na atual sociedade de consumo, que se espalhou por todos os cantos da Terra, desde a queda do Muro de Berlim, o comunismo ou o capitalismo de estado também se deteriorou, hoje não existe a dicotomia da Guerra Fria entre direita e esquerda. Porém, sobrevive na estrutura da realidade os problemas sociais, econômicos e humanitários que também estão no conteúdo das idéias de Jesus. Este foi o gancho para Matthew Modine realizar o seu polêmico filme de 15 minutos, que está agitando muito mais do que a maioria dos longas-metragens...
ResponderExcluirA porocoação inteligente, a polêmica sadia e o quetionamento da realidade ou dos valores atuais ou tradicionais, tudo isso valoriza demais esta produção independente do cinema dos Estados Unidos, sinalizando caminhos alternativos para a produção cultural da atualidade.
ResponderExcluirSó por questionar os problemas econômicos e a injustiça social da sociedade de consumo, o curta-metragem de Matthew Modine é precioso, levantando uma discussão que precisa ser feita pela população ou pelo menos por aqueles que estão em busca de mudanças ou de avanços na realidade da vida atual.
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