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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

BRASIL, DESLIGUE A MOTOSSERA (PEDIDO DO GREENPEACE)


Enquanto Senadores debatem o Código Florestal índices de desmatamento voltam a subir 
Através de Rodrigo Baleia, recebemos a seguinte mensagem do Greenpeace, que está fazendo esta comunicação dentro do movimento socioambientalista por um Código Florestal que resepita as leis ambientais, o bom-senso e não a loucura ruralista, propondo equilíbrio entre um crescimento da economia rural brasileira mas em harmonia com a preservação da última ecologia do Brasil, conforme comentou Padinha, o editor do blog Folha Verde News, ao receber e encaminhar para publicação esta mensagem de grande valor para a luta pelo desenvolvimento sustentável, a criação do futuro da Nação... e da vida.

Recursos naturais são a maior riqueza brasileira ameaçada pelo Código Florestal ruralista

Campanha do Greenpeace foi levada também à ponte do Rio Negro na Amazônia ontem
Aparentemente mais preocupada com obras de infraestrutura (que em geral também causam desmatamento) do que com a conservação das florestas, a presidente Dilma Rousseff tem se mantido ausente do debate sobre o futuro do patrimônio florestal brasileiro. Mas não deixou de marcar presença ontem na inauguração da ponte que atravessa o Rio Negro, ligando os municípios de Manaus e Iranduba, no Amazonas. O Greenpeace também estava lá, para chamar a Presidente a agir antes que seja tarde. Durante a manifestação, foi inflado um balão com a mensagem que a organização vem repetindo desde que a proposta de mudanças na legislação ambiental entrou na pauta dos parlamentares: “Senado, desliga essa motosserra”. Em sua campanha eleitoral, a presidente fez promessas de vetar qualquer dispositivo legal que possibilite mais desmatamentos. Além disso, o Brasil também se comprometeu mundialmente com a redução nas emissões de gases do efeito estufa, principalmente combatendo o desmatamento na Amazônia --feito que rendeu ao país um papel de destaque internacional na questão climática.
“O projeto de lei coloca em risco, de forma irresponsável, a credibilidade do país. Está na hora de a presidente e seus líderes de governo agirem de forma clara, tomando para si as rédeas desse debate e demonstrando ao Congresso que um retrocesso na legislação florestal não será tolerado”, diz Tatiana Carvalho, da Campanha Amazônia do Greenpeace.
Às vésperas de sediar a Conferência Mundial da ONU Rio+20, os olhos do mundo estão voltados para o Brasil, e o país está atento às decisões da presidente e de seus parlamentares. Mesmo antes de ser votada, a proposta de alterações no Código, que contém promessas de anistia e de estímulo à devastação, já fez estragos e foi sentida nas últimas medições de desmatamento feitas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O monitoramento já indica que a queda do desmatamento, um importante legado do governo Lula, está sendo revertida. Neste ano, os índices de degradação florestal voltaram a crescer. Baseado nos dados do Inpe, o Greenpeace calcula que esse aumento na destruição pode chegar a até 15% com relação ao ano passado.
Durante um comício em Belo Horizonte, no dia 23 de outubro de 2010, Dilma havia dito que era a favor de uma política de desmatamento zero. “O Brasil pode expandir sua produção agrícola sem desmatar”, afirmou. Uma vez na presidência, ela silenciou diante da tramitação do novo Código, que saiu da Câmara com um conteúdo ao contrário do que a então canditada tinha prometido.
O debate agora corre no Senado. Dilma segue calada, a despeito do alerta do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), da USP (Universidade de São Paulo) e da Universidade de Brasília (UnB). Para estas renomadas instituições, o projeto do novo Código é um estímulo à devastação florestal. Mal se sabe sobre a posição do governo em relação às mudanças previstas. “Com esse comportamento, a presidente está condenando as florestas à motosserra e manchando a sua história política”, diz Tatiana Carvalho, do Greenpeace. 

Fontes:  www.greenpeace.org
           http://folhaverdenews.blogspot.com

3 comentários:

  1. Simultaneamente à luta do movimento socioambiental com o Comitê das Florestas, liderado por Marina Silva, variados ecologistas, estudantes, cientistas e técnicos têm advertido autoridades governamentais e em especial, o Senado, onde se concentra agora a discussão final sobre o Código Florestal. Ebtre as advertências, o Greenpeace.

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  2. A campanha do Greenpeace tem muita credibilidade, no Brasil e em todos os países, já que é isenta de interesses políticos, imediatos, oportunistas, sendo a voz em defesa da ecologia, fator nº 1 para exista a chance de criação do futuro em cada nação e na Terra. No caso de nosso país, projetos como megausinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares - além do conteúdo ruralista do Código Florestal - podem acabar com a nossa chance de futuro, pois os recursos naturais são a maior riqueza do Brasil.

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  3. Esperamos que alguém ligado ao PT leia esta matéria e transmita à Presidente Dilma o risco que a imagem política dela está correndo, mesmo porque em sua campanha ela falou em manter um cuidado ambiental na hora de aprovar o novo Código Florestal.

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