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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO CHEGA A NÍVEL MÁXIMO

Esta situação é um alerta para cientistas também sobre qualidade de vida na América do Sul

O buraco na camada de ozônio no hemisfério sul chegou a seu nível máximo anual desde 12 setembro, ao alcançar 16 milhões de quilômetros quadrados, o 9º maior dos últimos 20 anos. As informações são da Nasa (agência espacial americana) e da Noaa (Administração Atmosférica e Oceânica dos EUA). A camada de ozônio protege a vida terrestre ao bloquear os raios solares ultravioleta e sua redução adquire especial importância nesta época do ano, quando o hemisfério sul começa a ficar mais quente.

Pesquisas da Nasa e da Noa avançaram a prospecção do problema ambiental...

...que afeta muito nossa região da América do Sul a partir da Antártida

Pesquisadores da Unesp de Bauru participam dos estudos e das análises do problema gravíssimo
A Nasa e a Noaa utilizam instrumentos terrestres e de medição atmosférica aérea a bordo de globos e satélites para monitorar o buraco de ozônio no polo Sul, os níveis globais da camada de ozônio na estratosfera e as substâncias químicas artificiais que contribuem para a diminuição do ozônio. "As temperaturas mais frias na estratosfera causaram neste ano um buraco de ozônio maior que a média", disse Paul Newman, cientista-chefe do Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa: "Embora fosse relativamente grande, a área do buraco de ozônio neste ano estava dentro da categoria que esperávamos, dado que os níveis químicos de origem humana persistem na atmosfera".
O diretor da divisão de Observação Mundial da Noaa, James Butler, afirmou que o consumo dessas substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco devido à ação internacional e até ao crescimento em todos os países da consciência sobre o valor da ecologia, mas ainda há grandes quantidades desses produtos químicos causando danos, cada vez maiores, pois também são cumulativos. A maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.
A Noaa esteve monitorando o esgotamento do ozônio no mundo todo, incluindo o polo Sul, de várias perspectivas, utilizando globos atmosféricos durante 24 anos para recolher os perfis detalhados dos níveis de ozônio, assim como com instrumentos terrestres e do espaço. O repórter e ecologista Padinha, daqui do blog Folha Verde News, já havia feito anteriormente matérias com pesquisadores da Unesp de Bauru, que se dedicam a pesquisas sobre este problema e agora novamente está contatado para colher e divulgar informações sobre a camada de ozônio, fundamental para a vida também por aqui nesta região da Terra.

Fontes: EFE
              folha.com
              http://folhaverdenews.blogspot.com

3 comentários:

  1. Este problema afeta não somente a estabilidade do meio ambiente, que se mostra cada vez com maior desequilíbrio, também em função, em parte, do buraco na camada de ozônio: os efeitos afetam também a saúde humana.

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  2. O primeiro passo é a consciência ecológica, o segundo a ação internacional dos governos e também de cada pessoa, no seu dia a dia.

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  3. A questão do buraco da camada de ozônio, em especial na biosfera da América do Sul, precisa ser tema de prioridade também da Rio+20, o evento mundial de meio ambiente a acontecer no ano que vem no Rio de Janeiro. O Brasil e os outros países precisam tomar medidas e ampliar o alcance do alarme que os cientistas estão fazendo mais uma vez, mesmo porque, aumentou a gravidade deste problema.

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