Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) realizaram este mês aquela que pode ser a última vistoria antes de uma possível emissão de licença que autoriza a instalação definitiva das obras de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará. Segundo o presidente do Ibama, Curt Trennepohl, uma vistoria "mais ampla" foi feita entre os dias 12 e 14 de maio e o órgão agora aguarda o parecer dos técnicos que examinaram a região. Ele preferiu não citar uma data para uma eventual emissão da licença definitiva da obra, contestada por cientistas, ecologistas, lideranças religiosas e indígenas, também pelo Ministério Público e até por economistas, levando em conta as características de vazão do Rio Xingu a megausina poderá perder até 80% da energia programada para ser gerada.
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| Uma megausina como projeta a Norte Elétrica deverá desequilibrar.... |
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| ...toda a ecologia do meio ambiente na Amazônia em torno do Xingu |
No final de abril, o governo brasileiro enviou uma resposta secreta à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), sobre pedidos de suspensão do projeto. O documento, que não teve o teor revelado, foi enviado após a CIDH ter pedido a suspensão da usina para a realização de consulta e estudos de impacto ambiental a comunidades indígenas. O Governo chegara antes a chamar de "precipitadas e injustificáveis" as solicitações para que o projeto da megahidrelétrica fosse suspenso. Depois da intervenção da OEA não se manifestou publicamente, aumentando o temor de que o empreendimento poderá ser iniciado "de repente".
Nesta terça-feira, o presidente do Ibama em um tom também meio que misterioso ou indefinido afirmou que o documento produzido após a vistoria da semana passada será "o último relatório, isso se forem satisfeitas as condições" para o prosseguimento da obra.
Fontes: Reuters
Terra
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Enquanto todas as atenções da mídia, dos ecologistas, dos parlamentares, dos cientístas, do MP e de todo o país está voltada para as discussões das mudanças ruralistas no Código Florestal, este outro problema de gravidade está sendo concebido meio assim que em sigilo a dano do Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, do Brasil.
ResponderExcluirNão caberia à Bancada Verde pedir uma liminar suspendendo a construção até que a população tenha mais informações sobre o megaempreendimento e a garantia de que o interesse socioambiental e econômico do país será atendido em Belo Monte? ..
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