Estas duas críticas a Marina Silva equivalem a um elogio

Enquanto um reclama que ela atua no Congresso, outra diz que ela só fala com a população

Parece um jogo orquestrado: de manhã, no blog de Luiz Nassif, Rosângela Bittar do jornal Valor, fala que Marina Silva está quieta demais, não atua nos assuntos do Congresso, só se preocupa com as questões internas do PV com tantos assuntos ambientais em pauta etc. e tal. De tarde, dando entrevista na Agrishow (evento do agronegócio em Ribeirão Preto), Wagner Rossi, ministro da Agricultura ataca por outro lado, criticando Marina por ela estar atuando demais na Câmara Federal (nesta questão do Código Florestal) mesmo não sendo deputada nem senadora mais etc. e tal. É ou não é uma orquestração contra a imagem e a força indiscutível da líder nacional do PV? Ela pode não ter nenhum cargo mas tem algo que a maioria dos políticos não tem, ética e compromisso com a população em especial na causa do Desenvolvimento Sustentável, ela que além de liderar (tambpem sem cargo nenhum na executiva) os Verdes, hoje é uma das ecologistas mais atuantes do Brasil. Não poderia (e nem ficou) fora dessa luta pelo adiamento do Código Florestal, ajudando a uma primeira e pequena conquista no rigue amnbientalistas versus ruralistas, mesmo que este adiamento ainda seja menor do que o necessário.
"Mais importante até do que isso é que Marina e todos nós do PV estamos conseguindo influir no conteúdo das mudanças do Código Florestal", comentou por telefone Maurício Brusadin, da executiva nacional e presidente do PV-SP: "Temos que continuar avançando em defesa do ecodesenvolvimento".



Uma guerreira do PV e do ecodesenvolvimento














Aqui um trecho da crítica de Rossi ( vindo de quem vem, isso vale por um elogio...)

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, criticou hoje a interferência da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva nas discussões do projeto que altera o Código Florestal brasileiro. "Não é razoável que, separado de todo o trabalho feito, toda a discussão, alguém se arvore como a mãe da natureza, querendo impor situações especiais", disse o ministro, ao ser indagado sobre a posição de Marina. "Ela pode entrar no debate, que é aberto à comunidade, mas ela não pode cobrar; não venham com cobranças indevidas", completou Rossi, durante a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). Rossi garantiu que o projeto relatado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB), cuja votação seria realizada ontem mas foi adiada por falta de consenso, "irá a voto na próxima terça-feira". Para o ministro, "até lá dá para conseguir o mínimo de consenso". De acordo com ele, há pontos do projeto de Rebelo, ambos relativos à recomposição de vegetação em pequenas propriedades, que ainda impedem um acordo e colocam em lados opostos ambientalistas e ruralistas. O ministro da Agricultura deixou claro que há divergências internas no Governo e no PT neste assunto, afirmou que tem sua posição pessoal sobre o tema, mas que será solidário e defenderá a posição governamental, se ela houver, na próxima terça-feira. "Sou solidário ao governo, posso ser vencido, mas não sou desleal e defendo a posição do Governo", disse a grandes produtores rurais em Ribeirão, claro que a maior parte deles, ruralistas...

Aqui, o comentário feito à jornalista pela crítica feita à Marina (e ao PV)

Na realidade, este tipo de crítica, cara Rosângela Bittar, é que está defasado no tempo, sou testemunha que desde que terminou a campanha eleitoral, Marina Silva vem lutando pelas leis ambientais e pelo bom senso nas questões de maior urgência no meio ambiente do país (como Código Florestal, Belo Monte e as megausinas hidrelétrica, termelétricas, nucleares). A questão interna do PV é algo paralelo ou até simultâneo, mas também uma batalha necessária, para avançar o PV como instrumento político da cidadania, para ajudar o avanço do Brasil, via o Desenvolvimento Sustentável. Como um humilde ecologista e fundador do PV, não vejo esta situação da mesma forma que você, jornalista Rosângela Bittar (Valor): a ecologista Marina tem se desdobrado (e até se multiplicado) para manter as lutas ambientais e participar tanto da questão interna do PV como das questões maiores da Nação como líder nacional que ela é do ecodesenvolvimento. (Antônio de Pádua, ecologista Padinha)

Fontes: Yahoo
             http://www.advivo.com.br/
             brasilianas.org
             http://folhaverdenews.blogspot.com/